quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Prova de amor: PM sugere transa com filha menor de amante; veja


Uma conversa amorosa entre um policial militar, lotado no 14º BPM de Sousa, com uma suposta amante agitou as redes sociais na Paraíba, nesta terça-feira (29). Na conversa, vazada em grupos de whatsapp, o PM pede uma prova de amor a mulher, que seria transar com suas filhas, uma de 14 anos e outra de quatro. Para consumar o ato sexual, o PM disse que seria bom dopar a adolescente. Em determinado momento das conversas a mulher parece rejeitar o pedido do militar.
O comando da Polícia Militar local se posicionou em nota sobre o episódio e disse que vai apurar  o caso, que “não se furtara da atribuição das responsabilidades na esfera administrativa militar, caso haja a comprovação probatória do cometimento do crime ou transgressão da natureza militar”.
O nome do PM e da mulher envolvidos no caso não foram divulgados. O caso foi denunciado pela adolescente ao ver a conversa no celular da mãe. Ela gravou o bate-papo, através de um printscreen, repassou o arquivo para uma terceira pessoa não identificada e a conversa se espalhou rapidamente na internet.
printscreen
Subcomandante do 14º BPM divulga nota:
Ao tempo em que cumprimento a todos desse grupo, venho na condição de subcomandante 14 BPM inicialmente lamentar e salientar a posição de resignação do Cmdo diante as noticias desabonadoras que vem sendo veiculadas acerca de um policial militar deste Batalhão. Dizer que antes d tudo temos o dever de sermos imparciais e firmes em relação ao caso. Dizer que o alto comando da corporação esta ciente e não se furtara da atribuição da responsabilidades na esfera administrativa militar caso haja a comprovação probatória do cometimento do crime ou transgressão da natureza militar. Requerer dos homens honrados e de bem que ao nosso lado envergam a farda e c orgulho representam nosso 14 BPM q sejam prudentes nas suas ações e comentários, pois nossa postura enquanto militares não há de ser outra que a de sermos comedidos e temperantes apesar de toda indignação e “revolta”. Por fim me posiciono pela manutenção das boas praticas de bem e d compromisso inegável e incondicional d zelar pela incolumidade das pessoas deixando bem claro q atitudes como esta q esta em foco eh no mínimo abominável d ponto d vista ético cristão e absolutamente n traduz a essência do caráter dos policiais militares d nosso estado q diariamente n se cansam d dar a própria vida    em prol d  pessoas d bem.
Att. ESAÚ DE LUCENA – Cap SCmt do 14 BPM.

MaisPb

Cartaxo alfineta RC: “João Pessoa sorrir, mas a Paraíba chora com a violência”

Ricardo e Cartaxo; o fim de uma aliança que só durou um anoO prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), ironizou, nesta quarta-feira (30), durante entrevista a MaisTV, canal de Vídeo do Portal MaisPB, as declarações do governador Ricardo Coutinho (PSB), que na semana passada disse que a Capital paraibana “precisava de uma gestão que lhe fizesse voltar a sorrir”, e disse que a cidade nunca esteve tão feliz, pois tem um prefeito “humano e trabalhador”.
“João Pessoa nunca esteve tão feliz, por que tem um prefeito humano, trabalhador. A cidade está em paz, tranqüila. Isso é o mais importante. Infelizmente a gente não pode dizer isso do Estado, pois a violência está de Cabedelo a Cajazeiras e era bom que cuidasse um pouco desta questão da segurança que o povo da Paraíba também merece ser feliz”, alfinetou.
Na última quinta-feira (24), Ricardo oficializou o rompimento do PSB com o Cartaxo, alegando que ao trocar o PT pelo PSD o prefeito “traiu” o projeto iniciado às vésperas das eleições estaduais de 2014.
MaisPb

