quinta-feira, 26 de março de 2015

Polícia faz buscas na casa de copiloto de voo que caiu na França

Policial deixa casa do copiloto Andreas Lubitz em Montabaur, na Alemanha, carregando objetos pessoais dele (Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters)


A polícia alemã realizou buscas na casa do copiloto Andreas Lubitz, que, segundo as autoridades francesas, "parece ter derrubado deliberadamente" o avião da Germanwings na última terça-feira (24) nos alpes franceses, e também em outros locais relacionados com o caso.

A polícia saiu da casa dos pais de Andreas, na cidade de Montabaur, com caixas e sacolas com pertences da família, além de um computador. Também foram feitas buscas por quatro horas em um apartamento em Düsseldorf, onde o copiloto morava, de acordo com a imprensa alemã.

Os detetives da polícia procuraram pistas sobre a motivação do copiloto em derrubar o avião de maneira deliberada. As buscas tiveram como foco documentos pessoais, disse o gabinete do procurador em Düsseldorf, de acordo com o "Die Welt".


Segundo a promotoria francesa disse nesta quinta-feira (26), o copiloto do avião da Germanwings assumiu o controle da aeronave enquanto o piloto estava do lado de fora da cabine. "Nenhuma mensagem de socorro ou urgência foi recebida por controladores de tráfego aéreo e nenhuma resposta foi dada a todas as chamadas dos vários controladores de tráfego aéreo", disse o promotor Brice Robin.

Imagens mostram policiais saindo de casa em Montabaur com pertences da família do copiloto da Germanwings (Foto: REUTERS/Ralph Orlowski)

"A interpretação mais plausível para nós é que o copiloto, por uma abstenção voluntária, se recusou a abrir a porta da cabine para o capitão e acionou o botão para perda de altitude." Segundo a autoridade, ele estava respirando normalmente até o momento em que a aeronave bateu nas montanhas.

O copiloto Andreas Lubitz é visto em foto reproduzida de seu perfil no Facebook (Foto: Reuters)Andreas Lubitz, de 28 anos, era alemão. Segundo o jornal "Bild", ele seria de Montabaur, em Rhineland-Palatinate, na Alemanha. Ele não estava em lista de suspeitos de terrorismo, e por enquanto não há base para afirmar que tenha sido um incidente terrorista.

O promotor de Marselha, Brice Robin, afirmou em uma entrevista coletiva que os registros de áudio mostram que o piloto deixou a cabine e que o copiloto se recusou a abrir a porta para a volta do tripulante.

Robin também afirmou que o copiloto acionou o mecanismo de descida do avião de maneira voluntária quando estava sozinho na cabine. Não houve alerta de emergência vindo do avião, segundo o promotor.
Policial faz busca em casa na cidade de Montabaur, de onde era o copiloto Andreas Lubitz (Foto: AFP PHOTO / PATRIK STOLLARZ)
G1

De novo: obrigatoriedade do extintor ABC é prorrogado

De novo: obrigatoriedade do extintor ABC é prorrogado

E a polêmica em torno da obrigatoriedade dos veículos terem que estar equipados com extintores do tipo ABC ganha novo capítulo. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) emitiu uma nota confirmando a informação que foi divulgada recentemente e confirmou a prorrogação do prazo para obrigatoriedade do uso dos extintores ABC. Depois de ser adiado no início do ano, o prazo para exigência do equipamento sofre o segundo adiamento seguido.
nova data para que todos os veículos em circulação no país apresentem os extintores do tipo ABC é o dia 1º de julho. Dessa forma, até a data limite nenhum motorista poderá ser multado por não contar com o dispositivo. A medida, mais uma vez, foi ocasionada pela escassez do produto nas lojas.
Os extintores ABC substituem os BC que são capazes de combater apenas chamas causadas por líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos (bateria, fiação, etc.). Os novos, por sua vez, são eficazes também para eliminar chamas que se propagam por materiais sólidos, como bancos, tapetes, papel e painéis do carro. O mais antigo tem validade de três anos, com direito a uma recarga, enquanto o novo vale por até cinco anos, sem reabastecimento.
Vale salientar que a medida foi anunciada em 2009, tornando obrigatório que todos os carros novos saíssem de fábrica com o extintor ABC. Os modelos mais antigos é que têm de se adequar à nova regra. Conduzir veículo sem equipamento obrigatório é infração grave, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), conforme define o Código de Trânsito Brasileiro.

