segunda-feira, 30 de março de 2015

Dilma assentou menos famílias que Lula e FHC; meta é 120 mil até 2018


Assentados (Foto: Arte/G1)
A nova presidente do Incra, Lúcia Falcón, afirmou após tomar posse nesta segunda-feira (30) que até o final do ano pretende realizar o assentamento de 11 mil famílias em áreas destinadas à reforma agrária. Ao final dos quatro anos do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, disse, a meta é assentar 120 mil famílias, conforme compromisso da própria presidente.
No primeiro mandato de Dilma, o número de famílias assentadas é menor que o registrado por Luiz Inácio Lula da Silva em seu primeiro e em seu segundo mandatos e por Fernando Henrique Cardoso em cada um de seus dois governos.
De 2011 a 2014, 107.354 famílias sem-terra foram beneficiadas pelo governo federal, segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Nos governos Lula e FHC, o número de assentados jamais foi inferior a 200 mil. No ano passado, por exemplo, 32 mil famílias foram assentadas, superando a meta estipulada pelo governo de 30 mil. Mesmo assim, o número é inferior ao de todos os anos dos antecessores de Dilma.
Para José Batista Afonso, da Comissão Pastoral da Terra, foi consolidado no governo Dilma um movimento de abandono da reforma agrária. “O governo elegeu como modelo de desenvolvimento no campo o agronegócio. Além disso, houve acordos com a bancada ruralista no Congresso que fizeram com que o governo sacrificasse não só o assentamento de famílias sem-terra, como também a demarcação de terras indígenas e a regularização de áreas de comunidades remanescentes de quilombos. Houve um retrocesso imenso.”
O total de área incorporada para a reforma agrária no governo Dilma também é bem menor que nos governos anteriores. Foram 2,9 milhões de hectares de terra em quatro anos. Antes, a pior marca era a do segundo governo FHC (8,6 milhões de hectares).
Presidente do Incra
Questionada sobre como avalia o ritmo menor de assentamento nos últimos anos, a nova presidente do Incra disse que a prioridade foi a qualidade do processo de reforma agrária.
“Tivemos necessidade, em alguns momentos, de acelerar o assentamento e, nestes últimos anos, foi priorizada a qualificação desses assentamentos. Foi priorizado investimento para agregar valor no processo produtivo. Agora, estamos entrando numa terceira fase, eu diria, em que precisamos fazer as duas coisas ao mesmo tempo”, disse Falcon ao G1.
A nova presidente do Incra disse que em 30 dias apresentará uma proposta para desburocratizar a obtenção de terras, uma das metas de sua gestão.
“[Temos] que providenciar não somente o assentamento dessas famílias, mas principalmente agregar valor ao processo produtivo. Temos que pensar no desenvolvimento dos territórios. Eu não acredito no desenvolvimento de um assentamento isolado. Como uma fábrica isolada não muda o desenvolvimento de uma região, ela precisa formar uma cadeia produtiva, um arranjo produtivo. É assim que eu penso os assentamentos, formando cadeias de proteção, com produção de alimentos saudáveis, segurança alimentar, segurança hídrica inclusive”, completou.
Qualidade e quantidade
Antes mesmo da posse da nova presidente, o discurso do Incra no governo Dilma sempre foi o de "combinar quantidade e qualidade", convertendo os assentamentos em comunidades rurais autônomas integradas, um diferencial em relação a governos anteriores.
O órgão diz alcançar ano a ano uma maior cobertura de assistência técnica, com mais e mais famílias atendidas em todo o país. Em 2014, o Incra diz ter atendido o maior número de famílias de toda a sua história: 332.941. Foram feitos investimentos de R$ 369,4 milhões.
Para José Batista Afonso, o discurso é “falso”. “Na verdade não melhorou a qualidade dos assentamentos. Boa parte das políticas executadas pelo Incra foi retirada do órgão, como a construção de casas, que ficou sob responsabilidade do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. Aqui em Marabá (PA), por exemplo, o resultado é que nos últimos dois anos não foi feita nem uma casa sequer nos assentamentos. E não adianta dar assessoria técnica se não houver recursos para abertura de estradas e construção de pontes e crédito para investir na produção.”
Em nota, o Incra informa que as obras de infraestrutura, como acesso a estradas e pontes, são executadas por meio de uma chamada pública nacional que possibilitou ao órgão fazer convênios com governos estaduais e municipais. Por meio dos convênios, em 2014 foram contratadas obras para recuperação e abertura de estradas vicinais, com investimentos de R$ 221 milhões, afirma. Para 2015, o Incra diz que o orçamento para a área “será de igual valor ou com perspectivas de crescimento”.
Sobre a nova política do Minha Casa, Minha Vida, o Incra diz que “a inclusão dos assentados entre o público atendido, sob a responsabilidade do Ministério das Cidades, representou um passo significativo para a ampliação dos investimentos em infraestrutura já realizados”. “Contratos assinados por quase 5,3 mil famílias com Banco do Brasil ou Caixa Econômica para construção ou reforma de casas e projetos entregues nessas entidades financiadoras relativos a 18,7 mil famílias demandaram recursos de R$ 474,5 milhões”, diz a nota.
O Incra cita ainda outros programas, como o Água para Todos, que abastece 55 mil famílias assentadas, e o Terra Forte, que fomenta a agroindústria em assentamentos e alcança 26 mil famílias, como exemplos de investimentos no país.
Área incorporada para a reforma agrária (Foto: Arte/G1)