Filha de paraibano é morta com mais de 50 facadas em Brasília

adolencente1__1_27092015Um crime bárbaro foi registrado na ultima quinta-feira (27), na cidade do Gama em Brasilia, quando a jovem Érika Bezerra da Silva, de 14 anos, foi brutalmente assassinada com mais de 50 facadas.
A adolescente é filha de um paraibano, que reside no sítio Redondo, da cidade de Cachoeira dos Índios, Sertão paraibano. O paraibano teve um relacionamento com a mãe da vítima, quando morava em Brasília.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, três suspeitos assumiram a autoria do crime e disseram que ela se negou a fazer sexo com um deles.
No entanto, de acordo com a Polícia Civil, após investigações, a motivação teria sido um furto de calcinhas que a vítima cometeu na casa de um dos autores. Ela estava hospedada há quatro dias no local.
O crime aconteceu em um beco da quadra 25, no Setor Oeste da cidade, por volta das 2h15. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram Érika Bezerra e levaram a vítima esfaqueada ao Hospital Regional do Gama, onde ela não resistiu aos ferimentos.
A equipe da PM prendeu os três suspeitos depois ter encontrado um deles com manchas de sangue pelo corpo, nas proximidades do local. Eles estavam com uma faca, também ensanguentada, que teria sido usada no crime.
Os acusados do crime podem pegar até 20 anos de prisão.
Uma mulher também teria participado do crime, mas está foragida.
MaisPb

