domingo, 3 de maio de 2015

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feiraA Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pretende imunizar cerca de 170 mil pessoenses durante a campanha de vacinação contra a gripe, que começa nesta segunda-feira (4), em todas as unidades de saúde da Capital, e segue até o dia 22 de maio.  Serão vacinadas pessoas a partir dos 60 anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, crianças na faixa etária de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

 “A nossa meta é atingir 80% da população de cada grupo alvo desta campanha, o que representa 168.032 pessoas. Ações como esta têm contribuído na redução da mortalidade em indivíduos portadores de doenças crônicas, como doença cardiovascular,Acidente Vascular Cerebral (AVC), doenças renais, diabetes, pneumonias, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), dentre outras”, explicou a coordenadora de imunização da SMS, Chiara Dantas.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que a influenza acomete de 5% a 15% da população, causando entre três e cinco milhões de casos graves e até 500 mil mortes todos os anos, em todo o mundo.

A doença pode ser causada pelos vírus Influenza A, B e C. “Os vírus A e B apresentam maior importância clínica, estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio das cepas B. A vacinação contra influenza mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações. Atualmente, as vacinas utilizadas contêm antígenos contra três cepas de influenza: A(H1N1), A(H3N2) e B. Estas cepas são escolhidas a cada ano visando prevenir a doença causada por cepas que circularão na temporada seguinte”, complementou Chiara Dantas.

Contraindicações – A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Precauções – Em doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação, até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

Dia ‘D’ – “Teremos um dia de mobilização nacional que será dia 9. Neste dia teremos em torno de 130 postos de vacinação entre fixos e móveis. Todas as unidades de saúde da família (USF) abrirão de 8h às 17h”, relatou a coordenadora.

Os postos móveis do Dia ‘D’estarão espalhados por toda a cidade e funcionarão no Atacadão (BR 230), Carrefour (Bancários e BR 230), Centro do Idoso do Altiplano, Extra Hipermercado (Avenida Epitácio Pessoa), Hiper Bom Preço (BR 230), Mag Shopping, Pão de Açúcar (Avenida Epitácio Pessoa), Shopping Manaíra, Shopping Mangabeira, Shopping Sul, Shopping Tambiá e Supermercado Bompreço (Avenida João Machado).

Profissionais de Saúde – Os trabalhadores de hospitais públicos e privados da Capital serão vacinados no próprio ambiente detrabalho. “Formamos equipes de vacinação para realizar esta ação. Fazemos essa parceria para facilitar o acesso da vacinação aos profissionais da saúde, já que este é um grupo de risco importante e que não deve adoecer, pois sua ausência compromete os serviços de saúde”, disse Chiara Dantas.

Categoria de risco clínico – Confira abaixo a relação das doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, que compõem o público alvo da campanha, de acordo com o Ministério da Saúde.

Para ser imunizada a pessoa, que se enquadrar em alguma destas categorias, deve apresentar receita médica.

 


 
Categoria de risco clínicoIndicações
Doença respiratória crônicaAsma em uso de corticóide inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave),
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Bronquiectasia,
Fibrose Cística,
Doenças Intersticiais do pulmão,
Displasia broncopulmonar,
Hipertensão arterial Pulmonar,
Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade
Doença cardíaca crônicaDoença cardíaca congênita,
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade
Doença cardíaca isquêmica,
Insuficiência cardíaca.
Doença renal crônicaDoença renal nos estágios 3,4 e 5,
Síndrome nefrótica,
Paciente em diálise.
Doença hepática crônicaAtresia biliar,
Hepatites crônicas,
Cirrose.
Doença neurológica crônicaCondições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica,
Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares,
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular,
Deficiência neurológica grave.
DiabetesDiabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
ImunossupressãoImunodeficiência congênita ou adquirida
Imunossupressão por doenças ou medicamentos
Obesos 
TrissomiasSindrome de down

Assessoria

Inscrições em concurso do MPPB começam nesta segunda-feira

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Começa nesta segunda-feira (4) o prazo de inscrições para o concurso público do Ministério Público da Paraíba. A taxa de inscrição para os cargos de nível superior é de R$ 100 e, para os de nível médio, R$ 85. O prazo se encerra dia 3 de junho. As provas do concurso serão aplicadas em João Pessoa em 19 de julho.
Ao todo, são ofertadas 105 vagas – para cargos de nível superior e nível médio - para o Quadro de Serviços Auxiliares. O edital também prevê cadastro de reserva. Os vencimentos variam de R$ 3.341,29 a R$ 4.940,25. Veja aqui o edital.
As 13 vagas de nível superior são para os cargos de Analista de Sistemas (Desenvolvedor, Administrador de Redes e Administrador de Banco de Dados) e de Analista Ministerial (Auditor de Contas Públicas, Medicina e Odontologia). Para nível médio, são ofertadas 92 vagas para o cargo de Técnico Ministerial (Suporte, Web Designer, Diligências e Apoio Administrativo e sem especialidade).
O edital foi publicado na íntegra no Diário Oficial Eletrônico (DOE) do Ministério Público da Paraíba. No documento, constam conteúdo programático das provas, detalhamento de vagas, normas do concurso, o cronograma, entre outras informações. A organização do concurso ficará sob responsabilidade da Fundação Carlos Chagas, sediada em São Paulo.´
As vagas do concurso estão distribuídas por região, mas o certame abrirá inscrição para todo o estado, de modo que será formada uma única lista de aprovados, de acordo com cada cargo. Isso significa dizer que o candidato não poderá escolher, no momento da inscrição, a região para a qual fará a prova. Com a vigência do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), antes da nomeação de qualquer aprovado em concurso público, a instituição deve abrir concurso de remoção interna.
Assim, após o concurso de remoção, os aprovados serão nomeados para as vagas remanescentes, dentro das regiões já previstas no Anexo IV do PCCR, podendo escolher, de acordo com a classificação final, o local de trabalho, dentre os disponibilizados pela administração superior do MPPB.
G1Pb

Incêndio atinge prédio do Ministério da Defesa, em Brasília


Um incêndio atingiu o sétimo andar do prédio do Ministério da Defesa, em Brasília, no início da noite deste domingo. Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que houve um curto-circuito no ar-condicionado. Ninguém se feriu.

