quinta-feira, 7 de maio de 2015

Câmara rejeita alterações na MP aprovada ontem sobre o seguro-desemprego

A oposição tentou modificar o teor da MP 665 para resgatar as regras atuais. Um dos destaques, de autoria do DEM, visava restituir o tempo de seis meses de trabalho para obtenção do seguro-desemprego, mas foi derrubado pelo plenário.
“Essa medida vai penalizar, sobretudo, os trabalhadores de menor renda. Veja como age o governo da presidente Dilma, que negou na campanha política que retiraria direitos, e que quer agora, com essa proposta, justamente retirar direito de trabalhadores de menor renda”, afirmou o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).
O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), disse que as medidas são necessárias para que o país “retome o crescimento” e defendeu a tese de que as propostas só “corrigem” distorções que resultavam em gasto excessivo para a Previdência.
“As duas medida provisórias visam fazer correções, algumas alterações nas regras de acesso aos benefícios previdenciários. Todos os benefícios estão mantidos. O governo da presidenta Dilma jamais vai encaminhar medida ao Congresso visando retirar direitos.”
Manifestantes
Durante a votação desta quinta, integrantes da Força Sindical fizeram um ato no Salão Verde da Câmara. O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos (SP), Célio Malta, disse que os manifestantes foram impedidos de entrar nas galerias do plenário.
Por isso, segundo Malta, os sindicalistas decidiram fazer a manifestação no Salão Verde e jogaram papéis que imitam dólares, da forma como fizeram na terça-feira no plenário, durante a votação do texto-base.
Os papéis trazem imagens da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Em cada cédula, há a foto de um dos três políticos, com a expressão “Petro Dólar”.
Críticas ao PT
Antes de iniciar a votação dos destaques, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez uma crítica ao PT por não ter garantido todos os 64 votos dos deputados da bancada na votação do texo-base.
Apesar de ter oficializado “fechamento de questão” em favor da MP, dos 64 deputados petistas, 55 votaram pela aprovação do texto, um votou contra – o deputado Weliton Prado (PT-MG) –, e nove não registraram voto e terão salário referente ao dia cortado se não apresentarem atestado médico. 
As ausências e o voto contrário representam 14% da bancada petista. Dos 67 deputados do PMDB, 50 (74,6%) votaram a favor da MP – 13 votaram contra, três não compareceram e, como presidente da Câmara, Eduardo Cunha não votou.
Uma posição mais “enfática” do PT era cobrada pelo PMDB, que temia levar sozinho o ônus político da aprovação de uma medida provisória impopular. “Eles simplesmente se evadiram. Acho que quem tem que cobrar isso é o próprio PT. Apenas constatei o fato que tem alguns que fizeram discurso e se ausentaram. PT cumpriu com 80% [do compromisso de apoiar a MP]”, disse Eduardo Cunha.
O líder do governo minimizou as ausências de petistas em plenário. “Foi uma demonstração do compromisso da base aliada com o Brasil. As ausências foram muito pequenas”, disse Guimarães.

Seguro-desemprego
Pelo texto aprovado pela Câmara, o trabalhador terá direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos dois anos. O prazo inicial proposto pelo governo era de 18 meses. Antes, o trabalhador precisava de apenas seis meses.

Para poder pedir o benefício pela segunda vez, o projeto estipula que o trabalhador tenha nove meses de atividade. Antes, esse prazo exigido era de seis meses de trabalho, e o governo queria ampliar para 12 meses. A proposta mantém a regra prevista na MP (seis meses) se o trabalhador requisitar o benefício pela terceira vez.

Abono salarial
Em relação ao abono salarial, o texto prevê que o trabalhador que recebe até dois salários mínimos deverá ter trabalhado por três meses para ter direito ao benefício. O texto do Executivo exigia seis meses.

O abono salarial equivale a um salário mínimo vigente e é pago anualmente aos trabalhadores que recebem remuneração mensal de até dois salários mínimos. Atualmente o dinheiro é pago a quem tenha exercido atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias consecutivos ou não, no ano.

