quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Brasil fica em 56º lugar em ranking mundial dos melhores países para idosos

O Brasil está em 56º lugar no ranking dos melhores países no mundo para os idosos viverem. O dado é do levantamento anual Global AgeWatch Index 2015, feito pela organização HelpAge International em parceria com a Universidade de Southampton, nos Estados Unidos. Segundo o estudo, o melhor país no mundo para os idosos é a Suíça, seguido pela Noruega, Suécia e Canadá. Já o pior país do mundo para os idosos viverem é o Afeganistão.
O estudo avaliou o bem-estar social e econômico dos idosos em 96 países, levando em conta critérios como renda, saúde, educação, emprego e ambiente favorável. No ano passado, o Brasil tinha ficado em 58º lugar.
O setor em que o Brasil foi melhor avaliado foi o da garantia de renda entre os idosos: 81,9% dos 23,5 milhões de idosos no Brasil recebem pensão ou outra forma de assistência social, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse quesito, o Brasil ficou em 13º entre os 96 países avaliados pela pesquisa.
Por outro lado, ao avaliar se o país tem um ambiente favorável para os idosos, o estudo colocou o Brasil em 87º lugar no ranking. Um dos fatores que levou o país a ser mal avaliado nesse aspecto foi o número de denúncias sobre abuso de idosos, que chegou a 21.178 em 2014 segundo a Secretaria de Direitos Humanos do país.
analfabetos, segundo uma pesquisa do IBGE.
América Latina
Entre os países da América Latina, o Brasil está atrás do Panamá (20º), Chile (21º), Uruguai (27º), Costa Rica (28º), Argentina (31º), México (33º), Colômbia (36º), Equador (44º), Peru (48º), El Salvador (54º) e Bolívia (55º).
Para o pesquisador Asghar Zaidi, da Universidade de Southampton, o indicador é vital para entender como é a vida das pessoas mais velhas nos países ao redor do mundo. "Ele nos permite comparar não apenas sua renda e saúde, mas também se os ambientes são amistosos aos idosos. O Index também mostrou que vários países ainda têm falta de estatísticas sobre isosos e gostaríamos de vê-los no relatório no futuro."
Maior expectativa de vida
O Japão é o país onde os idosos de 60 anos têm a maior expectativa de vida. Ao chegarem aos 60 anos de idade, os japoneses ainda têm, em média, mais 26 anos de vida pela frente. No Brasil, idosos têm mais 21 anos de vida em média quando chegam aos 60. Esta também é a média mundial.
A comparação do ranking atual com o de anos anteriores revela que tem aumentado a desigualdade da qualidade de vida dos idosos em diferentes países. A diferença entre a maior e a menor expectativa de vida aos 60 anos era de 5,7 anos em 1990 e passou a ser de 7,3 anos em 2012.
Globo.com

Em greve, professores da UFPB fazem assembleia nesta quarta-feira

Em greve, professores da UFPB fazem assembleia nesta quarta-feiraOs professores da UFPB, em greve desde o dia 28 de maio, voltam a se reunir em rodada de assembleias nesta quarta-feira (10/6). Em pauta estão informes, avaliação da greve e encaminhamentos. Pela manhã, serão realizadas assembleias nos campi I (João Pessoa) e III (Bananeiras). À tarde, a reunião será no campus II, no município de Areia.
A assembleia de João Pessoa reúne também os professores dos campi IV (Litoral Norte) e V (CTDR, em Mangabeira), além dos docentes da unidade do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) de Santa Rita. Ela será realizada no Auditório da Reitoria, a partir de 9h. No caso de Bananeiras e Areia, a assembleia acontecerá nas sedes das subsecretarias da Adufpb (Sindicato dos Professores da UFPB).
Na última quinta-feira (03), os professores federais participaram de uma reunião no Ministério da Educação. O secretário de Educação Superior do MEC mais uma vez reconheceu os cortes no orçamento da pasta, mas disse que os problemas nas instituições federais de ensino são pontuais.
Durante a reunião, os representantes dos docentes federais, em greve há mais de três meses, reafirmaram a disposição em negociar com o MEC e cobraram respostas efetivas do ministério ao documento encaminhado no dia 31 de agosto, no qual os docentes pontuam as questões emergenciais para avançar as negociações em busca de uma solução para o impasse.
O secretário da Sesu/MEC disse só ter tomado conhecimento do documento nesta quinta-feira (3), mas apresentou alguns posicionamentos do Ministério a respeito das questões levadas pelos professores. E essas questões serão discutidas nesta Assembleia de hoje.