G1

Aneel mantém bandeira vermelha e contas de luz mais altas em abril

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As contas de luz dos brasileiros continuarão com bandeira vermelha em abril – e vão, assim, continuar mais altas. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na sexta-feira (27).
As bandeiras estão vermelhas desde janeiro, indicando que o custo da produção de energia no país segue muito alto e, por isso, a população deve economizá-la.
Esse sistema estabelece a cobrança de uma taxa extra de R$ 5,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) de energia usados. Os recursos arrecadados pelas distribuidoras vão servir para financiar a produção de energia mais cara, devido principalmente ao uso mais intenso das termelétricas.
Tarifas de luz (Foto: Arte/G1)
A medida vale para todo o país, exceto os estados do Amazonas, Amapá e Roraima, que não estão ligados ao sistema nacional de transmissão de energia e são atendidos isoladamente por termelétricas.


Em vigor desde 1º de janeiro, as bandeiras tarifárias permitem o repasse mensal aos consumidores de parte do gasto extra das distribuidoras com o aumento do custo da eletricidade. Antes, as distribuidoras eram obrigadas a bancar essa conta para serem ressarcidas quando do reajuste, que ocorre uma vez por ano.



O custo de produção de energia aumenta no país em situações como a vivida atualmente, em que a falta de chuvas reduz o armazenamento de água nas hidrelétricas e é necessário usar termelétricas. Essas usinas são movidas a combustíveis como óleo e gás e, por isso, a energia produzida por elas é mais cara.



Os consumidores serão informados, na conta de luz, sobre a bandeira em vigor. Se ela for verde, a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Amarela, o aumento é de R$ 2,50 para cada 100 KWh (quilowatt-hora) consumidos. Vermelha, o consumidor paga R$ 5,50 para cada 100 KWh consumidos no mês.

G1

Venda de ingressos para os Jogos Rio 2016 começa nesta terça-feira

Mascote das Olimpíadas dá uma volta no bondinho do Pão de Açúcar (Foto: Alex Ferro / Rio 2016 / Divulgação)
A venda de ingressos na internet para as Olimpíadas de 2016 no Rio começa nesta terça-feira (31), às 14h. Das 7,5 milhões de entradas, 70% delas são reservadas para brasileiros (veja nos links abaixo como comprar).
Os bilhetes vão de R$ 70, com opção de meia-entrada e os ingressos podem ser parcelados em até cinco vezes. O mais caro, de R$ 4,6 mil, é o da cerimônia de abertura, em 5 de agosto, no Maracanã.
O futebol é o único esporte com mais de uma sede. Haverá partidas no Rio, em São Paulo, em Belo Horizonte, em Salvador, em Brasília e Manaus. Os ingressos para os jogos de São Paulo não estarão disponíveis porque a prefeitura ainda não assinou o contrato com o comitê organizador.


G1

Sheherazade diz ter vergonha da organização da Copa e Olimpíada

Sheherazade diz ter vergonha da organização da Copa e Olimpíada

Apresentadora do SBT Notícias e comentarista da rádio Jovem Pan de São Paulo, Rachel Sheherazade prevê problemas para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro no ano que vem. Crítica ácida do governo federal, ela diz que será necessário muito empenho político e uma “ajudinha dos céus" para que as obras sejam entregues a contento.