Click

Unimed JP tem o maior IDSS do Nordeste

Unimed João Pessoa
Unimed João Pessoa tem o melhor Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) entre todas as operadoras de grande porte do Nordeste. O IDSS é o meio utilizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para medir a qualidade das operadoras de planos de saúde. Os dados mais recentes da avaliação, que é anual, foram divulgados em 20 de novembro de 2014 e são referentes a 2013.
Com o índice geral de 0,758, em uma escala que varia de 0 a 1 em cinco faixas de valores, a Unimed João Pessoa ficou na penúltima, que vai de 0,60 a 0,79, no IDSS 2014. Além de ter obtido o melhor desempenho no Nordeste entre as operadoras de grande porte, a Cooperativa ficou acima da média quando a comparação é feita com qualquer plano de saúde, independentemente do porte.
O IDSS da Unimed João Pessoa tem evoluído significativamente nos últimos anos. Em 2007, quando foi avaliada pela primeira vez, a Cooperativa ficou na primeira faixa de valores, com índice de 0,17. Nos últimos anos, entre 2011 e 2013, por exemplo, o índice evoluiu 17,6%. Em 2012 (referência 2011), o IDSS da Cooperativa foi 0,645; em 2013 (referência 2012), a Cooperativa obteve 0,704.
O desempenho da Unimed JP no IDSS 2014 é reflexo de uma série de mudanças na gestão, implementadas pela Diretoria Executiva (Direx) com a finalidade de atender às expectativas dos clientes e dos médicos cooperados. As mudanças têm trazido resultados positivos em várias áreas da Cooperativa.
O diretor financeiro da Unimed JP, Demóstenes Cunha Lima, afirma que o bom desempenho obtido pela Unimed JP na avaliação da ANS é reflexo do trabalhodesenvolvido por toda a gestão, que tem se esforçado para que a Cooperativa cresça e valorize cada vez mais os cooperados. “Nos últimos anos, foram incorporadas novas práticas de gestão na Unimed JP, como a implantação da Governança Corporativa e a elaboração do planejamento estratégico. Isso tem trazido bons resultados, principalmente nos índices econômico-financeiros”, comentou.
Com 43 anos de atuação no segmento de saúde suplementar da Paraíba, a Unimed JP é a maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Atualmente, conta com mais de 140 mil clientes e aproximadamente 1,6 mil médicos cooperados. A rede de atendimento médico-hospitalar é a mais completa da rede privada na Paraíba.

Entenda a avaliação
Os valores do IDSS são atribuídos a cada operadora de acordo com quatro dimensões: Atenção à Saúde, Econômico-Financeiro, Estrutura e Operação e Satisfação dos Beneficiários. As cinco faixas de valores são: 0,00 a 0,19; 0,20 a 0,39; 0,40 a 0,59; 0,60 a 0,79; e 0,80 a 1,00. Em 2014, a Unimed João Pessoa melhorou nas quatro dimensões avaliadas pela ANS.
O IDSS é um dos componentes do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar. Segundo a ANS, é de extrema utilidade para o consumidor que precisa, por exemplo, contratar novos planos ou saber como estão sendo avaliados os serviços da operadora. A agência recomenda à pessoa que for contratar um plano de saúde analisar o índice da operadora para avaliar e até comparar os desempenhos e, com isso, escolher a empresa de melhor qualidade.
O que é avaliado
Veja abaixo o que a ANS considera na avaliação de cada uma das quatro dimensões do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS):
- Atenção à saúde: Avalia a qualidade da atenção, considerando as ações de promoção, prevenção e assistência à saúde prestada aos beneficiários.
- Econômico-financeiro: Acompanha o equilíbrio econômico-financeiro das operadoras sob o ponto de vista das condições de liquidez e solvência, avaliando a capacidade de manter-se em dia com as obrigações financeiras junto aos prestadores para o atendimento com qualidade de forma contínua.
- Estrutura e operação: Verifica as condições da rede de consultórios, hospitais, ambulatórios, laboratórios e centros diagnósticos oferecidos para atendimento aos beneficiários. Além disso, avalia o cumprimento das obrigações técnicas e cadastrais das operadoras junto à ANS.
- Satisfação dos beneficiários: É determinada considerando os resultados do índice de reclamações e da proporção de beneficiários com desistência no primeiro ano de contrato. Também mede a gravidade das infrações à legislação cometidas pela operadora.

