segunda-feira, 6 de abril de 2015

Escolas municipais reabrem com poucos alunos em João Pessoa

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Mais de 90% das escolas da Rede Municipal de Ensino abriram as portas nesta segunda-feira (6) para receber os alunos, segundo informou a Prefeitura de João Pessoa, mas como em algumas, os alunos não compareceram, as aulas ainda não foram retomadas. De acordo com a nota da prefeitura, 72 das 95 unidades já funcionavam regularmente na manhã desta segunda. A greve na Rede Municipal de Ensino começou no dia 16 de março, e de acordo com funcionários, uma assembleia dos professores será realizada nesta terça-feira (7) e na quarta-feira (6) as aulas serão retomadas.
Na Escola Leônidas Santiago, no bairro do Rangel os professores voltaram às salas de aula, embora nem todos os alunos tenham comparecido. "Os professores vieram praticamente 100%, mas faltaram alunos, acredito que a partir de amanhã já deve está se normalizando", disse a vice diretora da unidade de ensino.
“Nossos profissionais já estão voltando para as unidades de ensino. A escola está aberta e de braços abertos. Pedimos aos pais que procurem a direção da escola para entenderem a dinâmica desse retorno”, disse a secretária de Educação e Cultura de João Pessoa, Edilma Ferreira da Costa.

A escola José Novais, localizada no Bairro dos Novais, por exemplo, possui 285 alunos matriculados no Ensino Fundamental I e todos os alunos do turno da manhã já estavam em sala de aula nesta segunda-feira, de acordo com a Prefeitura.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem-JP), Daniel de Assis, muitas escolas abriram hoje para que os professores possam ter uma conversa com os alunos e com os pais e pedir apoio ao movimento.

“Somente amanhã a gente pode ter um panorama real para saber se tem escola aberta ou não”, declarou. Ele ainda explicou que a assessoria jurídica do sindicato encaminhou para a Justiça, na tarde desta segunda-feira (6), um recurso questionando a decisão monocrática que decretou a ilegalidade da greve da categoria no dia 30 de março.

Instituto Nacional de Meteorologia abre concurso; salário de até R$ 11.993,69


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicou novo edital de concurso com 242 vagas de níveis médio e superior. Deste total, 17 são reservadas a candidatos com deficiência e 45 para negros. Os salários variam entre R$ 3.045,83 e R$ 11.993,69. A Consulplan é a banca organizadora.

Em nível superior, os cargos oferecidos são de pesquisador (nas especialidades de meteorologia, estatística, hidrologia, ciência da computação, sensoriamento remoto e agronomia), analista (nas especialidades de meteorologia, telecomunicações, estatístico, jornalismo, publicidade, administração, advocacia, contabilidade e economia), e tecnologista (nas especialidades de meteorologia, tecnologia da informação e engenharia).

Candidatos com nível médio podem tentar os postos de assistente em ciência e tecnologia (nas especialidades de auxiliar de meteorologia, assistente TI, técnico em contabilidade e técnico administrativo) ou técnico (nas especialidades de meteorologia, informática, laboratório, eletrônica e operacional).

O certame conta com prova objetiva e discursiva, a última apenas para candidatos a cargos de nível superior. Os exames estão previstos para aplicação em 21 de junho. As inscrições já estão abertas e seguem até 23 de abril, pelo site da banca. As taxas de participação são de R$ 22,50 (nível médio) e R$ 45 (nível superior).

As vagas são para lotação em Brasília, Manaus, Belém, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Cuiabá e Goiânia. O concurso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.



Diário de Pernambuco

UFCG convoca 718 candidatos na última chamada do SiSU 2015.1

UFCG convoca 718 candidatos na última chamada do SiSU 2015.1
A Universidade Federal de  Campina Grande (UFCG) divulgou nesta segunda, dia 06, a  5ª e última chamada da Lista de Espera do Sistema de Seleção Unificada (SiSU 2015.1). Foram convocados 718 candidatos.
Confira lista.
cadastramento dos candidatos convocados acontece nos dias 09 e 10 de abril nas coordenações dos cursos para os quais os candidatos foram aprovados. O horário de atendimento será das 08h às 11h30 e das 14h às 17h.
No ato do cadastramento serão exigidos: certificado de conclusão do ensino médio (2º grau) ou curso equivalente, ou diploma de graduação em curso superior, devidamente assinado pelo candidato e pela escola; identidade, CPF, título de eleitor para os brasileiros maiores de 18 anos, com comprovante de presença na última eleição (1º e ou 2º turno da eleição de 2012), prova de quitação com o serviço militar, para os brasileiros do sexo masculino e maiores de 18 anos, certidão de nascimento ou de casamento, e comprovante de residência.
O cadastramento é obrigatório e o não comparecimento ao ato de cadastramento ou a não apresentação da documentação exigida implica na perda do direito à vaga.
A matricula em disciplinas acontece no ato do cadastramento.
Acesse editais da Lista de Espera e de Cadastramento.