Segundo ela, parte da preocupação vem do fato de que as empreiteiras que conduzem as obras são as mesmas envolvidas e acusadas de corrupção na Operação Lava Jato. “Se elas forem consideradas inidôneas, não sei como as obras serão finalizadas a tempo e a contento. Além disso, estamos vivendo uma crise econômica seríssima, com necessidade de contenção de gastos", diz ela.

No ano passado, antes do início da campanha eleitoral que terminou com a presidente Dilma Rousseff (PT) reeleita, Sheherazade deixou de ter liberdade para fazer os seus comentários no Jornal do SBT. A proibição, que partiu do dono da emissora, Silvio Santos, e se deu depois de ela afirmar que achava “compreensível" a ação de um grupo de “justiceiros".

Na ocasião, em uma nota, a emissora afirmou que “em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de editorial. Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil.

Sem o espaço para os comentários na TV, ela foi contratada pela Rádio Jovem Pan de São Paulo em novembro do ano passado, onde apresenta o Jornal da Manhã ao lado de Joseval Peixoto, com liberdade para opinar.

Ela diz que a pouco mais de um ano para o evento, algumas metas importantes não devem ser alcançadas, como a despoluição da Baía de Guanabara. “Sinto-me envergonhada por nossa incompetência em receber grandes eventos.

Segundo ela, a própria imprensa poderia fazer um papel melhor de fiscalização em torno dos gastos para a realização da Olimpíada. “Acho que poderíamos fazer bem melhor. Poderíamos acompanhar o andamento das obras e seus respectivos gastos mais de perto, com mais afinco, dar mais visibilidade ao que está sendo planejado, ao que está sendo gasto.

Porém, ela acredita que o momento político vivido no Brasil tem desviado um pouco as atenções. “O foco da imprensa brasileira mudou. Inflação fora de controle, governo sem comando, a revolta do Legislativo, o isolamento político da presidente, os movimentos pró-impeachment, o escândalo da Petrobras e seus desdobramentos (…) são assuntos mais urgentes que requerem uma atenção ainda maior dos jornalistas.

A âncora cita o exemplo da Copa do Mundo, em que foram prometidos muitos benefícios, mas o legado deixou a desejar. “Vejo promessas não cumpridas, elefantes brancos por toda parte. Três estádios (em Manaus, Brasília e Cuiabá) já nos dão um prejuízo de pelo menos R$ 10 milhões.Vejo obras inacabadas, mal feitas, vejo um rombo nos cofres públicos fruto do mau planejamento e do superfaturamento", disse ela.

A apresentadora afirma que a Copa foi acima de tudo um “investimento político. “Foi um ótimo negócio para as empreiteiras que faturaram alto com as obras. O tal “investimento" da Copa do Mundo no Brasil, no fim das contas, trouxe à sociedade mais perdas que ganhos. A derrota por 7 a 1 para a Alemanha foi o menor dos males. A maior vergonha foi a Copa em si: seus gastos astronômicos e seu legado vazio.

Para ela, o circo deu lugar à razão durante o Mundial do Brasil. “Chegou um ponto em que a imprensa também se calou e se rendeu à festa, fechando os olhos aos escândalos. As obras foram superfaturadas, mal acabadas, o grito de protesto nas ruas contra os gastos astronômicos em estádios de futebol — em detrimento de investimentos em outras áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança –, foi calado".

Sheherazade afirma que o jornalismo esportivo poderia ser mais enfático ao cobrar transparência das autoridades e que é muito focado no futebol. “Temos outros esportes que precisam de mais visibilidade na mídia", diz ela. “Acho que o jornalismo esportivo tem enveredado para o lado mais crítico, que acho ótimo. Gosto de acompanhar os debates na rádio, e também gosto de programas televisivos que mostram outras modalidades esportivas, ainda que timidamente. Esse tipo de matéria acaba incentivando os atletas, que não se encaixam no perfil da chuteira".


