terça-feira, 31 de março de 2015

Pobreza infantil pode impactar o desenvolvimento cerebral, diz estudo

Professores e crianças que escreveram livro sobre brincadeiras antigas em escola de Campinas (Foto: Arthur Menicucci/ G1 Campinas)

Filhos de pais mais ricos e mais instruídos têm cérebros maiores e mais habilidades cognitivas do que crianças mais pobres, mas a ajuda social e o ensino podem ajudar a superar as diferenças - informou um estudo publicado na revista "Nature Neuroscience".
As distinções foram mais profundas em regiões do cérebro que apoiam a linguagem e a leitura, funções executivas como memória e tomada de decisões, e habilidades espaciais, segundo artigo publicadom nesta segunda-feira (30).
O impacto foi "significativo em termos da forma como o cérebro está trabalhando nessas crianças", explicou a coautora do trabalho Elizabeth Sowell, da Universidade do Sul da Califórnia. "Descobrimos que a relação entre cérebro (estrutura) e renda familiar afeta o funcionamento cognitivo das crianças", disse Sowell por e-mail.
O estudo destacou que as soluções estão ao seu alcance de todos, incluindo merenda escolar melhor, ensino motivado e programas comunitários para incentivar as crianças. "Não é tarde demais para pensar em como usar os recursos que enriquecem o ambiente de desenvolvimento, que em troca ajudam as conexões cerebrais", ponderou Sowell.
Comparações
Desigualdades socioeconômicas têm sido vistas como ligadas a diferenças no desenvolvimento cognitivo, mas a medida em que a estrutura do cérebro era afetada não estava clara até agora.

Considerado o maior estudo deste tipo, a pesquisa conduzida por Sowell e sua equipe testou 1.099 meninos e meninas com idades entre três e 20 anos com desenvolvimento típico, de diversos grupos da população.
Eles compararam renda e nível de educação dos pais com a área de superfície do cérebro das crianças, medidas por tomografias computadorizadas, bem como os resultados dos testes cognitivos.
Uma correção para outras influências que poderiam gerar confusão sobre a estrutura do cérebro, como a ascendência genética, foi feita. Além das diferenças observadas entre a área da superfície do cérebro das crianças nos níveis de rendimento mais baixos e mais altos, também houve uma disparidade gritante entre os grupos de renda no extremo inferior da escala.
Houve uma diferença maior, por exemplo, entre os resultados em crianças de famílias com renda anual entre US$ 30 mil e US$ 50 mil, do que aqueles que ganham entre US$ 90 mil e US$ 110 mil. Sowell disse que a razão por trás dessa diferença não é clara.
"Parece razoável especular que os recursos proporcionados pela mais abastados (nutrição, cuidados infantis, escolas etc.) ajudam a 'bombar' o cérebro durante a fase de desenvolvimento", afirmou a pesquisadora.
"O ponto mais importante que queremos transmitir...não é 'se você é pobre, seu cérebro vai ser menor e não há nada que possa ser feito sobre isso'. Essa absolutamente não é a mensagem!", garantiu.
G1

Eletrodos cerebrais podem controlar a sua relação com a comida

O estudo do HCor está na fase 1 ainda e é voltado para pessoas com obesidade mórbida. O estudo é experimental e não está aberto para novos voluntários. De acordo com a doutora Alessandra, na melhor das hipóteses, novas pessoas podem ser recrutadas entre três e cinco anos.
O tratamento não muda os hábitos alimentares. O que existe de concreto é que o tratamento aumenta o gasto calórico.
A doutora Alessandra explica que o eletrodo é introduzido em uma área do cérebro chamada hipotálamo. “Essa região é responsável pelo controle de várias funções, como a relação do controle alimentar, da saciedade, metabolismo, o quanto que existe de gasto calórico.”
Os médicos ainda estão estudando os efeitos colaterais. Entre eles estão a alteração do sono, da função sexual, do humor, aumento da pressão arterial, aumento da frequência cardíaca e aumento da temperatura do corpo.
O mecânico Augustinho Cesar Guariente participou da pesquisa e fez a cirurgia para colocar dois eletrodos no cérebro. A operação aconteceu em novembro de 2014 e Augustinho pesava quase 170 kg. Em cinco meses, ele conseguiu eliminar 26 kg.
O eletrodo também está sendo usado para tratar outras doenças: Parkinson, distonia, tremor essencial, TOC, Síndrome de Tourette e epilepsia.
G1