O texto aprovado na Câmara mantém o pagamento do abono ao empregado que comprovar vínculo formal de no mínimo 90 dias no ano anterior ao do pagamento. Paulo Rocha explicou que a regra seguirá a mesma linha de pagamento do 13º salario. Por exemplo, quem trabalhou um mês ou cinco meses receberá respectivamente 1/12 e 5/12 do abono, explicou o senador.

Seguro-defeso
Para o seguro-defeso, pago ao pescador durante o período em que a pesca é proibida, foi mantida a regra vigente antes da edição da medida provisória - o pescador necessita ter ao menos um ano de registro na categoria. A intenção do governo era aumentar essa exigência para três anos.

G1

Requerimento de Efraim convoca Lula para CPI da Petrobras

LulaO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está na mira da CPI da Petrobras. Na terça-feira (5), os deputados federais Efraim Filho (DEM-PB) e Onyx Lorenzoni(DEM-RS) apresentaram uma proposta para convocar o petista para prestar esclarecimentos sobre o escândalo do petrolão. “Tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto a então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Vana Rousseff tiveram todas as condições de adotar medidas concretas no sentido de estancar a série de desvios de vultosas quantias que estavam ocorrendo no seio da Petrobras. Todavia, tudo leva a crer que optaram por manter a execução de obras sabidamente superfaturadas, o que terminou por causar estratosféricos prejuízos à companhia e, indiretamente, ao Erário”, diz o requerimento, que deverá ser colocado em pauta na reunião da comissão na quinta-feira (7).
Segundo o deputado Efraim Filho, o pedido de convocação de Lula ganhou forçaapós a última edição de ÉPOCA – que revelou com exclusividade que o ex-presidente do Brasil está sendo investigado pelo Ministério Público Federal por suspeita de tráfico de influência internacional em favor da construtora Odebrecht, investigada na Lava Jato e responsável por obras financiadas pelo BNDES em países africanos e latino-americanos. A relação entre Lula, Odebrecht e BNDES é retratada em documentos oficiais e telegramas internos do Itamaraty publicados na reportagem de ÉPOCA. “Depois que ele saiu do governo, Lula viajou como garoto propaganda para a Odebrecht fazer negócios com dinheiro do BNDES”, diz Efraim Filho, que diz que pedirá esclarecimentos sobre o suposto lobby feito por Lula em favor da construtora brasileira.
Irritado com a repercussão da investigação do MPF, o ex-presidente Lula declarou no dia 1º de maio, em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que as revistas ÉPOCA e Veja são um “lixo e não valem nada”. “Peguem todos os jornalistas da Veja e da ÉPOCA e enfiem um dentro do outro que não dá 10% da minha honestidade neste país”, disse Lula. A revelação feita por ÉPOCA ganhou destaque nos mais respeitados veículos internacionais, como os americanosCNN, New York TimesWall Street Journal e Washington Post; os inglesesGuardian e BBC; o francês Groupe Le Monde; o espanhol El País; as agências de notícias Reuters, Bloomberg e AP; no português Correio da Manhã; no turcoFinans Gündem; nos argentinos Clarín e La Nacion; no cubano Diario de Cuba.
O núcleo de Combate à Corrupção do MPF do Distrito Federal, que confirmou a investigação, decidirá nos próximos 90 dias se abrirá um inquérito criminal contra o ex-presidente da República e um processo cível contra o BNDES se houver evidências de improbidade administrativa. A diligência está em fase inicial – e, portanto, as provas começarão a ser coletadas nos próximos dias. OInstituto Lula, em nota divulgada em seu site, negou as suspeitas relatadas em despacho do MPF, apresentadas em reportagem de ÉPOCA. A Odebrecht e a BNDES também negaram que o ex-presidente Lula tenha feito tráfico de influência.
Época