PB Agora com UOL

Lei Seca fiscaliza 790 carros e apreende 21 CNHs e 13 veículos

Lei Seca
A Operação Lei Seca, realizada sob a coordenação do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), abordou, neste final de semana, 793 veículos em João Pessoa, Campina Grande e Sapé. Na sexta-feira (27) e no sábado (28), foram realizados 772 testes do etilômetro, com 33 casos de alcoolemia e 21 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) recolhidas. As ações resultaram ainda em 108 condutores notificados e 13 veículos apreendidos.
“Nosso foco é o combate da combinação do álcool com a direção”, ressaltou o chefe do policiamento de trânsito do Detran-PB, Ricácio Cruz, acrescentando que a ação não visa à aplicação de multas, mas conscientizar a população sobrea importância de respeitar as regras do trânsito, a fim de preservar a vida.
A Operação Lei Seca é uma campanha educativa e de fiscalização, de caráter permanente, lançada em setembro de 2012. De janeiro até a madrugada deste domingo (29), no Estado da Paraíba, 9.074 motoristas foram abordados, 1.351 foram notificados, 302 veículos foram rebocados e 382 motoristas tiveram a CNH recolhida.  Apenas quatro condutores sofreram sanções criminais, por dirigirem sob a influência de álcool. Os agentes realizaram 9.860 testes com o etilômetro.
Operação Lei Seca
Campina Grande (27/3) – 100 veículos abordados, 7 notificados, 4 CNHs recolhidas e 35 testes com etilômetro realizados, 2 casos de alcoolemia.
Sapé (28/3) – 286 veículos abordados, 46 notificados, 6 rebocados, 3 CNHs recolhidas e 304 testes com o etilômetro realizados, 7 casos de alcoolemia.
João Pessoa (28/3) – 407 veículos abordados, 55 notificados, 6 veículos rebocados, 18 CNHs recolhidas e 433 testes com o etilômetro realizados, 23 casos de alcoolemia.
Em Campina Grande e em Sapé, a operação atuou apenas com os agentes de trânsito do Detran. Já em João Pessoa, o trabalho vem sendo realizado de forma integrada com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Batalhão de Policiamento de Trânsito (Bptran) e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), e visa combater os acidentes de trânsito e a mistura da bebida e direção.

MaisPb

Aéreas cancelam na terça-feira voos para Argentina devido a greve geral

As companhias aéreas TAM e Gol informaram que vão cancelar seus voos para a Argentina devido à paralisação geral prevista para ocorrer no país nesta terça-feira (31), mobilizada pelos serviços de transportes. Os voos voltam a operar normalmente na quarta (1º).
No posto da Aerolíneas Argentinas no Aeroporto de Guarulhos foi informado, por telefone, que a companhia também não vai operar voos do Brasil para a Argentina nesta terça devido à paralisação. Em seu site, a companhia informa que os passageiros poderão remarcar suas passagens para datas até o dia 30 de junho deste ano sem pagar taxas ou diferença na tarifa.
A greve acontece em meio a tensões entre o governo argentino e sindicatos da oposição, informou a agência EFE. A paralisação foi convocada para pedir a redução ou a eliminação de um imposto aplicado sobre os salários e servirá para medir forças antes do início das negociações salariais com empresas, informa a France Presse.
A greve ameaça parar o país com a interrupção do transporte público de ônibus, trens, metrôs, aviação comercial, transporte fluvial e de cargas. Também aderiram os setores médico, bancário e de alimentos, entre outros.
Cancelamentos
A TAM informou que vai cancelar 19 voos para os aeroportos de Córdoba, Rosário e Buenos Aires (Ezeiza e Aeroparque), todos na Argentina. Os clientes que tiverem voos afetados podem remarcar a data da viagem para os próximos 15 dias sem qualquer custo, de acordo com a disponibilidade de assentos.
A companhia também permitirá que o passageiro faça a mudança do destino, sem multas, sujeito às diferenças tarifárias correspondentes. Para isso, no Brasil, os clientes devem entrar em contato com a Central de Atendimento pelo telefone 4002-5700 (capitais) e 0300-570-5700 (demais localidades). Na Argentina, o telefone é 0810-333-3333.
A Gol informou que seis voos previstos para esta terça-feira foram cancelados e que os clientes impactados estão sendo contatados pela companhia para reacomodação em outros voos.
A companhia orienta os passageiros de voos que partem ou seguem para o Aeroporto de Aeroparque – que deverá ter suas atividades paralisadas –, a entrarem em contato pelo telefone 0800 704 0465, no Brasil, ou 0810 2663 131, na Argentina.
No caso da Aerolíneas Argetinas, os telefones para remarcação são 0800-000-5050 (Brasil) e 0810-222-86527 (Argetina).
Greve geral
Os sindicatos são contra o imposto progressivo sobre os salários, que têm alcançado um número cada vez maior de trabalhadores. O imposto se aplica sobre os salários a partir de 15.000 pesos (aproximadamente US$ 1.700) em escalas progressivas que chegam a 35%.
O ministro da Economia, Axel Kicillof, antecipou no final de semana que o imposto não será modificado porque "afeta uma minoria que ganha mais", cerca de 850 mil trabalhadores dentro de um total de 11 milhões de assalariados, segundo estimativas oficiais.