A corporação disse que recebeu diversos telefonemas informando que havia muita fumaça e chamas no andar. Segundo o Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciade), duas viaturas dos bombeiros foram destacadas para a ocorrência.

O fogo teve início pouco depois das 19h e destruiu uma sala equipamentos do sétimo andar. A fumaça se espalhou pelos corredores. As chamas foram controladas pouco antes das 20h.


Sala do sétimo andar do prédio do Ministério da Defesa destruída após incêndio (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Sala do sétimo andar do prédio do Ministério da Defesa destruída após incêndio
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

G1

Brasileiro se arrepende de ter revertido pena de morte para prisão perpétua

A poucos quilômetros do litoral da Flórida, tudo o que o brasileiro Osvaldo Almeida vê pela janela são grades e arames farpados. Foi em uma sala da prisão da cidade de Century que ele falou com a equipe do Fantástico, depois de um mês de negociações com as autoridades. “Já paguei”, ele afirma.
O brasileiro tem 41 anos e está preso há 21. Ele foi condenado à pena de morte depois de cometer três assassinatos, todos na região de Fort Lauderdale, perto de Miami, nos anos 1990. Uma história que o fantástico mostrou 18 anos atrás.
Em outubro de 1993, ele matou a prostituta Marilyn Leath. Uma semana depois, assassinou com tiros outra prostituta, Chequita Kahn. A última vítima foi Frank Ingargiola, gerente de um bar que se negou a vender bebida para Osvaldo.
Fantástico: Por que você cometeu esses crimes?
Osvaldo: Eu era uma pessoa muito diferente nessa época, eu não tinha Deus na minha vida. É realmente difícil explicar isso. Até eu mesmo não entendo.
Fantástico: Você se arrepende?
Osvaldo: Sim.
O arrependimento não sensibilizou a Justiça americana nem a família das vítimas. Na época, a viúva do gerente disse que, sim, Osvaldo merecia a pena de morte. Nem ele discordava. “Eu mereço a pena de morte pelos meus crimes”, disse, à época.
De lá para cá, muita coisa mudou. Osvaldo foi transferido de prisão várias vezes, já não usa o uniforme laranja dos condenados à morte. É que ele recorreu da sentença e conseguiu o que parecia impossível: reverter a pena para prisão perpétua.
Fantástico: Naquela época, foi como uma vitória para você?
Osvaldo: É o que eu pensei naquela época.
Na decisão que mudou a sentença, o juiz disse que a polícia cometeu erros que podem ter influenciado no julgamento. Escapar da execução é o sonho de 3.019 detentos que hoje espera no corredor da morte nos Estados Unidos. Mas 15 anos depois de apelar e sair da lista de condenados à morte, Osvaldo se arrependeu. “Eu pensei que a prisão ia ser melhor, vida é melhor que morte, mas eu não sabia como ia ser a vida na prisão. Não tem nada para fazer. Aqui é exercício, assistir televisão e ler”, ele diz.
Fantástico: Entre ser morto e passar o resto da vida na prisão, o que você prefere?
Osvaldo: Ser morto, ser executado.
A defensora pública Katherine Puzoni, que tem clientes no corredor da morte, diz que nunca ouviu um caso como o de Osvaldo. Ela acha que não é legalmente possível a Justiça fazer o que o brasileiro quer.
No máximo, ele pode apelar à Suprema Corte federal pela liberdade e pedir clemência ao governador, mas a defensora pública diz que é muito difícil o brasileiro acabar sendo solto.
Osvaldo teve uma vida confusa. Nasceu em Boston, filho de uma brasileira e de um português. Aos 5 anos, depois que os pais se separaram, foi morar no Recife com o pai. Aos 12, voltou para os Estados Unidos, levado pela mãe, e virou cozinheiro.
Em entrevista ao Fantástico, em 1997, Severina Gamboa tentou explicar assim os crimes cometidos pelo filho: “Ele foi abusado sexualmente pelo irmão da madrasta”.
Hoje, a cabeleireira aposentada mora perto de Orlando. Ela só quis dar entrevista por telefone.
Fantástico: A senhora acha que algum dia ele pode conseguir a liberdade?
Severina: Meu filho, só se Deus fizer um milagre.
Fantástico: Ele disse que prefere morrer a passar o resto da vida na cadeia. A senhora, como mãe, o que acha disso?
Severina: Eu ainda não disse a ele que concordo, mas no fundo, no fundo do meu coração, eu concordo, porque eu não quero ver ele nesse sofrimento.
Dezoito anos atrás, Osvaldo teria sido executado na cadeira elétrica. Hoje em dia, nos 32 estados americanos que têm a pena de morte, o método mais comum é a injeção letal.
“Eu sou humano, acho que eu ia sentir um pouquinho de medo disso, eu prefiro sofrer temporariamente uma dor física sabendo que vou estar com Deus, no céu”, diz Osvaldo.
Mesmo tendo matado três pessoas? “Sim, porque eu não sou mais essa pessoa no meu coração”, ele afirma.
Hoje, Osvaldo tem todo o tempo do mundo. E, para ele, o tempo é o maior inimigo.
Fantástico: Você consegue se imaginar daqui a 10,20,30 anos ou você prefere não pensar?
Osvaldo: Eu prefiro não pensar.

G1