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MP sequestra bens de empresários suspeitos de desviar recursos públicos

MP sequestra bens de empresários suspeitos de desviar recursos públicos O Ministério Público da Paraíba está deflagrando a "Operação Ajuste" na manhã desta quarta-feira (09) com o objetivo de sequestrar R$ 2 milhões em bens que estão em nome de dois empresários, de empresas potiguares e de um ex-presidente do Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba S/A (Lifesa). A operação está sendo executada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
Os alvos da operação fariam parte de um esquema de desvio de recursos públicos do Lifesa. A denominação de 'Operação Ajuste' faz uma referência ao "ajuste" nas contas dos investigados, das empresas e do Lifesa, que deu origem às investigações.
Os mandados de apreensão e sequestro estão sendo cumpridos em João Pessoa, na Paraíba, em Recife, Pernambuco, e nas cidades de Caraúbas, Parnamirim e Natal, no Rio Grande do Norte.
Entre os bens alvos de sequestro estão recursos financeiros em contas bancárias dos investigados, carros de luxo, a exemplo de BMW e Hilux's, além de vários apartamentos e residências localizadas na orla de João Pessoa e em bairros nobres de Natal, Parnamirim e Recife. Os recursos alvo de sequestro ficarão à disposição da Justiça e, com o cumprimento das buscas, os promotores de Justiça do Gaeco buscam aprofundar as investigações, identificando e tipificando a atuação de cada um dos integrantes do grupo, sendo essa a primeira etapa da operação.
De acordo com as investigações do Ministério Público, o grupo teria celebrado um convênio para a reestruturação do Lifesa junto à Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep) de mais de R$ 3,4 milhões, mas os valores não foram aplicados. Depois disso, os suspeitos (entre eles um ex-presidente do Lifesa) teriam simulado, durante o ano de 2012, a realização de um empréstimo entre o Lifesa e uma empresa; e depois feito transferências indevidas de dinheiro. De uma única vez, segundo o Ministério Público, teria sido transferido um montante de R$ 1,6 milhão; valor que não teria sido devolvido ao poder público.
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Catadora de latinhas acha R$ 3,2 mil em meia e devolve a feirantes no DF