A última greve geral no país aconteceu em agosto do ano passado, quando sindicatos opositores ao governo de Cristina Kirchner fizeram uma paralisação de 36 horas em protesto contra as políticas do governo.
G1
Veja abaixo a lista de voos da TAM que serão afetados:
Voos da TAM para a Argentina (Foto: TAM/Divulgação)
























Justiça decreta ilegalidade da greve dos professores da Prefeitura de João Pessoa

Justiça decreta ilegalidade da greve dos professores da Prefeitura de João Pessoa
A justiça decretou no início da tarde desta segunda-feira  (30) a ilegalidade da greve dos professores da rede municipal de ensino da Prefeitura de João Pessoa.
A desembargadora Maria das Graças concedeu liminar à Procuradoria Geral do Município que  havia protocolados ação pedindo a ilegalidade do movimento desde o dia 18.
Os professores entraram em greve  na primeira quinzena de março reivindicando melhorias salariais na ordem de 16% , o prefeito de João Pessoa  ofereceu  3%.
 "O movimento fere a própria lei das greves. O serviço de educação é fundamental. Não pode parar. A prefeitura sempre esteve aberta para a negociação com os professores. Não temos condições de pagar, agora, o que eles pedem. Eles querem algo totalmente fora da realidade", destacou o procurador geral do município, Adelmar Azevedo Régis.
Na tarde desta segunda-feira (30) os professores se reúnem em assembleia para avaliar a greve.

“Estou fora”, dispara Cícero Lucena sobre aproximação do PT na Capital

Cícero Lucena
A proposta do secretário de organização do PT, Jackson Macedo, para que o partido abrisse diálogo com o ex-senador Cícero Lucena (PSDB) para discutir a eleição municipal de João Pessoa não prosperou. Cícero foi sucinto na resposta durante contato com o PortalMaisPB: “Estou fora”.
“Não estou à disposição”, disse o ex-senador sobre a possibilidade de contribuir com a discussão eleitoral de João Pessoa para 2016.
Afirmando que está voltando suas atividades no setor privado, Cícero fez questão de deixar claro seu afastamento das atividades políticas. “Estou desligado da política”.
Prefeito da Capital por duas vezes, Cícero disputou o segundo turno das eleições de 2010 com o atual prefeito Luciano Cartaxo (PT).

Mais

Ricardo encerra especulações e dá nome ao trevo de Mangabeira

Ricardo Coutinho 10
Trevo, que está sendo construído pelo Governo do Estado no bairro de Mangabeira, em João Pessoa (PB), não terá nome de nenhum ilustre paraibano, como se especulavanos bastidores da imprensa paraibana. A obra será chamada Trevo das Mangabeiras, em homenagem aos vários braços do bairro.
A informação foi divulgada na coluna do jornalista Heron Cid, na sua coluna no Jornal Correio da Paraíba, desta segunda-feira (30).
Segundo o colunista, a escolha é uma decisão pessoal do governador Ricardo Coutinho (PSB).

Comissão especial da Zona Franca do Semiárido Nordestino é instalada na Câmara Federal