Preço dos combustíveis sofrem novo aumento nesta quarta-feira na PB

Preço dos combustíveis sofrem novo aumento nesta quarta-feira na PB
Os preços dos combustíveis sobem pela quarta vez este ano em nove estados brasileiros. A tabela do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) foi publicadau no Diário Oficial e penaliza os estados da Paraíba, Pernambuco, Amazonas, Rio de Janeiro, Piauí, Tocantins, São Paulo, Alagoas e Distrito Federal...
Na Paraíba a média de preço será de R$ 3,21, um aumento de 0,6% no valor anterior que é de R$ 3,19. Os demais combustíveis automotivos também serão reajustados.
valor do Gás Natural que é de R$ 2,01 por metro cúbico, passará para R$ 2,02; o Álcool Etílico Hidratado Combustível (Etanol) passará a custar R$ 2,34, ao invés de R$ 2,33; o litro do Diesel foi o que teve maior reajuste de R$ 2,71 para R$ 2,75.

ClickPb

Tomada com entrada USB elimina necessidade de adaptadores

Tomada com entrada USB elimina necessidade de adaptadores

Uma empresa de Utah, nos Estados Unidos, desenvolveu uma tomada que elimina a necessidade de adaptadores USB para carregar dispositivos. O SnapPower Charge é um espelho de luz que conta com entrada no formato. Para instalá-lo é preciso remover apenas a parte externa da tomada.

O design do acessório permite posicionar móveis como camas e cômodas próximos à parece, já que o acesso USB é lateral.

O projeto está disponível para financiamento coletivo no Kickstarter por a partir de US$ 12 (cerca de R$ 38) e deve chegar ao mercado em agosto de 2015. Até agora, a empresa já superou em quase US$ 90 mil o valor estipulado, com 45 dias restantes.

Olhar Digital

D. Aldo: 'Aprovação da redução da maioridade penal é uma exigência da sociedade'

D. Aldo: 'Aprovação da redução da maioridade penal é uma exigência da sociedade'
A aprovação da proposta de emenda à constituição que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (31), não causou surpresa para o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto.
Para o líder da Igreja Católica no estado, a redução da maioridade já se tornou uma exigência da sociedade que sofre com a violência de um segmento populacional que se apropria da menor idade para cometer crimes bárbaros e se livrar da punição devida, por causa de uma legislação penal ultrapassada.
No entanto, Dom Aldo destaca que é a favor da redução da maioridade, desde que ela venha acompanhada de políticas públicas eficientes e eficazes que garantam a reeducação e reintegração dos infratores. "Não defendo que os adolescentes sejam colocados nos mesmos ambientes que os adultos!", afirmou o arcebispo da Paraíba, acrescentando que para atualizar a legislação penal é necessário apresentar propostas que garantam o retorno desses jovens à sociedade.

Professores da rede estadual de ensino decidem entrar em greve

Professores da rede estadual de ensino decidem entrar em greve
Em assembleia estadual realizada na tarde de hoje (31), os professores e trabalhadores em educação do Estado da Paraíba, decidiram, por unanimidade, não aceitar a proposta do Governador Ricardo Coutinho e, para isso, manifestaram em voto, uma greve por tempo indeterminado.
Read MoreA informação foi postada na página da Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado no facebook .
O magistério reivindica o pagamento do piso nacional estipulado pelo Ministério da Educação em 13,01%. A classe não aceitou o reajuste de 9% concedido pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) no início do ano, dividido em duas parcelas de 4,5%.