Assessoria

Morre americana de 116 anos, a pessoa mais velha do mundo

Gertrude Weaver, a pessoa mais velha do mundo, moreu nesta segunda-feira (6) aos 116 anos (Foto: AP Photo/Danny Johnston, File)

Gertrude Weaver queria que Obama fosse à sua festa de 117 anos. 
Ela se tornou pessoa mais velha do mundo há cinco dias.








Gertrude Weaver, uma mulher de 116 anos do estado de Arkansas, morreu nesta segunda-feira (6), informam emissoras de TV locais. Weaver faleceu cinco dias depois de se tornar a pessoa mais velha do mundo, com a morte de uma japonesa de 117 anos.

Um familiar confirmou a morte de Weaver por complicações de pneumonia a uma repórter da afiliada da Fox no Arkansas. A afiliada local da ABC e o jornal "Camden News" também reportam sua morte.

Weaver tinha o desejo de que o presidente Barack Obama fosse à sua festa de aniversário de 177 anos, no próximo 4 de julho, de acordo com a agência Associated Press.
Gertrude, que disse que o segredo para a longevidade era tratar as pessoas com gentileza, conseguiu gozar de alguns momentos de notoriedade global e se divertiu ao ler notícias sobre como havia se tornado a pessoa mais velha do planeta, disse Kathy Langley, diretora do centro de reabilitação em que Gertrude estava internada, na cidade de Camden.
“Ela certamente se divertiu”, disse Langley. “Estamos devastados por perdê-la.”
Gertrude nasceu em 4 de julho de 1898, de acordo com o Grupo de Pesquisa em Gerontologia, entidade responsável por validar as idades das pessoas mais velhas do mundo. Existem apenas outras três pessoas vivas com registros de nascimento que comprovam terem nascido antes de 1900, de acordo com o grupo.
G1

Lei que regula política nacional de Cultura será lançada na quarta

Lei que regula política nacional de Cultura será lançada na quarta

O lançamento da Lei Cultura Viva e da regulamentação da Política Nacional de Cultura Viva será realizado na próxima quarta-feira (8), em Brasília, com a presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira, e de gestores estaduais e municipais de cultura, parlamentares, representantes da sociedade civil e representantes de diversas expressões artísticas e culturais do Brasil.
Os Pontos de Cultura agora têm legislação própria, a Lei Cultura Viva. São mais de 4 mil Pontos presentes em cerca de mil municípios de 26 estados brasileiros, que reúnem em suas ações cerca de 8 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Em julho de 2014, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei Cultura Viva, que transformou o então Programa Cultura Viva e sua ação estruturante mais conhecida, os Pontos de Cultura, na Política Nacional de Cultura Viva, simplificando e desburocratizando os processos de prestação de contas e o repasse de recursos para as organizações da sociedade civil.
Entre os principais beneficiários e protagonistas do Cultura Viva estão a juventude e os grupos tradicionais. A política alcança a produção cultural que vem das periferias e do interior do Brasil, passando da cultura digital aos povos indígenas. Os Pontos também se tornaram referência de política cultural fora do Brasil, tendo sido adotados em vários países da América Latina, como Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Costa Rica.
A Lei Cultura Viva foi o resultado de um intenso processo de escuta e participação social, que envolveu os Pontos de Cultura, parlamentares, gestores estaduais e municipais, universidades e órgãos de controle. Foram propostos dois novos instrumentos de gestão da política, uma reivindicação histórica dos Pontos: a autodeclaração, por meio do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura, e o Termo de Compromisso Cultural (TCC).
A autodeclaração dos Pontos de Cultura vai permitir o reconhecimento, o mapeamento e a certificação de entidades e coletivos culturais que queiram se tornar Pontos de Cultura. Já o Termo de Compromisso Cultural (TCC) será um novo instrumento de parceria entre o Estado e os Pontos que receberão recursos, mais simplificado e adequado à realidade dos agentes culturais.
Serviço:Lançamento da Lei Cultura Viva - Encontro de RedesData: 8 de abrilHorário: 16h30Local: Sala Funarte Cássia EllerEixo Monumental, Setor de Divulgação Cultural - lote 2, Brasília.