Comissão especial da Zona Franca do Semiárido Nordestino é instalada
A comissão especial sobre a Zona Franca do Semiárido Nordestino, que analisa a Proposta de Emenda à Constituição 19/11, do deputado paraibano, Wilson Filho (PTB), foi reinstalada nesta quinta-feira (26). A PEC havia sido arquivada automaticamente, com o fim da legislatura passada, mas foi desarquivada em fevereiro. Como presidente foi eleito o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) e como relator foi escolhido o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE).
O deputado Wilson Filho, autor da proposta, observa que a melhor distribuição das atividades econômicas pelo País é um princípio constitucional e a Zona Franca colabora com esse princípio. Segundo ele, reduzir as desigualdades regionais é um dos objetivos fundamentais da República. "O semiárido nordestino vive em situação de atraso econômico. E não se trata de uma área pequena: ela tem 981 mil quilômetros quadrados, abrange 1.134 municípios, e soma mais de 22 milhões de habitantes", argumentou.
De acordo com o deputado, a zona vai ter características de área de livre comércio, para exportação e importação com incentivos fiscais, pelo prazo de 30 anos. A PEC confere ao governo federal a atribuição de demarcar a área de forma contínua, com círculo de raio mínimo de 100 quilômetros e centro no município de Cajazeiras, na Paraíba.
A escolha de Cajazeiras, explica Wilson Filho, deve-se ao fato de a cidade situar-se no centro da região semiárida, além da contar com boa infraestrutura rodoviária e da proximidade com portos e aeroportos. A Zona Franca prevista abarcará boa parte do território de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, além da Paraíba.
Wilson Filho prevê que a aprovação da PEC possibilitará a geração de efeitos econômicos e sociais positivos sobre uma "vasta área hoje deprimida, com indicadores sociais inferiores às de outras partes do Brasil".
Em dezembro passado, a comissão tentou votar o parecer do relator, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que aumentou a abrangência geográfica da zona franca, mas o texto não chegou a ser analisado.
PIB nordestino - O Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do semiárido corresponda a aproximadamente 1/3 do PIB nordestino. A renda média do cidadão que habita o semiárido, segundo o Etene, equivale a apenas 34% da renda média brasileira.

ClickPb

Câmara de João Pessoa realiza 1ª audiência da Comissão Especial Sobre a Reforma Política



O relator da Comissão, vereador Lucas de Brito (DEM), explicou os três pontos debatidos nesse primeiro debate: sistema eleitoral, financiamento de campanhas e coligações partidárias.

Sistema eleitoral, financiamento de campanhas e coligações partidárias foram os temas debatidos na manhã desta segunda-feira (30), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), durante a primeira de uma série de audiências públicas da Comissão Especial de Estudos Sobre a Reforma Política, que terão continuidade nas próximas semanas. O relator da Comissão, vereador Lucas de Brito (DEM), apresentou os pontos discutidos e falou sobre a importância do envolvimento do Legislativo Municipal na construção das mudanças defendidas por diversos segmentos da sociedade brasileira.

“Nós, que trabalhamos de forma mais próxima dos cidadãos, podemos colher as questões mais importantes que a população deseja mudar, encaminhando-as para o Congresso Nacional e dando uma contribuição efetiva para esse assunto tão relevante em âmbito nacional”, afirmou o democrata.

Lucas de Brito observou que a maioria dos pontos em destaque já estão sendo discutidos pelo Congresso, inclusive com matérias em tramitação há alguns anos. Como exemplo, o vereador pessoense citou que, recentemente, foi aprovada no Senado e remetida à Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 40/2011, prevendo o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais.

“É uma medida que vai valorizar os partidos e evitar o uso daqueles considerados "partidos de aluguel", quando há junção sem afinidades ideológicas ou visando à construção de programas partidários, mas apenas para conseguir mais espaço e presença no Parlamento”, explicou.

Sobre o financiamento de campanhas, Lucas de Brito também citou a tramitação do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 268/2011, que propõe a mudança para o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais. “Há uma preocupação com a interferência do poder econômico no resultado das eleições, por isso, discute-se o fim do financiamento misto de campanha”, apontou.

Conforme destacou o vereador, no sistema vigente, as campanhas eleitorais podem ser financiadas com recursos públicos, repassados pela União aos partidos políticos, ou com recursos privados, captados por meio de doações de empresas e de pessoas físicas. “O fim desse financiamento privado é uma proposta bastante polêmica, que inclusive tem dividido o Congresso. No meu entendimento, considero mais relevante outra ideia, de que as contribuições privadas ainda sejam permitidas, mas exclusivamente de pessoas físicas”, revelou.

Mudanças no sistema eleitoral

O terceiro tópico de discussão, que foi o sistema eleitoral atual, tratou sobre a adoção de lista aberta ou fechada nas eleições e a questão da proporcionalidade dos votos. Lucas de Brito explicou que, hoje, nas eleições para deputado e vereador, o sistema é proporcional com lista aberta, ou seja, pode-se votar tanto em um candidato específico quanto na legenda, e um coeficiente eleitoral é formado, definindo quais partidos ou coligações têm direito de ocupar as vagas disputadas. Assim, quem entra é o mais bem colocado de cada partido, e não os mais votados individualmente.