TSE acata pedido do PSDB e vai auditar 40 urnas das eleições 2014 na Paraíba

TSE
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) auditará 40 sessões na Paraíba, após a Semana Santa. O objetivo da averiguação é atender solicitação formulada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para verificar o resultado das eleições de 2014. Na Paraíba, a auditoria ocorrerá na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), em data a ser definida.
Conforme o presidente do TRE-PB, desembargador João Alves da Silva, a auditoria de todas as zonas e sessões não deverá durar mais que dois dias e será feita exclusivamente por servidores do TSE. “Esse processo poderá ser acompanhado aqui no TRE por qualquer interessado, seja cabo eleitoral,partido político, candidato, eleito ou não eleito”, explicou o desembargador.
De acordo com a lista encaminhada pelo TSE, a cidade com maior quantidade de sessões para serem auditadas é Campina Grande, onde 23 urnas serão averiguadas – 16ª zona eleitoral: 3ª, 59ª, 99ª e 190ª; 17ª zona eleitoral: 143ª, 171ª, 173ª, 177ª, 185ª, 191ª, 215ª, 223ª, 270ª, 321ª e 358ª; 71ª zona eleitoral: 5ª, 6ª, 44ª e 58ª; 72ª zona eleitoral: 1ª, 135ª, 171ª e 325ª. João Pessoa aparece em seguida com seis urnas – 64ª zona eleitoral: 383ª; 70ª zona eleitoral: 555ª e 609ª; 76ª zona eleitoral: 57ª e 239ª; 77ª zona eleitoral: 36ª. Os outros municípios são: Alhandra – 73ª zona eleitoral: 6ª e 25ª; Araruna – 20ª zona eleitoral: 29ª e 41ª; Tavares – 34ª zona eleitoral: 93ª e 195ª; Bayeux – 61ª zona eleitoral: 208ª; Carrapateira – 40ª zona eleitoral: 6ª; Santa Rita – 2ª zona eleitoral: 59ª; Pedra Branca – 33ª zona eleitoral: 90ª; e Paulista – 31ª zona eleitoral: 14ª.
Ainda segundo  o desembargador João Alves, a escolha das urnas foi feita unicamente pelo PSDB. Além disso, o presidente se mostrou confiante de que o processo eleitoral no Estado não foi adulterado.

Jurista e suplente do PMDB contraria Nilda e defende nome de Vené para disputar PMCG: “É questão de honra”

Jurista e suplente do PMDB contraria Nilda e defende nome de Vené para disputar PMCG: “É questão de honra”

Contrariando a vontade da secretária Nilda Gondim (PMDB), o suplente do senador José Maranhão no Senado Federal, o jurista Rosevelt Vita saiu em defesa, nesta terça-feira (31), do nome do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) para disputar a prefeitura de Campina Grande no pleito de 2016.

Apesar de considerar precoce a discussão sobre as eleições do próximo ano, Vita disse que a candidatura do cabeludo na Rainha da Borborema é, sobretudo, uma questão de honra.

“Eu acho que não se faz campanha de 2016 em 2015, mas acho que para Veneziano é uma questão de honra tanto do partido, quando dele pessoalmente voltar a administrar Campina Grande. Ele foi um grande gestor, que não participou das discussões na eleição passada, e que não perdeu eleição, pelo contrário, ganhou duas vezes para Cássio no Governo, foi uma luta de Davi contra Golias e acredito que ele tem essa obrigação de resgatar o comando em Campina Grande”, falou.

O jurista, no entanto, destaca que o nome cabeludo tem que ser preservado. “Ele é o candidato do PMDB à prefeitura de Campina Grande, tem todas as credenciais, mas havemos de lembrar também da conjuntura estadual e nessa conjuntura estadual é importante que a gente ganhe Campina, por isso nome de Veneziano é pulo de dez para disputar 2016”, destacou.

Essa semana, em entrevista à imprensa, a mãe de Veneziano, a secretária Nilda, declarou que preferia que o filho cumprisse os quatro anos de mandato na Câmara Federal. O próprio Veneziano já sugeriu outros nomes como opção para disputar o pleito na Rainha da Borborema, entre eles o do deputado federal Damião Feliciano (PDT).


PbAgora

WhatsApp libera ligações de voz a todos os smartphones Android

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As ligações de voz via WhatsApp foram liberadas nesta terça-feira (31) para todos os usuários do aplicativo de mensagens que usam smartphone Android.
Anteriormente, para ter acesso ao recurso, era necessário baixar uma atualização manualmente do site do aplicativo, instalá-lo e aguardar que alguém com acesso ao recuso efetuasse uma ligação. Agora, basta baixar uma atualização do app hospedado na Google Play.
O update cria o ícone de telefone no canto superior da tela de exibição das mensagens do aplicativo.
Ainda exclusivo do sistema operacional Android, o recurso chegará em breve ao iOS, segundo afirmou um dos fundados doWhatsApp, Brian Acton, durante a conferência F8, do Facebook, voltada a desenvolvedores.