MinC


Redução da maioridade penal segue na contramão mundial

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Redução da maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos, cuja admissibilidade foi aprovada na última terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, colocaria o Brasil na contramão daquilo que é praticado no mundo.
Além de ser pequeno o contingente de países que adotam idade menor a 18 anos como definição legal de adulto (análise ONU sobre 57 nações identificou essa realidade em apenas 17% deles), movimentos recentes atuam em direção oposta.
O Japão, por exemplo, que classifica a delinquência juvenil a partir dos 14 anos, elevou recentemente a maioridade penal para 21 anos. Movimento semelhante vem sendo debatido na Inglaterra, onde a responsabilidade começa aos 10 anos, a prisão é admitida aos 15, mas a idade legal do adulto só é alcançada aos 21. Entre os ingleses, o debate atual busca aumentar a faixa etária inicial.
A aprovação do tema no Legislativo brasileiro ainda está longe de ser definitiva. Como próximo passo, uma comissão especial será criada na Câmara para análise do conteúdo da proposta e de 46 emendas já apresentadas. A votação de terça-feira, no entanto, representa um dos passos mais marcantes em 22 anos de tramitação do projeto.
Maioridade penal no mundo 
A análise da maioridade penal no mundo coloca a idade de 18 anos como a praticada por grande parte das nações. Conforme a pesquisa "Crime Trends", realizada pela ONU, essa é a regra, por exemplo, em países do Mercosul (como Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai), da Europa (entre eles, França, Honduras e Noruega) e na China.

Algumas nações europeias utilizam sistemas mistos, nos quais a responsabilidade penal de adultos inicia aos 18, mas só é completa aos 21. É o caso, por exemplo, de Alemanha, Espanha, Grécia, Itália e Inglaterra.
Na outra ponta, os Estados Unidos adotam a maioridade penal cujas regras variam entre jovens de 12 a 16 anos. Conforme o estado norte-americano, adolescentes podem até ser condenados à prisão perpétua ou morte. O país não ratificou a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.
Outros casos de maioridade penal inferior à praticada no Brasil aparecem no Canadá (com critérios diferentes para jovens entre 14 e 18 anos), Rússia (entre 14 e 16) e Turquia (15 anos).
Entidades criticam 
Após a votação na Câmara, entidades de magistrados especializados na infância e juventude se manifestaram contra o projeto. À Agência Câmara, o presidente da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (ABRAMINJ), Renato Rodovalho Scussel, afirmou que o clamor por mais segurança pública não será resolvido pela adoção da medida.

Já a presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP), Maria Roseli Guiessmann, que também integra a  Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), considerou o avanço da proposta como um retrocesso, em um ato que engana a sociedade e retira direitos consagrados dos jovens.
Em seu site, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional) manifestou contrariedade à decisão, baseando-se em dados que atestariam a medida como inócua. A entidade cita levantamento do Conselho Nacional de Justiça, que identificou que 47% dos internos em centros de reabilitação têm entre 16 a 17 anos e que 42% têm de 14 a 15 anos. "Os crimes que eles cometem são praticamente do mesmo tipo. Portanto, apenas baixar a idade penal para 16 anos não resolverá completamente o problema", destaca em nota.
Especialistas divergem 
Apesar do posicionamento convergente das entidades, o tema não desfruta de consenso entre juristas.