“O que estão propondo no Congresso é a mudança dessa lista aberta para uma lista fechada, em que os partidos seriam escolhidos através do voto e, então, a cúpula partidária decidiria que candidatos assumiriam os mandatos. Ao nosso ver, isso resultaria em uma diminuição do poder de escolha do eleitor”, disse Lucas de Brito.

A opinião do democrata nesse sentido foi compartilhada pelos parlamentares Raoni Mendes (PDT) e Renato Martins (PSB), além de outras pessoas presentes na audiência pública. “Essas listas dos partidos enfraqueceria a democracia, pois passaremos pelo crivo do gosto do partido, portanto, o poder não vai mais emanar do povo. Os representantes têm de ser eleitos pelo voto do povo”, defendeu Raoni Mendes.

O vereador Marco Antônio (PPS) também levantou outras questões, como a possibilidade de candidatura avulsa, sem necessidade de filiação partidária, o que foi corroborado pelo colega de Parlamento Renato Martins.

Entre os cidadãos presentes na audiência pública realizada na CMJP, o agente comunitário de saúde Raul José se posicionou sobre diversos pontos discutidos e elogiou a ideia de discutir o tema no Legislativo Municipal: “Esta Casa dá um pontapé para o começo de uma resposta que tanto a população quer da classe política, por isso elogio a iniciativa e espero que os posicionamentos aqui elencados se transformem em efetivas mudanças necessária para o nosso País”, disse.

No fim dessa primeira discussão, os parlamentares entraram em acordo para elaborar um mecanismo de interação com os cidadãos pessoenses, para que eles possam votar acerca dos pontos discutidos e contribuir diretamente com o posicionamento que será enviado a Brasília (DF). “São opiniões plurais aqui, então é interessante criarmos um mecanismo online de votação popular para que cada um possa se manifestar e nos ajudar a construir o documento desta Casa que será remetido ao Congresso”, afirmou Lucas de Brito.

Também participaram desta primeira audiência pública sobre a reforma política os vereadores: Benilton Lucena (PT), que presidiu os trabalhos; Bosquinho (DEM); Professor Gabriel (SD); Santino (PT do B) e Zezinho Botafogo (PSB).

A próxima audiência sobre o tema está prevista para o dia 6 de abril, às 9h30, e vai tratar dos seguintes pontos: suplência de senador, voto secreto no Congresso e reeleição no Executivo. Todos os cidadãos interessados podem participar das discussões no Plenário da CMJP.




CMJP

Prefeitura apresenta projeto e inicia revitalização da Praça da Independência

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Um dos principais 
marcos históricos de João Pessoa, a Praça da Independência, vai passar pelo mais completo processo de revitalização desde a inauguração em 1922. O projeto, que será apresentado à população pelo prefeito Luciano Cartaxo, nesta terça-feira, às 9h, em frente ao Colégio Marista Pio X, prevê a realização, manutenção e reparos nos passeios públicos, mobiliários urbanos, jardins, monumento central (Obelisco) e busto. As obras começam logo após a apresentação do projeto.

A ação faz parte do pacote de obras da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) para recuperação dos espaços tradicionais da cidade, revitalizando as praças e os canteiros da Capital. “Consideramos que as praças, as áreas verdes, bem como outros espaços livres são indispensáveis para o bem estar, o lazer e a elevação da qualidade de vida da população dos centros urbanos”, destacou o prefeito Luciano Cartaxo.

O secretário de Planejamento, Zennedy Bezerra, lembra que o trabalho será feito de forma conjunta pelas Secretarias de Planejamento (Seplan) e de Urbanização (Sedurb) do município. “A obra tem um prazo de 180 dias para execução e será realizada através de contrapartida social”, explicou. “A união de esforços entre poder público e a sociedade, através da contrapartida social, é um caminho para realização de iniciativas que visam contribuir para o bem da população”, destacou.

Histórico - A Praça da Independência foi construída e inaugurada em 1922, como um marco comemorativo do centenário da Independência do Brasil. São ao todo 37.819.56 metros quadrados (m²) de área. O projeto executado foi de autoria do arquiteto Hermenegildo di Lascio, possuindo um traçado geométrico, típico das praças Francesas.

O tombamento foi realizado em 26 de agosto de 1980, conforme Decreto de Tombamento nº. 8.641. A praça foi planejada no processo de modernização da cidade no início do século XX, sendo um marco, junto com a Avenida Epitácio Pessoa, por representar a via de expansão para a orla marítima.



Secom-JP