Reitora da UFPB descarta liberar acesso ao RU, mas garante alternativa “popular”

Reitora da UFPB descarta liberar acesso ao RU, mas garante alternativa “popular”

Em entrevista coletiva realizada no final da manhã desta terça-feira (31), na sede da OAB, em João Pessoa, a reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Margareth Diniz, considerou como “surreal” a reivindicação dos estudantes para liberar o acesso ao Restaurante Universitário para todos os alunos.

Segundo Margareth a liberação do RU para toda a comunidade universitária não tem condições de ser viabilizada, já que o número de refeições é feito de acordo com o número de estudantes cadastrados. “Essa liberação não vai acontecer e nem pode acontecer”, avisou.

Como alternativa, a reitora disse que pretende viabilizar um projeto de construção de um restaurante popular que possibilite a venda de refeições com preços mais acessíveis para os estudantes e servidores que não são cadastrados no Restaurante Universitário.

Já sobre a ausência de professores no Campus da UFPB em Santa Rita, a reitora explicou que já solicitou a formação de uma Comissão e a Pró-reitoria de graduação já está se reunindo para solucionar o problema.

“Isso acontece porque o Campus foi liberado de forma mais urgente, mas essa situação já está sendo resolvida e hoje ainda também conversaremos com os estudantes para que o prédio da reitoria possa ser liberado”, destacou.

Antes do final da entrevista alguns estudantes da UFPB compareceram ao local e iniciaram um bate boca com a reitora, que decidiu suspender a coletiva.

Margareth assegurou, no entanto, que vai conversar com todos os estudantes ainda nesta tarde para tentar por fim ao impasse.

Nota

NOTA SOBRE A OCUPAÇÃO DA REITORIA


Nós, estudantes organizados numa frente em defesa da assistência estudantil da Universidade Federal da Paraíba em João Pessoa, estamos ocupando a reitoria desde as 13h da segunda-feira, dia 30/03/2015, para dar visibilidade às reivindicações que dizem respeito à política de assistência estudantil.

O movimento começa pela necessidade dos discentes de receber assistência estudantil de qualidade para garantir seu direito à inclusão e permanência na universidade. Há mais de dois anos tentamos dialogar com a reitoria, porém não obtivemos respostas satisfatórias às nossas demandas, que seguem: ampliação do número de vagas e melhoria estrutural das residências estudantis, reajuste do auxílio moradia e alimentação, bem como celeridade nestes processos, e Restaurante Universitário de qualidade para todos, com ampliação da quantidade de vagas. Atualmente no campus I, com três restaurantes (estando dois deles desativados), estudantes não cadastrados precisão formar fila de espera e, na totalidade das vezes, vários ficam sem alimentação.

Percebe-se que estas demandas não são exclusividades desta capital; os campi nas cidades de Areia, Bananeiras, Santa Rita, Mamanguape e Rio Tinto também passam por esses descasos e outros problemas. Assim, reivindicamos a reformulação da política de assistência estudantil.

Para desocuparmos a reitoria, nós exigimos:

Uma audiência pública com pauta exclusiva da assistência estudantil com a magnífica reitora Margareth Diniz e representantes da PRAPE (Pró-Reitoria de Assistência e Promoção Estudantil) na data de 31/03/2015 (terça-feira) às 11 horas da manhã no espaço do Centro de Vivências da UFPB;

Portanto, convocamos a comunidade acadêmica, corpo discente, docente e funcionários, bem como a sociedade civil para ingressar nessa luta. Sem assistência não há PERMANÊNCIA.


“O país que precisamos construir, com oportunidade para todos, depende do êxito dos nossos esforços no campo da educação.” BRASIL UMA PÁTRIA EDUCADORA


PbAgora

Maioria da bancada federal da PB é favorável a redução da maioridade civil

Maioria da bancada federal da PB é favorável a redução da maioridade civil

Polemica, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, deve retornar hoje sua análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Se depender da bancada paraibana a proposta deve ser aprovada.

