quarta-feira, 17 de junho de 2015

AL autoriza empréstimo de R$ 50 milhões do Bird para o Cooperar

alpbA Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, no início da tarde desta quarta-feira (17), por 22 votos favoráveis e oito contra, a mensagem 12/2015, de autoria do Poder Executivo, solicitando autorização ao Legislativo para contrair empréstimo de R$ 50 milhões, junto Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), para ser destinado ao Projeto Cooperar.
Segundo o governo, os recursos do empréstimo servirão para intensificar as políticas de desenvolvimento sustentável junto aos pequenos produtores rurais paraibanos. Serão mais de 47 mil famílias beneficiadas nos próximos seis anos.
De acordo com o gestor estadual do Projeto Cooperar, Roberto Vital, o foco continua sendo a redução da pobreza. Segundo ele, “convivência com a seca é um dos desafios do governo e do povo paraibano”.
“Na primeira gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB), foram investidos R$ 48,8 milhões, que financiaram obras de infraestrutura, projetos produtivos e projetos sociais. Entre 2011 e 2014, o Cooperar executou 509 convênios em benefício de 27.645 famílias. Os novos desafios são construir com os movimentos sociais uma política participativa e coerente com os anseios e as necessidades dessas famílias que vivem no campo”, disse.
MaisPB

Paraíba tem a menor média salarial do Brasil em 2013, aponta IBGE


A Paraíba registrou a menor média salarial do Brasil, segundo as estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2013, divulgadas nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado teve uma média de 2,2 salários mínimos, valor abaixo da média nacional, que no ano de referência foi de 3,1. O levantamento considerou o valor médio anual do salário mínimo de R$ 678, em 2013.
De acordo com o levantamento, os maiores salários médios foram identificados no Distrito Federal (5,5 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,7 salários mínimos), São Paulo e Amapá (3,6 salários mínimos), todos com valores iguais ou acima da média nacional.
Os dados da pesquisa mostram ainda que no ano de 2013, a Paraíba tinha 64.844 unidades de trabalho locais, que empregavam 645.948 pessoas até o dia 31 de dezembro daquele ano. No ranking do Nordeste, o estado ficou em quinto lugar, atrás da Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Em relação ao número total de pessoas ocupadas, entre empregados e sócios ou proprietários, o estado registrou o número de 721.974 pessoas.
Entre os postos de trabalho, a principal atividade realizada no estado é o 'comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas', com 31.223 empresas. Este setor da economia tinha 132.523 pessoas ocupadas, sendo 97.841 assalariados e 34.682 proprietários ou sócios no ano de referência.
Dos municípios acompanhados pela pesquisa, o que mais tem unidades locais é João Pessoa, com 19.800 unidades empregando 320.330 pessoas. A cidade de Campina Grande ficou em segundo lugar, com 8.969 unidades locais e 105.360 pessoas empregadas.
No Brasil, o Cempre mostrou que em 2013 havia 5,2 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Estas empresas empregavam 55,2 milhões de pessoas, sendo 47,9 milhões (86,8%) de empregados e 7,3 milhões (13,2%) de sócios ou proprietários. Em relação ao ano de 2012, o país apresentou um aumento de 3,8% (197 mil) no total de empresa. O número total de pessoas ocupadas subiu 3,3% (1,8 milhões) e o número de salário e outras remunerações apresentou alta de 6,1%.

G1Pb

Luciano Cartaxo entrega 104 unidades habitacionais em Jacarapé e beneficia 416 moradores