Capitais registram um assassinato a cada meia hora no país, revela estudo


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De acordo com o anuário, houve 15.932 mortes decorrentes de crimes violentos intencionais (homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios) nas 27 capitais no ano passado – o que equivale a uma vítima a cada 30 minutos aproximadamente.
Juntas, as capitais registraram uma taxa média de 33 mortes violentas a cada 100 mil habitantes em 2014. Fortaleza (CE) é a que tem o maior índice (77,3) e São Paulo (SP), o menor (11,4).
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), locais com índices iguais ou superiores a 10 são tidos como zonas endêmicas de violência – todas as capitais podem ser incluídas nessa classificação.
A diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, diz que o quadro é bastante preocupante. “Os dados revelam as dificuldades encontradas no enfrentamento da violência letal nos grandes centros urbanos.”
Ela ressalta, no entanto, que há disparidades regionais. “O Brasil tem experiências de sucesso, como São Paulo, que desde o início dos anos 2000 tem apresentado uma redução expressiva das taxas de homicídio, o Rio de Janeiro, com as UPPs, e Pernambuco, por exemplo. Só que essas experiências localizadas acabam anuladas pelo aumento em outras."
"Fortaleza é um exemplo de um quadro muito grave de violência, que infelizmente a gente não tem tido sucesso em enfrentar. A taxa permanece praticamente idêntica ao longo dos anos e elevada”, afirma Samira.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, informa, por meio de nota, que conseguiu parar a curva de crescimento de crimes violentos no estado, como homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, neste ano. A mudança ocorreu devido ao Programa em Defesa da Vida, segundo a secretaria.
"A consolidação do Programa no início de 2015 possibilitou que, no acumulado dos oito primeiros meses deste ano, Fortaleza registre queda [nos crimes violentos] de 19,3%, passando de 1.372 casos, em 2014, para 1.107 em 2015. São 265 óbitos a menos no período", diz a nota. "A queda é resultado da integração entre as forças de segurança [...]; do trabalho das polícias focado nas áreas, horários e dias que apresentam maiores taxas de crimes, com base em análises estatísticas e criminais; dos levantamentos realizados pelas áreas de inteligência; da interiorização de serviços especializados das polícias; entre outras iniciativas."
É a primeira vez que o fórum realiza um levantamento focado nas capitais brasileiras. Os dados foram obtidos por meio de solicitações às secretariais estaduais da Segurança Pública com base na Lei de Acesso à Informação e por meio de cruzamento de informações disponibilizadas pelos órgãos na web.
Homicídios, lesões e latrocínios
Fortaleza aparece no topo do ranking de crimes violentos em razão principalmente do número de homicídios. A cidade tem o maior número absoluto de assassinatos do país (1.930) e, consequentemente, a maior taxa (75 a cada 100 mil).
Já São Luís (MA) é a capital com o maior número absoluto de lesões corporais seguidas de morte (35) e, por isso, detém também a maior taxa (3,3 a cada 100 mil).
Aracaju (SE) aparece na primeira posição com relação aos latrocínios (os roubos seguidos de morte). A cidade tem um índice de 5,3 mortes a cada 100 mil habitantes.
Campo Grande (MS) é a capital com a maior variação na taxa de crimes violentos intencionais de 2013 para 2014: 36,5% de aumento. A cidade, no entanto, ainda possui o quarto menor índice do país.
A Secretaria da Segurança do Maranhão diz que vem trabalhando para diminuir os índices de violência e criminalidade em todo o estado e afirma que "os dados refletem o resultado da falta de investimentos no setor ao longo de anos". "Em apenas nove meses, a atual gestão conseguiu editar medidas que estão garantindo um salto na segurança do estado e que se refletem, com ênfase, na capital. A redução dos crimes em 10% no estado e em 5,9% na Região Metropolitana de São Luís são resultados do caminho correto que a gestão da área vem trilhando."
A pasta diz que concedeu aumento a PMs, que há 1.322 alunos em fase treinamento para atuar como soldados e que a criação de quatro novas superintendências descentralizaram os atendimentos e agilizaram a elucidação de casos.
Já a Secretaria da Segurança de Sergipe diz que houve um equívoco porque os dados enviados para a confecção do relatório foram referentes a todo o estado. "O número correto de latrocínios em 2014 foi 13 (e não 33). O diretor do Centro de Estatística e Análise Criminal (Ceacrin), delegado Gefferson Alvarenga, emitiu um ofício para o fórum retificado os dados e solicitando a devida alteração."
A Secretaria da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul foi procurada pelo G1 para comentar os dados, mas ainda não respondeu.
Gastos com segurança
O anuário mostra que, apesar da crise, os estados têm investido mais em segurança. Foram R$ 67,3 bilhões em 2014 – um aumento de 17% em relação a 2013, quando a despesa com a área chegou a R$ 57,5 bilhões.
Os municípios, somados, também gastaram R$ 3,9 bilhões com segurança no ano passado.
"É preciso ressaltar que foi um ano eleitoral e é natural que os governantes queiram mostrar serviço, mas houve, sim, um aumento expressivo no gasto, inclusive com a crise econômica. Só que não há nenhum estudo que mostre uma correlação direta entre aumento de despesas e redução de crimes contra a vida. E o Brasil é o grande exemplo disso, pois gasta o equivalente ao que Alemanha, França e outros países desenvolvidos gastam com segurança pública, e esse gasto não tem se traduzido em eficiência da política pública, em melhoria”, afirma Samira Bueno.
Os dados mostram exatamente isso: a taxa de mortes a cada 100 mil nas capitais se manteve estável em comparação a 2013 – ano com um número de crimes violentos menor, mas próximo (15.804).
O estado que mais investiu em policiamento, informação e inteligência e em Defesa Civil foi São Paulo: R$ 10,3 bilhões. Já o Acre foi o estado com o maior gasto per capita: R$ 568,88 por habitante.
Apenas três unidades da federação diminuíram a verba destinada à segurança em um ano: Mato Grosso, Piauí e Tocantins. O Piauí é o que tem o menor gasto do Brasil, tanto absoluto (R$ 59 milhões) quanto per capita, de R$ 18,48 – muito abaixo da média nacional (R$ 332,21). “Trata-se de um padrão de gasto muito baixo e que tem apresentado um decréscimo. Neste caso, é claro que a área precisa de mais recursos", afirma a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
"O problema é quando se tem muito e o dinheiro é mal gerido. Mas há também a questão do modelo de segurança pública. Há duas polícias que não têm ciclo completo, que não dialogam no âmbito estadual, que deviam compartilhar informações, mas não o fazem, que não trabalham, em geral, de forma integrada. É um modelo dispendioso", diz Samira.
A União também colocou menos dinheiro no setor no ano passado. Foram R$ 8,1 bilhões – contra R$ 8,3 bilhões em 2013.