O debate hoje na CCJ é quanto a matéria ser ou não cláusula pétrea, ou seja, aqueles assuntos constantes na Constituição Federal que não podem ser modificados. No que depender da bancada paraibana, caso passe na CCJ e vá para plenário, são grandes as chances de ele ser aprovado, já que a maioria dos parlamentares é a favor da redução.

Tema polêmico, a proposta de redução da maioridade penal divide especialistas e a bancada dos deputados federais da Paraíba. De um lado, há a ideia de que adolescentes menores de 18 anos têm discernimento para entender que estão cometendo crimes. Portanto, segundo os defensores da redução da maioridade, esses jovens devem ser punidos de acordo com a gravidade do ato.

Por outro lado, defensores da manutenção da maioridade em 18 anos argumentam que a redução da idade para responsabilização penal é uma medida simplista, que pode gerar ainda mais problemas para a segurança pública. Para eles, é preciso ampliar políticas sociais de proteção aos jovens.

De acordo com a Constituição, os menores de 18 anos não podem ser imputados penalmente, por isso, ficam sujeitos a punições específicas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente – as medidas socioeducativas. O relator da PEC, deputado Luiz Couto (PT-PB), apresentou parecer contrário por considerar que as propostas ferem cláusula pétrea da Constituição.

Ele argumenta que a PEC desrespeita o Pacto de São José da Costa Rica, tratado internacional de direitos humanos do qual o Brasil é signatário, segundo o qual os adolescentes devem ser processados separadamente dos adultos.

Confira quem é a favor é quem é contra a proposta:

A FAVOR 

Wilson Filho (PTB); Manoel Junior (PMDB); Efraim Filho (DEM); Veneziano Vital do Rêgo (PMDB); Hugo Motta (PMDB) e Pedro Cunha Lima (PSDB)

CONTRA 

Luiz Couto (PT);

Damião Feliciano (PDT)

NÃO INFORMOU

Aguinaldo Ribeiro (PP); Rômulo Gouveia (PSD); Benjamin Maranhão (SD); Wellington Roberto (PR)

Projeto quer tornar crime violação de prerrogativas dos advogados

Cássio OAB
O senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado Federal, apresentou, no último dia 23 de março, o Projeto de Leido Senado (PLS) que criminaliza a violação de prerrogativas de advogados. De acordo com o presidente nacional da OAB, o projeto tipifica penalmente as violações de prerrogativas.  “No Brasil não há a tipificação penal em relação da violação das prerrogativas, ou seja, alguém violar não tem consequência nenhuma. É necessário regulamentar, pois advogado valorizado é o cidadão respeitado”, ressaltou.
O PLS nº 141/2015, que altera o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), já está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e aguarda sugestões de emendas. A proposta altera o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O senador atendeu a solicitação do presidente da OAB Nacional feita, na última semana, sobre a possibilidade de se apresentar o projeto de lei a fim de regulamentar penalmente violação das prerrogativas dos advogados em exercício da profissão.
O pedido foi durante a reunião que ocorreu entre os dois, com a presença de outras autoridades como a do deputado federal, Alexandre Baldy (PSDB-GO). Na ocasião Cássio Cunha Lima garantiu que iria apresentar o projeto “por considerar o advogado essencial à Justiça e imprescindível ao cidadão”.
Segundo o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Odon Bezerra, esta medida é uma pretensão antiga da Ordem pois a Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB sempre recebeu muitas reclamações de profissionais que se sentem prejudicados no exercício profissional tendo que recorrer sempre às corregedorias e ouvidorias para questionar profissionais que dificultam o trabalho dos advogados. “A partir da aprovação desse Projeto de Lei do Senado, o que já está no Estatuto da OAB passará a ter força de Lei e os advogados terão mais segurança para o exercício da profissão”.