O doutor em Ciências Jurídicas Têndeles Barros, professor da Universidade Estadual de Roraima e professor de Direto Penal e Processo Penal no Centro Universitário Estácio-Atual da Amazônia, avalia que seria "inocência" acreditar que criminosos entre 16 e 18 anos não possuem discernimento de seus atos. Ele alega ainda que os adolescentes de hoje, que podem votar, casar, constituir empresa e cujo acesso à tecnologia é facilitado, estão mais bem preparados para entender a natureza dos crimes.
Para Barros, a punição exemplar de menores serviria de alerta para outros jovens e, com isso, reduziria a participação dos adolescentes em ações criminosas, com o que concorda o advogado criminalista Euro Bento Maciel Filho, do escritório Euro Filho Advogados Associados.
Euro Filho entende, contudo, que isso se daria em um momento inicial, mas que não perduraria em razão da demora do Estado para aplicar as sanções. Nesse cenário, então, os antigos "menores" estariam motivos a retornar às práticas delitivas, defende o advogado.
Ele também acredita que, se adolescentes de 16 ou 17 anos são hoje os que mais se envolvem nas práticas delitivas, com a mudança, aqueles com idades entre 13 e 15 anos passariam a ser usados pelas quadrilhas criminosas. "A redução da maioridade penal irá criar uma nova categoria de delinquentes, qual seja, o 'bandido mirim' ou 'fraldinha'", opina.
Para o advogado, se faz prioritária uma alteração radical no sistema carcerário, que vise propiciar um tratamento digno ao preso. Ele considera que, ao serem trancafiados em cadeias comuns, tendo contato com infratores já experientes, os menores jamais voltarão ao saudável convívio social e irão se perder na criminalidade. "Nossas cadeias irão se tornar 'ninhos' de criminosos, na exata medida em que adolescentes serão facilmente corrompidos pela criminalidade organizada", avalia.
Têndeles Barros revela o mesmo entendimento, enfatizando a necessidade de discussão do tema com cautela e responsabilidade. "Não podemos simplesmente jogar esses adolescentes infratores dentro desses depósitos de gente, que chamam de penitenciárias ou cadeias. Deve-se construir espaços de recuperação, com escola e trabalho específicos para os adolescentes que cometeram crimes hediondos, onde possam serem preparados para voltar a vivem como cidadãos de bem", pontua.
Na análise do professor, contudo, apenas as atuais medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não são suficientes para corrigir o adolescente infrator. Sua efetitividade, considera ele, só se dá casos de adolescentes que cometem leves infrações penais ou quando primários e pertencentes a um ambiente sem violência ou injustiça social.
Euro Filho avalia que a efetiva solução do problema está, justamente, na alteração do ECA. Ele defende que as medidas socioeducativas possam ser aplicadas de forma proporcional não só ao ato infracional praticado, como também à sua gravidade, tornando o instrumento mais rigoroso na punição aos menores infratores, sobretudo, os reincidentes.

Terra

Cliente compra sapato da Arezzo, mas encontra marca da Via Uno

Cliente compra sapato da Arezzo, mas encontra marca da Via Uno (Foto: Reprodução/Cynthia Cabral/|Facebook)
Uma cliente da Arezzo descobriu um carimbo da concorrente Via Uno dentro de uma sandália da marca e publicou um desabafo indignado no Facebook.
Segundo a consumidora, a descoberta foi feita após a palmilha do sapato se descolar. "Fiz uso apenas duas vezes da sandália e a mesma descolou a palmilha. Até aí tudo certo, pois isso pode acontecer sem nenhum problema. Porém, o fato é que, ao levantar a palmilha para colar, vi que havia embaixo da marca Arezzo a marca de uma outra loja", postou a cliente, que afirma ter feito a compra em um shopping no Recife.
"Fiquei extremamente indignada e me sentir mais do que lesada por se tratar de marcas com valores bem diferentes", acrescentou.
O caso repercutiu nas redes socais. Por volta das 19h desta segunda (6), o post já tinha mais de 70 mil compartilhamentos.
Em sua página no Fazebook, a Arezzo respondeu a indagações de outros clientes e informou que já entrou em contato com a consumidora. "O produto é Arezzo; o que ocorreu foi que durante a produção desse modelo, um componente – que é, originalmente, um recorte de couro liso, usado como camada extra de proteção entre a pregação do salto e a palmilha - continha a carimbação de outra marca, o que acabou gerando a relação equivocada. A Arezzo reafirma seu compromisso com a qualidade de seus produtos, bem como o respeito às demais empresas e marcas do setor calçadista, e está trabalhando para solucionar a questão", escreveu a marca.
Procurada pelo G1, a Arezzo não deu explicações sobre a razão de ter sido usado um recorte de couro com carimbação de outra marca.
empresa divulgou apenas o seguinte comunicado: "A Arezzo informa que identificou, e já trabalha para corrigir, o equívoco na produção de um de seus modelos.  A companhia lamenta o ocorrido, está revendo processos internos para eliminar eventuais novas falhas e reafirma o compromisso com a autenticidade de seus produtos".
O G1 procurou a Via Uno, mas não localizou representantes da empresa para comentar o caso.