Crimes violentos, em 2014
CAPITAL                         TAXA (a cada 100 mil)    
Fortaleza (CE)77,3
Maceió (AL)69,5
São Luís (MA)69,1
Natal (RN)65,9
João Pessoa (PB)61,6
Teresina (PI)53,1
Belém (PA)51,2
Salvador (BA)48,1
Cuiabá (MT)47,4
Aracaju (SE)47,1
Goiânia (GO)46,7
Manaus (AM)41,6
Porto Alegre (RS)40,6
Vitória (ES)38,3
Rio Branco (AC)36,5
Macapá (AP)32,5
Curitiba (PR)32,4
Recife (PE)32,0
Belo Horizonte (MG)30,8
Porto Velho (RO)30,6
Palmas (TO)27,9
Brasília (DF)25,8
Rio de Janeiro (RJ)20,2
Campo Grande (MS)18,9
Boa Vista (RR)17,5
Florianópolis (SC)16,9
São Paulo (SP)11,4

Gl

Termina hoje prazo de entrega da declaração do Imposto Territorial Rural

Termina hoje (30) o prazo para entrega da declaração do Imposto Territorial Rural (ITR). De acordo com o último balanço, 5.052.993 declarações foram entregues até ontem - o que representa 400 mil declarações a menos do que no fim do prazo do ano passado.
O contribuinte deve baixar o Programa Gerador da Declaração (PGD) e, após o preenchimento, encaminhar o documento por meio do aplicativo Receitanet, até as 23h59min59s desta quarta-feira.
De acordo com a Receita Federal, a declaração deve ser apresentada por todos os proprietários de imóveis rurais, exceto imunes e isentos, caso não tenha havido alteração cadastral.  A multa por atraso será de 1% ao mês ou fração sobre o imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50.
No caso de imóvel imune ou isento do ITR, para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, a multa é de R$ 50.

AgênciaBrasil

Demanda por voos no Brasil volta a cair depois de quase 2 anos em alta


aeroportos (Foto: G1)A oferta de assentos pelas companhias aéreas no mês passado subiu 0,4% na mesma base de comparação.
Com o resultado de agosto de 2015, a demanda doméstica encerrou uma sequência de 22 meses consecutivos de crescimento, mas alcançou o seu segundo maior nível para o mês desde o início da série. Já a oferta doméstica completou o décimo segundo mês consecutivo de crescimento, com esta alta de agosto de 2015.
O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em agosto de 2015 chegou a 7,8 milhões - uma queda de 2,4% em relação a agosto de 2014. No período de janeiro a agosto de 2015, a quantidade de passageiros transportados acumulou crescimento de 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A companhia aérea TAM, do grupo Latam, e a Gol tiveram ambas leve queda de 0,9 ponto percentual em sua participação de mercado no período, enquanto a Azul e Avianca Brasil ampliaram suas fatias em 0,8 ponto, de acordo com os dados da Anac.