Greve geral na Argentina nesta terça afeta voos do Brasil

 Foto: Enrique Marcarian / Reuters

Os sindicalistas querem que o governo corrija o limite de isenção do imposto sobre salários, que atualmente está em 15 mil pesos (R$ 5,5 mil, pelo câmbio oficial). Mas o ministro da Economia, Axel Kicillof, disse que o teto foi reajustado há dois anos e que está “muito bem do jeito que está”.
Esta é a quarta greve-geral convocada durante o governo da presidente Cristina Kirchner, que está no fim do segundo mandato. Em agosto, ocorrerão as prévias das eleições presidenciais de outubro e, pela lei, Cristina não pode se candidatar a um terceiro mandato consecutivo.
A partir de meia-noite desta segunda-feira (30), e durante 24 horas, bancos, ônibus, trens e caminhões deixarão de funcionar, mas outros serviços, como o transporte aéreo, já estão sendo afetados.
A TAM Linhas Aéreas já avisou, por meio de comunicado, que os voos com destino e vindos de Córdoba, Rosário e Buenos Aires - todos na Argentina - serão cancelados devido à paralisação.
Segundo a companhia aérea, os clientes cujos voos listados foram impactados poderão remarcar a data da viagem para os próximos 15 dias sem qualquer custo.
Há também a possibilidade de o passageiro realizar a mudança do destino, sem multas, sujeito às diferenças tarifárias correspondentes. A TAM informou que os clientes devem entrar em contato com a central de atendimento, no Brasil, 4002-5700 (capitais) e 0300-570-5700 (demais localidades). Na Argentina, o telefone é 0810-333-3333.
Na Gol, foram seis voos cancelados: três saindo de São Paulo e três da Argentina. A empresa divulgou nota em que diz em que os clientes prejudicados pelos cancelamentos estão sendo procurados pela empresa para reacomodação em outros voos.  Os telefones de contato no Brasil é 0800 704 0465 e, na Argentina, 0810 2663 131.
O ministro do Trabalho, Carlos Tomada, criticou os sindicalistas responsáveis pela greve, alegando que representam apenas uma parte do setor de transportes e que estão fazendo reivindicações em nome da minoria (10%) dos trabalhadores que paga Imposto de Renda.
O líder da CTA, Pablo de Micheli, rebateu as críticas do ministro dizendo que os argentinos têm pelo menos  “20 razoes” para protestar (entre eles o alto índice de inflação) e ameaçou estender a greve para 36 horas, se não conseguir chegar a um acordo com o governo.
Em 2014, a Argentina registrou um índice inflação de 24%, segundo dados oficiais, e de 39%, de acordo com medições de institutos privados.
Agência Brasil

Greve da Educação: Cartaxo vai adotar providências contra servidores que descumprirem decisão judicial

Greve da Educação: Cartaxo vai adotar providências contra servidores que descumprirem decisão judicial

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), informou na manhã desta terça-feira (31) que vai se reunir com o Secretário de Educação do município para tomar as providências cabíveis contra os servidores que não seguirem a determinação judicial de retornar ao trabalho.

Em assembléia realizada na noite de ontem, segunda-feira (30), os servidores da Educação decidiram manter a greve mesmo com a decretação de ilegalidade.

“A decisão de retornar ao trabalho precisa ser cumprida, o calendário escolar precisa ser cumprido, não podemos prejudicar pais de alunos e alunos, entendemos que as aulas precisam retornar porque a decisão agora é judicial, vou me reunir ainda hoje com o secretário de Educação para analisar quais medidas devem ser tomadas contra aqueles que não querem voltar à sala de aula”, disse.

Cartaxo não descartou a possibilidade de a prefeitura, inclusive, decretar o corte de ponto dos servidores que não retornarem ao trabalho.

O prefeito espera que antes de qualquer medida, o sindicato mantenha o bom senso e atenda à decisão judicial para retornar a greve que prejudica mais de 60 mil alunos. Ele informou ainda que não convocará a categoria para uma nova negociação, já que existe uma decisão judicial que está em curso.

“Existe uma decisão judicial que precisa ser cumprida, que deve ser cumprida, nós estabelecemos um dialogo permanente com a categoria, eu mesmo participei de diversas reuniões e agora vamos tomar as medidas necessárias no sentido de que a decisão seja cumprida”, asseverou.

O Sindicato dos Servidores em Educação agendou para a próxima segunda-feira (05), uma nova assembléia da categoria para decidir os rumos do movimento. Até lá cerca de oito mil servidores continuam em greve e mais de 60 mil alunos sem aulas.