MaisPb

Alta do dólar já provoca aumento de preços dos alimentos, diz FGV


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A alta do dólar já contribui para o aumento dos preços dos alimentos tanto produzidos no exterior como internamente. De acordo com Vinícius Botelho, pesquisador associado da área de Economia Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV), são duas razões: aumento de preço dos produtos importados, que são cotados em dólar e, com a subida da taxa de câmbio, se tornam mais caros em reais; e maior rentabilidade no mercado internacional encontrada pelos exportadores brasileiros, fato que influencia no aumento do valor internamente.

"Eles ficam mais caros para conseguir manter a mesma vantagem e equilibrar os preços. Isso faz com que a inflação aqui também fique pressionada, como, por exemplo, é o caso das carnes”, explica Botelho.


Para o especialista, os impactos da desvalorização cambial estão longe do fim, pois alguns dos efeitos demoram a se manifestar nos índices de preço. “Existe uma valorização global do dólar ocorrendo e isso tem uma consequência positiva no preço das commodities, pois com a moeda americana ficando mais forte em relação às demais, o preço das commodities cotadas em dólar cai. Entretanto, o real tem se desvalorizado ainda mais. Então, ainda existirão efeitos substanciais de repasses ao longo do tempo, apesar deles demorarem a se manifestar nos índices de preços”, analisa.
Para ele, a tendência inicial é um aumento dos preços no atacado e, posteriormente, no varejo. “Geralmente leva algum tempo para que aconteça todo esse repasse. A maior parte deve se materializar em, mais ou menos, um ou dois trimestres.”
G1

Colocar os pés no chão ajuda a manter a postura e alinhar a coluna



























Falar no celular, passar roupa, sentar em frente ao computador, assistir TV na poltrona, ir para a academia... O que isso tudo tem em comum? A postura errada. 

Esses movimentos involuntários que fazem parte do nosso dia a dia podem prejudicar a nossa postura com o passar dos tempos. Algumas pessoas que já sentem dores posturais adotam as ‘posturas antálgicas’ – posições que disfarçam as dores, mas que podem acentuar as lordoses, perpetuar hábitos posturais ruins.
Os principais momentos em que deixamos de ficar na postura correta são os que ficamos mais relaxados. De frente para o computador e para a TV são as situações mais comuns. Toda a musculatura da região do pescoço e ombros pode ficar tensionada e assim gerar dores. O que mantem a nossa postura são os pés no chão, alinhamento dos joelhos e quadris.
Quando estamos em pé é comum jogar todo o peso do corpo para um lado só. Entre os exemplos clássicos estão: ficar apenas com um pé totalmente no chão, apoiar os dois braços em um lado da cintura, jogar os ombros pra frente. Essas posturas podem resultar em desvios na coluna. O alongamento pode corrigir esses desvios.
Na academia, a desatenção é a maior vilã. É preciso focar na hora de fazer um exercício e lembrar que os músculos devem trabalhar juntos. Flexionar o joelho é importante para não forçar a coluna.
Já em casa, atenção na hora de passar roupa, lavar louça. Use um objeto alto para apoiar os pés de maneira intercalada. Isso ajuda a manter a coluna ereta. Na hora de limpar a casa, use vassoura e rodo com cabo longo para manter a coluna reta.
G1/BemEstar

Fraude de R$ 19 bilhões contra o Fisco beneficiou 70 empresas, diz PF

Dinheiro encontrado em casa de suspeito de envolvimento com suposta Fraude contra a Receita (Foto: PF/Divulgação)Durante a operação nesta manhã, os agentes apreenderam R$ 1,3 milhão em dinheiro nas casas de suspeitos de envolvimento no esquema .Carros de luxo também foram apreendidos. A fraude ocorria no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o órgão do Ministério da Fazenda responsável por analisar em segunda instância as autuações promovidas pela Receita.
A corregedora-geral do Ministério da Fazenda, Fabiana Lima, afirmou que vai pedir a nulidade das ações onde foram encontradas irregularidades. Em dos casos identificados pela PF, uma multa de R$ 150 milhões aplicada a uma empresa havia sido cancelada.
Pelo menos um dos 216 atuais membros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, órgão do Ministério da Fazenda responsável por analisar em segunda instância as autuações promovidas pelo Fisco, vai ser afastado por suposto envolvimento com ocrime, segundo a Polícia Federal.