Morar em uma casa segura e confortável vai se tornar realidade na vida de 104 famílias do bairro de Jacarapé. Na próxima quinta-feira (18), elas vão receber oficialmente as chaves de suas residências das mãos do prefeito Luciano Cartaxo. A obra, que contou com cerca de R$ 2 milhões em recursos, será entregue a partir das 9h, durante solenidade no prédio em construção da Associação de Moradores de Jacarapé, localizada na Rua Projetada S/N, por trás da Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
De acordo com o prefeito Luciano Cartaxo, as casas são a garantia de uma vida digna e de um futuro melhor para esses moradores. "A casa própria é o sonho de qualquer família e é a partir dela que se alcança uma vida mais estruturada e feliz. Estamos trabalhando muito e entregando obras que fazem a diferença na vida das pessoas", declarou.
Uma moradora que teve sua vida mudada foi a dona de casa Wilma Coelho da Costa. "Este foi um presente que Deus me deu. Estou muito feliz", declarou. De acordo com ela, a melhor coisa é ter de volta sua tranquilidade.
"Minha casa tinha uma rachadura que ia do teto até o piso e quando chovia eu só conseguia pensar que a parede ia cair por cima dos meus filhos. Minha casa não tinha nada. Agora eu tenho pia dentro de casa, vou poder lavar a louça de noite. Meu São João vai ser com casa e vida nova", completou Wilma.
As 104 casas populares vão beneficiar 416 pessoas, principalmente pescadores da região. Eles moravam em casas feitas de taipa ou em imóveis com danos estruturais graves, que corriam risco de desabamento. Também receberam unidades as famílias que não possuíam casa própria, e que viviam em espaços compartilhados com outras famílias.

"A Prefeitura identificou essas famílias, derrubou as casas que não ofereciam condições de vida ideal e construiu novas unidades, que levam condições dignas de vida para essas pessoas", explicou a secretária municipal da Habitação, Socorro Gadelha.
Cada uma das unidades possui 40 m² e conta com sala, cozinha, banheiro e dois quartos. Elas foram construídas com recursos do Programa de Habitação Social (PSH), do Governo Federal, com contrapartida da Prefeitura de João Pessoa, que juntos totalizam R$ 2 milhões.

Secom-Pb

UEPB divulga primeira chamada do SiSU 2015.2

UEPB divulga primeira chamada do SiSU 2015.2A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) divulgou nesta quarta-feira (17) a primeira chamada realizada pelo Ministério da Educação (MEC) para ingresso nos cursos da Instituição através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2015/2. Os 2.441 convocados devem efetuar matrícula nos dias 19, 22 e 23 de junho, na PROGRAD, localizada na Rua das Baraúnas, 351, Térreo, Bodocongó, Campina Grande - PB, de acordo com os horários estabelecidos no Edital para cada curso.
Os estudantes selecionados deverão apresentar os seguintes documentos para a matrícula (com as respectivas cópias autenticadas): Certificado de conclusão do Ensino Médio e Histórico Escolar; RG; CPF; Prova de quitação com o Serviço Militar, no caso de candidatos do sexo masculino; Registro de Nascimento ou Certidão de Casamento; Prova de quitação com o TRE, para maiores de 18 anos; e uma foto 3×4 recente. A matrícula só será permitida aos estudantes que apresentarem todos os documentos exigidos, não sendo permitida a complementação de documentos posteriormente.
As vagas remanescentes ao final da 1ª chamada (chamada regular) do processo seletivo do SiSU2015.2 serão preenchidas por meio da utilização prioritária da lista de espera disponibilizada pelo referido processo seletivo. Para constar da lista de espera, o estudante deverá obrigatoriamente confirmar no SiSU o interesse à vaga, durante o período especificado no Edital.
O preenchimento das vagas remanescentes ocorrerá por meio da formação de uma Lista de Espera própria da UEPB, que estará disponível única e exclusivamente aos candidatos inscritos na Lista de Espera divulgada pelo MEC, no dia 2 de julho, quando a UEPB também irá divulgar link para cadastramento, que será de preenchimento obrigatório para os candidatos que desejarem continuar concorrendo às vagas remanescentes na Instituição.
A relação completa dos convocados está disponível no site www.uepb.edu.br. Outras informações: (83) 3315-3421.