A entrevista do prefeito Luciano Cartaxo foi veiculada na Rádio CBN João Pessoa

Nova versão da Nota Fiscal Eletrônica deverá ser baixada até hoje pelos contribuintes paraibanos

Nova versão da Nota Fiscal Eletrônica deverá ser baixada até hoje
Os contribuintes paraibanos com inscrição estadual precisam baixar a nova versão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) até esta terça-feira (31) para continuarem emitindo notas e evitar, assim, problemas de interrupção em seu faturamento. Conforme a Nota Técnica 2013/005, a partir de 1º de abril, a emissão da NF-e somente vai aceitar a versão 3.1da NF-e. A empresa poderá baixar o programa gratuito nesse link http://www.emissornfe.fazenda.sp.gov.br/download_v310.html. A versão 2.0 da NF-e será desativada às 23h59 desta terça-feira. A medida é válida para todo o país.
O chefe do Núcleo de Análise e Planejamento de Documentos Fiscais da Receita Estadual, Fábio Roberto Silva Melo,disse que a nova versão é mais avançada e traz novos campos de preenchimento como as identificações de venda para consumidor final, de venda presencial, pela Internet ou por outros meios de atendimento. “É importante reforçar que as empresas devem iniciar a emissão desse documento fiscal na versão 3.10 o mais rápido possível. Após o dia 31 de março, as empresas não conseguirão emitir NF-e na versão antiga (2.0)”, alertou.
Segundo dados da Receita Estadual, mais de 43,6 mil empresas na Paraíba estão obrigadas a emitir a Nota Fiscal Eletrônica no Estado e precisam atualizar a nova versão. Em 2014, a Secretaria de Estado credenciou todos os contribuintes paraibanos para emitir a Nota Fiscal Eletrônica, inclusive aqueles da opção Microempreendedor Individual, que são ainda facultativos.

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Reajuste dos preços de remédios poderá ser de até 7,7%, diz governo

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Os remédios poderão ficar mais caros a partir desta terça-feira (31) em todo o país. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED) fixou em até 7,7% o ajuste máximo permitido este ano aos fabricantes na definição do preço dos medicamentos.
A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União" desta terça-feira.
A regulação é válida para um universo de mais de 9.000 medicamentos e os ajustes são autorizados em três níveis, conforme o perfil de concorrência dos produtos.
O nível 1, que tem o maior percentual de reajuste, inclui remédios como omeprazol (gastrite e úlcera); amoxicilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias). No nível 2, cujo percentual é de 6,35%, estão, por exemplo, lidocaína (anestésico local) e nistatina (antifúngico). No nível 3, que tem o menor índice de aumento, 5%, ficarão mais caros medicamentos como ritalina (tratamento do déficit de atenção e hiperatividade) e stelara (psoríase).
A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior e, portanto, o reajuste autorizado pode ser maior.
O ajuste de preços considera a inflação acumulada em 12 meses até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e que ficou em 7,7%. Em 2014, o reajuste máximo autorizado foi de 5,68%.

G1

Contas do governo têm pior resultado para fevereiro em 19 anos

As contas do governo registraram em fevereiro o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1997. Segundo números divulgados nesta terça-feira (31) pela Secretaria do Tesouro Nacional, foi registrado um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar os juros) de R$ 7,35 bilhões no mês passado.
Em fevereiro do ano passado, ainda segundo números oficiais, as contas do governo tiveram um déficit primário de R$ 3,11 bilhões. Até então, o pior resultado para o segundo mês do ano havia sido registrado em 2013 – quando as contas ficaram no vermelho em R$ 6,61 bilhões, de acordo com dados do Tesouro Nacional.
O resultado das contas públicas tem sido influenciado pelo fraco comportamento da arrecadação, que sofre com o baixo crescimento da economia. Em fevereiro deste ano, a arrecadação teve uma alta real (acima da inflação) de 0,49%, para R$ 89,9 bilhões. Foi o primeiro crescimento real desde setembro do ano passado, que só aconteceu por conta do ingresso de receitas extraordinárias da ordem de R$ 4,64 bilhões.
Pior primeiro bimestre em seis anos
No acumulado dos dois primeiros meses deste ano, informou o governo federal, as contas do governo registraram um superávit primário – a economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda – de R$ 3,09 bilhões.