O diretor de Combate ao Crime Organizado da PF, Oslain Campos Santana, afirmou considerar a Operação Zelotes "tão grande" quanto a Operação Lava Jato por causa da extensão do prejuízo aos cofres públicos, estimado em R$ 19 bilhões, e a quantidade de envolvidos. "Até agora não foi identificada grandes correlações entre essa operação e a Lava Jato, fora, óbvio, ter processos administrativos", completou.

As investigações começaram em 2013 e consideram processos que tramitam desde 2005. De acordo com a PF, uma organização criminosa manipulava o trâmite dos recursos administrativos que chegavam ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. O objetivodela era anular ou diminuir o valor das multas aplicadas.
Nove ex-conselheiros e um atual estão entre os suspeitos de participar do esquema. O número total de envolvidos está sob sigilo. Ainda segundo a polícia, os servidores repassavam informações privilegiadas para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia nas três unidades da federação. Esses locais usariam os dados para captar novos clientes, diz a polícia. A entidade afirma ainda que há constatação de tráfico de influência.
Dinheiro apreendido
A PF estima cumprir 41 mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e Ceará ao longo do dia. Não há informações sobre prisões. Até as 11h30, policiais haviam apreendido mais de R$ 1,3 milhão em espécie em três locais, além de carros de luxo. Desse valor, R$ 800 mil estavam em um cofre e R$ 312 mil em uma sacola. O recolhimento ocorreu no DF e em SP.

A PF afirmou que já foi comprovado prejuízo de R$ 5,7 bilhões. Os investigados vão responder pelo crime de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção passiva, corrupção ativa, associação criminosa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam 50 anos de prisão.
A ação foi batizada de Operação Zelotes, que significa "falso cuidado" ou "cuidado fingido", de acordo com a Polícia Federal. Além de 180 policiais federais, 60 fiscais da Receita Federal e 3 servidores da Corregedoria Geral do Ministério Fazenda participaram da operação.
G1

Setor automotivo ganha novas regras

Setor automotivo ganha novas regras

O Setor de Veículos Novos e Usados acaba de ganhar mudanças significativas na obrigações em relação as vendas de seus produtos. Saiu no Diário Oficial de hoje (26) uma nova lei sancionada pela Presidente da República Dilam Rousseff, que obriga lojas e vendedores de carros e motocicletas, novos ou usados, a informar todos os valores de impostos incididos sobre os veículos por eles comercializados.
Ainda segundo a Lei 13.110/15 estabelece também que, no momento da assinatura do contrato de compra e venda, os lojistas esclareçam toda a situação de regularidade do automóvel, em relação a furtos, multas e taxas anuais, débitos de impostos, alienação fiduciária (quando um bom fica bloqueado por credores, como garantia de pagamento de dívidas) ou qualquer outro problema que impeça o uso do veículo normalmente. A nova lei tem válida daqui a 60 dias, a partir da data de publicação da mesma no Diário Oficial.
Em caso de descumprimento, os empresários serão responsabilizados pelos pagamentos de todos os tributos, multas e taxas incidentes até a data da compra. Caso o veículo em questão tenha sido alvo de furto ou roubo, o comprador terá direito a restituição do seu valor integral.