Click

Dilma sanciona lei que altera regras do seguro-desemprego com vetos


A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei 13.134, que altera as normas de acesso ao seguro-desemprego, tornando-as mais rígidas. A sanção foi publicada nesta quarta-feira (17), no "Diário Oficial da União",
As novas regras foram propostas pelo governo federal, por meio de Medida Provisória, eaprovadas pelo Congresso Nacional. Com alterações, que fazem parte do ajuste fiscal, governo gastará menos com o pagamento do seguro-desemprego.
Foi vetada pela presidente, porém, a regra que endurecia o acesso ao abono salarial. A norma, proposta inicialmente pelo governo e aprovada pelo Congresso, exigia que, para terem direito ao abono salarial, os trabalhadores tivessem exercido atividade remunerada por, pelo menos, 90 dias no ano-base, e recebessem até dois salários mínimos médios de remuneração mensal noperíodo trabalhado.
Com isso, permanece em vigência a regra anterior, na qual o abono é pago para quem trabalhar por pelo menos 30 dias.
"A adoção do veto decorre de acordo realizado durante a tramitação da medida no Senado Federal, o que deixará a questão para ser analisada pelo Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, criado pelo Decreto no 8.443, de 30 de abril de 2015", justificou o governo.
Ajuste fiscal
Juntamente com a alteração das regras de acesso aos benefícios previdenciários, como pensão por morte, as mudanças no seguro-desemprego e no abono salarial fazem parte do processo de ajuste das contas públicas. O governo espera gastar menos recursos com o pagamento destes benefícios.
Inicialmente, a estimativa era que a limitação nos benefíicios poderia gerar uma economia nos gastos obrigatórios de R$ 18 bilhões por ano. Com as mudanças, fruto de acordo com o governo federal no Congresso, a economia será menor: de R$ 14,5 bilhões a R$ 15 bilhões por ano, segundo cálculos divulgados pelo Ministério do Planejamento em maio.
Veto sobre o trabalhador rural
A presidente da República também decidiu vetar o artigo quarto, que dizia que teria direito ao seguro-desemprego o trabalhador rural desempregado dispensado sem justa causa que comprovasse ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física, a ela equiparada, relativos a cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data de dispensa; ou ter sido empregado de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses; entre outras regras.
"A medida resultaria em critérios diferenciados, inclusive mais restritivos, para a percepção do benefício do seguro-desemprego pelo trabalhador rural, resultando em quebra da isonomia em relação ao trabalhador urbano. Além disso, a proposta não traz parâmetros acerca dos valores e do número de parcelas a serem pagas, o que inviabilizaria sua execução", informou o governo.
Seguro-desemprego
Com a publicação da nova lei, o trabalhador terá direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses. O prazo inicial proposto pelo governo era de 18 meses de trabalho para poder ter acesso ao benefício. Antes da vigência da Medida Provisória, no fim de fevereiro, o trabalhador precisava de apenas seis meses.
Para poder pedir o benefício pela segunda vez, a lei estipula que o trabalhador tenha nove meses de atividade nos últimos doze meses. Antes, esse prazo exigido era de seis meses de trabalho, e o governo queria ampliar, inicialmente, para 12 meses. A proposta mantém a regra prevista na MP (seis meses) se o trabalhador requisitar o benefício pela terceira vez.
Abono salarial
O abono salarial equivale a um salário mínimo vigente e é pago anualmente aos trabalhadores que recebem remuneração mensal de até dois salários mínimos. Atualmente o dinheiro é pago a quem tenha exercido atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias consecutivos ou não, no ano. Essa regra permanecerá.
Seguro-defeso
Para o seguro-defeso, pago ao pescador durante o período em que a pesca é proibida, foi mantida a regra vigente antes da edição da medida provisória - o pescador necessita ter ao menos um ano de registro na categoria. A intenção do governo era aumentar essa exigência para três anos.
Pagamento retroativo
O Ministério do Trabalho informou ao G1 nesta terça-feira (16) que o governo federal estuda pagar parcelas retroativas do seguro-desemprego a parte dos trabalhadores que tiveram o benefício negado durante a vigência da medida provisória 665, que alterou as regras de acesso ao auxílio trabalhista.
O texto original da MP 665, editado pelo Executivo federal em 30 de dezembro, com aplicação a partir do fim de fevereiro, exigia ao menos 18 meses de atividade  para que o trabalhador pudesse solicitar o seguro-desemprego.
Em meio à tramitação do texto na Câmara, os deputados alteraram a proposta do Executivo, reduzindo para 12 meses o prazo mínimo de atividade para solicitar o seguro-desemprego. A mudança foi avalizada posteriormente pelos senadores. Dessa forma, um trabalhador que, por exemplo, esteve empregado por 13 meses e pediu o benefício nos últimos meses, teve a solicitação negada pelo governo.
O órgão avalia, segundo informou a assessoria, a possibilidade de trabalhadores que tiveram o pedido negado encaminharem novamente a solicitação. O governo não informou quantos brasileiros fazem parte do grupo que poderia fazer um novo pedido de acesso ao benefício.

G1