Apesar de o resultado ser positivo, foi o menor valor para este período em seis anos – ou seja, desde 2009. Naquele ano, foi registrado um superávit primário de R$ 2,86 bilhões.
Em 2009, o governo optou por diminuir o esforço fiscal para gastar mais e, assim, tentar combater os efeitos da crise financeira internacional – que foi "inaugurada" em setembro de 2008 com o anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers.
Compromisso da nova equipe econômica
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fixou uma meta de superávit primário para o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) de 1,2% do PIB para 2015 e de pelo menos 2% do PIB para 2016 e 2017.

Para 2015, o esforço de 1,2% do PIB equivale a uma economia de R$ 66,3 bilhões para o setor público. Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios. Deste modo, o esforço fiscal de R$ 3,09 bilhões do primeiro bimestre representa cerca de 5,6% da meta do governo de todo este ano.
objetivo do governo, segundo informou o ministro Levy no ano passado, foi estabelecer uma meta de superávit primário para os três próximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública. Para ele, essa meta é fundamental para o aumento da confiança na economia e para a consolidação dos avanços sociais.
Medidas já anunciadas
Para tentar atingir as metas fiscais, a nova equipe econômica já anunciou uma série de medidas nos últimos meses. Entre elas, estão mudanças nos benefícios sociais, como seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte, que ainda têm de passar pelo crivo do Congresso Nacional.

Além disso, também subiram os juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor produtivo, como forma de diminuir o pagamento de subsídios pelo governo.
Outra medida foi a alta do IPI para automóveis no início deste ano, além do aumento de tributos sobre a gasolina, operações de crédito e cosméticos. O Ministério do Planejamento, por sua vez, anunciou a redução dos limites temporários de empenho para gastos no orçamento de 2015 e, mais recentemente, o bloqueio de restos a pagar e limitação de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Em janeiro, o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, confirmou que não haverá mais repasses do governo ao setor elétrico, antes estimados em R$ 9 bilhões para este ano, o que deverá elevar ainda mais a conta de luz, que pode ter aumento superior a 40% em 2015.
Receitas, despesas e investimentos no bimestre
De acordo com dados do governo federal, as receitas totais recuaram 4,6% nos dois primeiros meses ano (em termos nominais, sem descontar a inflação), contra o mesmo período do ano passado, para R$ 218,7 bilhões. A queda das receitas foi de R$ 10,59 bilhões sobre o mesmo período do ano passado.

Ao mesmo tempo, as despesas totais avançaram estáveis frente ao primeiro bimestre do ano passado em R$ 171,3 bilhões – praticamente o mesmo valor do mesmo período de 2014. Os gastos somente de custeio, por sua vez, avançaram 4,5% na parciald este ano, para R$ 38,67 bilhões.
Já no caso dos investimentos, porém, houve redução de gastos. Segundo números oficiais, as despesas com investimentos caíram 31,1% no primeiro bimestre deste ano, para R$ 11,28 bilhões. A queda frente ao mesmo período de 2014 foi de R$ 5,08 bilhões, de acordo com números da Secretaria do Tesouro Nacional.
Dividendos, concessões e CDE
No primeiro bimestre deste ano, o governo informou ter recebido menos recursos de concessões e dividendos de empresas estatais. Apesar de ter prometido não fazer pagamentos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) neste ano, foi paga uma última parcela em janeiro, de modo que, nos dois primeiros meses deste ano, o valor ficou estável.

A CDE é um fundo por meio do qual realiza ações no setor elétrico, entre elas o financiamento de programas como o Luz para Todos, subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda, compra de combustível para termelétricas e pagamento de indenizações para empresas.
Nos dois primeiros meses de 2015, o governo recebeu R$ 363 milhões em concessões, contra R$ 818 milhões no mesmo período de 2014. Ao mesmo tempo, realizou um pagamento de R$ 1,26 bilhão para a CDE, em comparação com R$ 1,13 bilhão no mesmo período do ano passado. O Tesouro informou ainda que recebeu R$ 132 milhões em dividendos de estatais no primeiro bimestre deste ano, contra R$ 3,11 bilhões no mesmo período de 2014.
G1