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Animado com atos do dia 15, grupo anti-Dilma antecipa horário de novo protesto

Manifestação contra o governo Dilma enche a Avenida Paulista, em São Paulo
Fernandjes/ Fotos Públicas Manifestação contra o governo Dilma enche a Avenida Paulista, em São Paulo



"Se bobear, a gente começa ainda na madrugada", diz ao iG Marcello Reis, fundador do Revoltados. O grupo marcou seu ato para às 11h de 12 de abril, quatro horas antes do horário marcado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Também já agendaram seus atos para a mesma hora os grupos Oposição Reunida e SOS Forças Armadas."Queremos mostrar a todos que representamos 100% a sociedade brasileira, para provar que a presidente realmente tem de cair e irá cair", completa Reis.
Considerado o mais moderado dos grupos contra a presidente Dilma, o Vem Pra Rua ainda não divulgou oficialmente seu horário, mas a ideia é realizá-lo na mesma hora da manifestação do dia 15, às 14h, também no cruzamento da Rua Pamplona com a Paulista, em frente ao Metrô Trianon Masp. "Deve ser tudo na mesma dinâmica do anterior", diz a assessora do movimento.
pesar do novo horário marcado, o ato pelo impeachment de Dilma Rousseff do dia 15 começou a encher a Avenida Paulista ainda pela manhã, horas antes do início oficial. No auge, por volta das 16h, a Polícia Militar afirmou que um milhão de pessoas ocuparam as ruas da via. Segundo o Datafolha, protesto reuniu 210 mil.
"Queremos o impeachment e não vamos parar de ir às ruas até ele acontecer", diz Marcello, resumindo o que já tem dito desde antes dos atos de duas semanas atrás. "Temos embasamento jurídico para isso. Não dá mais para negar", faz coro Kim Kataguiri, co-fundador do MBL.

G1

Operação do MP-Procon interdita depósito de loja em shopping da Capital

Operação do MP-Procon interdita depósito de loja em shopping da Capital

O MP-Procon interditou na manhã desta quarta-feira (26) o depósito da Lojas Americanas do Mag Shopping que fica situado no bairro de Manaíra, na Capital. A ação contou com a participação dos Procons de João Pessoa e do Estado; a Gerência da Vigilância Sanitária, o Corpo de Bombeiros e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).
De acordo com o diretor-geral do MP-Procon, o promotor de Justiça Glauberto Bezerra, várias irregularidades foram encontradas  nas Lojas Americanas do Mag Shopping, principalmente alguns produtos fora da validade. "O fato mais agravante encontramos no depósito da loja, a falta de higienização, fiações irregulares e, sobretudo a caixa da mangueira com defeito, os bombeiros não conseguiram abri-la, e em caso de incêndio seria um caos e colocaria em risco todos os consumidores", disse o promotor que ainda fez o teste para ver se o detector contra incêndio funcionava e não obteve êxito, com isso finalizou a operação na loja e determinou interdição do deposito.
Diversas lojas foram fiscalizadas durante a operação e muitas descumpriram o Código de Defesa do Consumidor, com infração de várias normas, entre elas, produtos expostos nas vitrines sem preços; registros sanitários e certificado do Corpo de Bombeiros vencidos. Além do ticket do estacionamento que  apresenta informações inverídicas.

A fiscalização faz parte do Programa de Prevenção de Acidentes de Consumo, que vem sendo desenvolvido pelo MP-Procon. Em 2015, já foram fiscalizados farmácias e distribuidoras de medicamentos, postos de combustíveis e supermercados.

MPPB

Graça Foster diz que Operação Lava Jato muda Petrobras 'para melhor'