BC tem prejuízo de quase R$ 120 bilhões no ano com swaps cambiais

Resultado de imagem para banco centralDe forma geral, o BC lucra com estas operações quando o dólar cai e perde quando a cotação da moeda norte-americana sobe.
No acumulado deste ano, também até a última sexta-feira, as perdas da autoridade monetária superaram a barreira dos R$ 100 bilhões e somaram US$ 119,17 bilhões. Os números foram divulgados pela própria instituição nesta quarta-feira (30).
Apesar dos prejuízos gerados pelas intervenções no câmbio, o BC não impediu uma alta do dólar, que, no fim do ano passado, estava em R$ 2,65. Nesta quarta-feira (30), por volta das 13h25, o dólar era cotado por volta de R$ 3,94. Com isso, registrou um aumento de 49,8% neste período.Veja a cotação
Presidente do BC
Na semana retrasada, no Congresso Nacional, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que, por outro lado, a alta do dólar valoriza as reservas internacionais. Esse valor, de acordo com o BC, supera as perdas com os swaps cambiais. Ele também afirmou, na ocasião, que a autoridade monetária "nunca falou em segurar taxa de câmbio". "Falou em segurar volatilidade, permitir que os mercados funcionassem. Hoje temos um mercado de futuros que é bastante líquido. Ali estava a pressão", declarou ele.
Nesta quarta-feira (30), o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, afirmou que as operações de swap têm proposito de oferecer "hedge" (proteção) ao setor privado contra a alta do dólar.
"É uma proteção contra a flutuação do câmbio, que funciona bem em termos de ajuste das contas externas e as operações conferem proteção aos agentes privados. Isso significa que as empresas que têm dívida, compromissos em moeda estrangeira, podem se proteger com o swap. Isso atenua os impactos sobre o setor produtivo sobre a renda, sobre a produção, sobre o emprego, sobre a arrecadação", declarou.
Custo de carregamento das reservas
Mesmo sendo um diferencial para a economia brasileira, em um momento de crise internacional e também interna, as reservas também têm o chamado "custo de captação" e carregamento – valor pago pelo governo para retirar recursos do mercado por meio da emissão de títulos públicos do mercado (operações compromissadas).
Estes valores foram injetados pelo próprio BC na economia ao comprar dólares para as reservas, e,  por terem juros próximos à Selic (atualmente em 14,25% ao ano), têm um custo muito maior do que os juros externos. O custo de captação superou R$ 80 bilhões no primeiro semestre.
Ainda de acordo com o BC, a valorização das reservas, entretanto, não tem impacto no chamado superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública), assim como não tem efeito nodéficit nominal do setor público, mas incorporam o balanço do Banco Central. Os valores são exclusivamente utilizados para abater a dívida pública.
Swaps impactam indicadores fiscais
Por outro lado, os prejuízos da autoridade monetária com os contratos de "swaps cambiais" são incorporados às despesas com juros da dívida pública e ajudam a impulsionar o déficit nominal – que superou 9% do PIB em doze meses até agosto, o maior patamar da série histórica, que começa em novembro de 2002. Esse conceito é acompanhado pelas agências de classificação de risco.
Os contratos de "swap" também ajudam a impulsionar a dívida do setor público. No caso da dívida bruta, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais) – conceito também acompanhado pelas agências de classificação de risco – o endividamento brasileiro subiu em agosto. No fim do mês passado, estava em 65,3% do PIB (R$ 3,74 trilhões) - também o pior resultado da história. Alguns bancos já projetam a dívida bruta em 70% do PIB nos próximos anos.
Selo de país bom pagador
Estes indicadores são avaliados pelas agências de classificação de risco, juntamente com outros índices, ao conceder notas para os países. A equipe econômica trabalha, neste momento, para que a economia brasileira não perca o grau de investimento - um selo de bom pagador - pela segunda agência de classificação de risco.
Recentemente, perdeu o "investment grade" da Standard & Poors e teve de ajustar o orçamento do ano que vem em uma tentativa de reequilibrar as contas públicas e evitar um novo rebaixamento - o que, segundo o presidente do BC deve ser evitado.
Perdendo essa nota, as regras de vários fundos de pensão de outros países impediriam o investimento no Brasil, o que dificultaria a capacidade de o país, e das empresas do setor privado brasileiro, buscarem recursos no exterior – aumentando subsequentemente os juros destas operações.
Para que servem os contratos de swap?
Os swaps cambiais, cujo estoque está em R$ 380 bilhões (patamar do fim de agosto), são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana.
No vencimento deles, o investidor se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor dos contratos e recebe do BC a variação do dólar no mesmo período.
Segundo o BC, os contratos de "swap cambial", que voltaram a ser emitidos em junho de 2013, quando a moeda norte-americana se aproximava de R$ 2,40, visam dar proteção para os agentes ("hedge") que têm dívida em moeda estrangeira e fornecer liquidez para o mercado – evitando também uma volatilidade maior (forte sobe e desce) das cotações no mercado à vista.
Entretanto, analistas observam que, com estas operações, o BC também busca conter uma disparada da moeda norte-americana, o que dificultaria mais o controle da inflação, pois os produtos e insumos importados ficariam mais caros no Brasil.
G1