Juiz do caso Eike devolve R$ 599 mil que teria desviado, diz TRF

Juiz Flavio Roberto de Souza, afastado do caso Eike/GNews (Foto: Reprodução GloboNews)
O juiz Flávio Roberto de Souza, afastado do caso Eike Batista e da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, devolveu R$ 599 mil referentes ao dinheiro que teria sido desviado de um traficante espanhol. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6), pelo Tribunal Regional Federal.
O dinheiro, que originalmente estava em euros e dólares, foi convertido para moeda nacional e representa parte da quantia que sumiu de dentro do TRF, crime pelo qual o magistrado foi denunciado.
Denúncia
A Procuradoria Regional da República da 2ª Região (Rio de Janeiro) informou nesta segunda que ofereceu denúncia à Justiça contra o juiz, que cuidava do processo que apura fraude financeira do empresário Eike Batista.
O Ministério Público Federal (MPF) o acusa por dois processos de peculato (desvio de bens públicos por servidor), dois de falsidade ideológica e por extraviar e inutilizar documentos em atos processuais vinculados à Operação Monte Perdido. Segundo os procuradores, o magistrado teria enganado o Banco Central para desviar dinheiro.
Com base em dois inquéritos (judicial e policial), os procuradores regionais Flávio Paixão e José Augusto Vagos dizem no texto da denúncia que o juiz cometeu falsidade ideológica ao proferir decisões que lhe permitiram desviar recursos públicos em duas situações ligadas à Monte Perdido. Na primeira, desviou R$ 290,5 mil depositados na Caixa à disposição da Justiça. Parte do valor foi usado na compra de um veículo Land Rover Discovery.
Ele também teria cometido peculato e falsidade ideológica para se apropriar, em 5 de fevereiro, de US$ 105,6 mil e 108,1 mil euros, apreendido de um traficante internacional, em parte usados na compra de um apartamento na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
A Procuradoria ainda denunciou o juiz pelo crime de extravio e inutilização de documentos. Segundo a denúncia, em janeiro, ele destruiu os autos do processo sobre a alienação antecipada de bens relativos à operação. No entendimento do MPF, seu intuito foi facilitar a ocultação e a impunidade dos desvios de valores, pois várias decisões falsas que fez inserir no sistema Apolo – usado na Justiça Federal – contém alusão a documentos que nunca existiram.
Caso o magistrado seja condenado por todas as acusações, sem levar em consideração possíveis variáveis e atenuantes, Flávio Roberto de Souza pode receber pena de 38 anos de prisão.
G1

Com dados dos EUA, Bovespa atinge maior patamar desde novembro

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O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, avançou 1,16%, a 53.737 pontos. Veja cotação. O índice não atingia patamar tão alto desde 28 de novembro, quando fechou a 54.664 pontos.
Por volta do horário de fechamento, as ações do Itaú e do Bradesco subiam 1,88% e 0,68%, respectivamente. Já os papéis da Petrobras caíam perto de 0,20%, e os da Vale subiam quase 1%.
Os mercados globais reagiram nesta segunda-feira aos dados do mercado de trabalho dos EUA divulgados na Sexta-feira da Paixão. Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, foram criadas 126 mil novas vagas em março, cerca de metade do esperado, na menor abertura de vagas registrada desde dezembro de 2013.
Os números mais fracos sugerem que o Federal Reserve (o BC dos EUA) pode demorar mais para elevar a taxa básica de juros dos EUA, o que favorece o investimento em outros países e a baixa na cotação do dólar frente a outras moedas.
Na quinta-feira, a Bovespa fechou em alta de 1,53%, aos 53.123 pontos – o patamar mais alto desde o fim de novembro. Em 2015, o índice acumula alta de 6,32%. Na semana, alta é de 6,13%.
Dólar
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (6), pela quinta sessão seguida. O mercado reagiu no primeiro dia de negócios após a divulgação de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos indicar dados mais fracos que o esperado.

A moeda norte-americana caiu 0,22%, a R$ 3,1223 na venda, após cair 1,36% na sessão anterior e acumular queda de 3,43% na semana passada.

G1