Em depoimento à CPI da Petrobras, a ex-presidente da estatal Maria das Graças Foster afirmou nesta quinta-feira (26) que, na opinião dela, a Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), muda a estatal "para melhor". Ela também disse ao colegiado que as suspeitas de corrupção envolvendo a petroleira vieram à tona devido ao trabalho da PF e do Ministério Público Federal (MPF). Segundo a ex-dirigente, mecanismos de controle interno e externo, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU), não conseguiram detectar as irregularidades.
Funcionária de carreira da petroleira, Graça Foster deixou o comando da empresa em fevereiro desgastada pelo esquema de corrupção que atuava na estatal. Esta é a quinta vez que ela é ouvida no Congresso Nacional para dar explicações sobre as suspeitas de irregularidades na Petrobras, mas a primeira oportunidade em que é ouvida na situação de ex-presidente.
"Eu não tenho dúvida do bem que a Operação Lava Jato já vem causando à Petrobras. Existe uma série de marcas que vão ficar na nossa história eternamente. Nós não vamos esquecer nunca o ano de 2014, mas a Lava Jato realmente muda a Petrobras para melhor, não tenho dúvida disso", destacou a ex-presidente.
“Não foi a Petrobras que descobriu corrupção na Petrobras”, enfatizou. “Entendo que o descobridor foi a Polícia Federal, foi o Ministério Público Federal, que descobriram [o esquema], a ser confirmado o cartel e tudo posto na mídia. O grande descobridor foi a Polícia Federal”, reiterou Graça.
No depoimento que concedeu na última semana à CPI, o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli já havia declarado que era “impossível” detectar corrupção na estatal pelos procedimentos e meios de controle da empresa.
Graça Foster também explicou aos deputados que, após a deflagração da operação Lava Jato, em março do ano passado, a estatal tomou ações preventivas para não contratar empresas suspeitas de formação de cartel.
"A operação Lava Jato levou a Petrobras a determinadas situações preventivas em relação à contratação de empresas que tivessem sido apontadas pelos órgãos de controle como parte de um cartel”, destacou a ex-dirigente.
Pagamentos de propina
Em meio ao depoimento, a ex-presidente da Petrobras disse que, assim que veio à tona a revelação de que a empresa holandesa SBM Offshore pagou propina a funcionários da estatal, os contratos foram interrompidos. O ex-gerente Pedro Barusco confirmou o recebimento de suborno em depoimento à Polícia Federal.

Assim como já havia afirmado em depoimentos anteriores no Congresso Nacional, Graça Foster reiterou nesta quinta-feira que “nunca soube de propina na Petrobras”. Ela explicou aos parlamentares que tentou descobrir mais detalhes sobre esses subornos, mas, segundo a ex-presidente, a empresa não revelou valores nem quem seriam os beneficiários.
A ex-dirigente, contudo, reconheceu ser improvável que ninguém mais da empresa soubesse dos pagamentos de propina. “Eu tenho dificuldade em aceitar que um gerente no meio da linha hierárquica possa receber uma vantagem sem que outros soubessem”, declarou. (assista ao vídeoao lado).
Ela ponderou que a SBM é uma das melhores empresas na área de aluguel de plataformas de petróleo e que a Petrobras tem interesse em esclarecer a denúncia para retomar contratos.
“Tão logo soubemos da propina, cancelamos qualquer relação comercial com a SBM”, disse. “Até hoje, não temos um retrato oficial dessa questão da propina da SBM. Até hoje, não há uma conversa com nomes e valores, e a Petrobras busca isso intensamente para que possa de fato voltar a contratar a SBM”, complementou.
Graça admitiu que se sente constrangida sobre as denúncias em torno da estatal. “Tenho realmente um constrangimento muito grande de tudo isso, de olhar para vocês, mas estou sendo muito sincera”.
Cartel de empreiteiras
Questionada sobre a suspeita de formação de cartel entre empresas fornecedoras da Petrobras, a ex-presidente garantiu que “jamais” soube de qualquer resultado de licitação antes da abertura dos envelopes com as propostas.

“Eu posso garantir, como diretora de gás e energia e como presidente da Petrobras, eu jamais soube de um resultado, quem seria o vencedor, até a hora em que os envelopes são abertos. Eu nunca soube de resultados antes da hora”, afirmou.
Graça Foster ainda negou ter mentido, no ano passado, à CPI mista da Petrobras sobre desconhecer o pagamento de propina na estatal. Parlamentares da oposição, incluindo o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), criticaram o seu depoimento após a revelação feita pela ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca de que ela alertou Graça sobre a corrupção na empresa.
“Eu recebi essa notícia e fiquei muito chateada, muito triste porque respeito os parlamentares e não menti”, afirmou nesta quinta.
Ela justificou dizendo que, assim que veio à tona a declaração de Pedro Barusco de que recebeu dinheiro por fora, a Petrobras tentou identificar as irregularidades apontadas e cortou as relações comerciais com a empresa.
“Nossa comissão interna olhou contrato a contrato, aditivo a aditivo, num primeiro momento, e, num segundo momento, recebemos um telefonema de um senhor da SBM que dizia que havia sido, sim, pago propina. Perguntei para quem e ele dizia que não sabia. E avisei que não ia contratá-lo mais enquanto não dissesse o nome”, disse.

G1