Mulher que encontrou dinheiro dentro de meia segura carrinho de latinhas  (Foto: Isabella Formiga/G1)A aposentada Tereza Silva, de 61 anos, procurava por verduras descartadas em uma feira em Samambaia, no Distrito Federal, que pudessem ser reaproveitadas quando encontrou uma caixa de papelão com uma bíblia, uma agenda, uma carteira e uma meia com dinheiro. A catadora de latinhas conta que, assim que chegou em casa, se sentou à mesa de jantar e contou a cédulas: R$ 3,2 mil.
“Estava reciclando as verduras, procurando algo que servisse para eu comer, fazer adubo para as minhas plantas [...] quando eu encontrei os pertences dos outros”, diz. “Encontrei a bíblia, encontrei a agenda, encontrei a carteira cheia de documentos, e por último, uma meia, que peguei e estava com um pacote duro. O que é isso? Abri e vi que era dinheiro”, diz.“Contei e recontei. Eram R$ 3.280. Meu Deus.”
Tereza diz que, embora enfrente dificuldades financeiras, em momento algum cogitou guardar o dinheiro para si. A aposentada sobrevive com um salário mínimo pago pelo governo para manter a filha de 34 anos, que é portadora de necessidades especiais. Com a quantia, ela paga as contas de casa e alimenta dois netos e duas filhas. Para complementar a renda, ela recolhe latinhas e materiais recicláveis. 
“Quando abri a meia e vi que era dinheiro, pensei: ‘tenho que achar o dono”, afirma. “Não quero. O que é dos outros é dos outros. Meu é o que eu adquiro com o meu suor. O que é dos outros não me serve.”
Donos da caixa de papelão, a feirante Valdeliz Basílio, de 44 anos, e o marido, Joaquim Basílio, de 54, se deram conta que haviam perdido o dinheiro pouco antes de encerrar o dia na feira. “Na hora que terminou as coisas ela [mulher] foi pegar a sacola não achou. O dinheiro estava em uma sacola, dentro de uma caixa com os restos de verduras ‘machucadas’, para não irem para o lixo”, diz.
“Ela [mulher] ficou triste, começou a chorar, desesperada, sem graça porque não achava mais. Olhou todas as caixas e não viu. Era todo o dinheiro dela. Mas como estava com a palavra de Deus, ela se tranquilizou. Ela tinha esperança.”
Joaquim conta que, uma semana antes de perder o dinheiro, encontrou um celular avaliado em R$ 1 mil e procurou o dono para devolver. Por isso, também acreditava que a pessoa que achou o dinheiro dele o procuraria.
O agricultor, que costumava plantar verduras na chácara em que vive, no Gama, para revendê-las na feira, diz que deixou de trabalhar após um câncer no intestino. Por conta disso, ele a a mulher passaram a comprar os produtos para revendê-los aos domingos na feira. “Por causa da situação da cirurgia, plantamos pouco. Às vezes tem muita fruta, banana, aí a gente vende. Mas por causa do câncer, paralisei”, diz.
Busca e entrega
Tereza diz que primeira coisa que fez foi procurar nos documentos da carteira algum contato que levasse até os donos do dinheiro. Por meio de uma conta de uma operadora de celular, localizou um endereço. O casal não morava no local,  mas o ocupante do imóvel tinha o contato dos feirantes.
Precavida, Tereza disse que, quando foi atendida pelo homem, informou apenas que havia encontrado a bíblia e a carteira. “Ele me perguntou se não tinha também uma meia com dinheiro, R$ 4 mil. E eu falei: ‘Não era R$ 4 mil. Contei seu dinheiro, e era R$ 3.280. Quero que vocês venham pegar agora. Sou humilde, mas não quero nada dos outros.”
Na mesma noite, os feirantes foram encontrar Tereza, em Samambaia. Joaquim disse que se sensibilizou ao chegar na casa da aposentada. O imóvel não tem portas e é feito de alvenaria recoberto por cimento. Emocionado, deu parte do dinheiro recuperado à idosa.
“Na feira tem muitas pessoas que pegam restos de verdura, aquelas verduras com pequenos defeitos, para se alimentar, e a dona Teresa é uma delas”, diz. “Se fosse outra pessoa, teríamos perdido tudo. E também o coração [falou]. Se está pegando resto de verdura para comer, Deus tocou no meu coração. [Dei o dinheiro] para ela comprar carne para ela comer [...]. Foi uma boa opção, ela tem uma filha especial, e realmente é muito decadente, muito simples, necessitada.”
Não foi o primeiro encontro de Valdeliz e Tereza. No ano passado, a aposentada se lembra de ter sido consolada pela comerciante na feira. "Eu estava desmontando de chorar porque tinha perdido meu filho", diz a aposentada. "Estava conversando com uma outra mulher e comecei a falar [e chorar]. Ela veio, ficou perto de mim, conversando comigo. Mas a gente nem se conhecia de nome."
No dia seguinte à devolução, o casal levou Tereza e a família à igreja que frequentam. “Chamei para ir à igreja porque pessoas assim, hoje, é raridade”, diz Joaquim. “Talvez esse dinheiro não seja nada para ela, mas a moral dela, a sinceridade dela, é muito mais do que o valor desse dinheiro.”
Questionada sobre o que faria com R$ 3 mil, Tereza diz que ajudaria a filha desempregada a pagar as mensalidades da faculdade, instalaria portas em casa, faria compras de comida, especialmente carne, e compraria roupas para a filha e para ela mesma. Ela também expressou o desejo de ajudar a pagar pela fantasia que a filha vai usar na apresentação de dança da escola.
“Os meus filhos me conhecem, fui brava com eles desde que eram crianças. Foi do jeito que criei, sabem que sou desse jeito. Não quero nada de ninguém. Posso ser fraca em condição financeira, não em caráter. Incentivei eles a estudarem para serem alguém maior do que eu", diz. "O que vem fácil vai fácil."
G1

Inflação do aluguel acumula alta de quase 8% até início de setembro

Resultado de imagem para preços do aluguelUsado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado e tem o maior peso, subiu 0,75% em setembro, depois de ter recuado 0,06% no mesmo período de agosto. Os produtos agropecuários ficaram mais caros (de -0,87% para 0,89%), assim como os industriais (de 0,25% para 0,7%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede os preços no varejo, apresentou taxa de variação de 0,25% no início de setembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,14%.
Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas maiores, com destaque para o grupo vestuário (de -0,88% para -0,18%). Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item calçados masculinas, cuja taxa passou de -1,29% para 1,46%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), também usado no cálculo do IGP-M, mas com o menor peso entre os subindicadores, registrou taxa de variação de 0,09%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,94%.
G1