Justiça Federal na Paraíba realiza primeiro Leilão Judicial de 2015

Justiça Federal na Paraíba realiza primeiro Leilão Judicial de 2015A Justiça Federal na Paraíba promoverá o primeiro Leilão Judicial Unificado deste ano. Será na próxima terça-feira (12), a partir das 9h, em 1ª praça, com bens relativos a processos que tramitam nas 5ª, 8ª, 10ª, 12ª e 14ª Varas Federais no Estado. Os interessados poderão participar através das modalidades presencial (auditório da Justiça Federal em João Pessoa), telepresencial (Campina Grande, Sousa e Guarabira) e virtual. 
Dentro do projeto Leilão Eficaz, o evento se repetirá, em 2ª data, no dia 26 de maio, também às 9h. De acordo com o edital, no dia 12 os bens a serem leiloados só poderão ser adquiridos por valor igual ou superior à avaliação dooficial de Justiça. Na 2ª praça, os bens restantes poderão ser arrematados por qualquer valor, desde que não seja considerado insignificante pelo magistrado responsável pela condução do processo judicial.
Serão disponibilizados para leilão peças de roupas, automóveis (carros, motocicletas, semirreboques e caminhões), imóveis (lotes e prédios), aparelhos eletroeletrônicos e para escritórios, entre outros materiais e equipamentos como balanças industriais, centrífugas, aparelhos de Ionograma e Análise Bioquímica, resmas de papel e tachos para fabricação de doces.
Maiores informações podem ser obtidas nas Secretarias das 5ª, 8ª, 10ª, 12ª e 14ª Varas Federais na Paraíba, através dos telefones (83) 2108-4024, 3521-3300, 2101-9261, 3613-8100 e 3415-8700, respectivamente, e pelo Edital disponível no endereço www.jfpb.jus.br, na área reservada ao Leilão Eficaz.

Assessoria

Mês de maio terá cinco sextas, cinco sábados e cinco domingos

Mês de maio terá cinco sextas, cinco sábados e cinco domingosO mês de maio deste ano terá, excepcionalmente, cinco sextas-feiras, cinco sábados e cinco domingos. Em 2015, é o único mês com esse fenômeno. Este fato no calendário é vendido como raro nas redes sociais, mas é mais comum do que se imagina.
Sempre que um mês com 31 dias começa em uma sexta-feira, haverá cinco fins de semana. O fato é explorado e compartilhado nas redes sociais como raro, porém, não há fundamento para isso.
A corrente compartilhada afirma que esse fenômeno tem relação com o Feng Shui e acontece a cada 823 anos, sendo chamado de "Bolso Cheio de Dinheiro". No entanto, este acontecimento obedece um padrão 6-5-6-11, o que significa que acontecerá novamente no mês de maio daqui a seis anos, cinco anos depois deste, mais seis anos depois novamente e onze anos mais tarde.
No mês de agosto de 2014, esse fenômeno também aconteceu, gerando o mesmo fervor no compartilhamento de correntes.

Calendário

Cagepa realiza serviço de manutenção e interrompe abastecimento d’água em cinco bairros de João Pessoa

Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) executa, nesta sexta-feira (8), serviço de manutenção corretiva no reservatório R-5, localizado no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa.
Em decorrência dos trabalhos, o abastecimento de água será interrompido, das 8h às 15h, em Cruz das Armas, Oitizeiro, Funcionários I, Jardim Planalto e Bairro dos Novais
Mais informações sobre os serviços executados pela Cagepa podem ser obtidas gratuitamente pelo telefone 115.

Dia do "Silêncio""



Resultado de imagem para dia do silêncioNo dia 7 de maio, é comemorado o Dia do Silêncio. Você já experimentou a sensação de não ter nenhum barulho por perto? Segundo o filósofo William James, o exercício do silêncio é tão importante quanto a prática da palavra. 

Hoje, no entanto, convivemos diariamente com a poluição sonora, que causa um efeito danoso para a saúde humana e dos animais. Há vários tipos de ruídos e agressivos, como o trânsito de veículos, as atividades domésticas e públicas,além do ruído industrial. A poluição sonora vinda de aviões, por exemplo, pode causar danos à saúde mesmo a partir de níveis de ruídos baixos. 

O ponto de ataque da poluição sonora não é o aparelho auditivo, mas sim o sistema endócrino, especialmente as glândulas que produzem o cortisol e outros corticosteroides. Dessa maneira, a produção pessoal pode cair e a sensação de mal-estar de quem está submetido a essa fonte sonora pode aumentar muito, causando estresse físico, aumento da pressão sanguínea e úlceras estomacais.

Atuação de advogado, empresário, político e até conselheiro pode mudar rumo da obra do Shopping Intermares

Atuação de advogado, empresário, político e até conselheiro pode mudar rumo da obra do Shopping IntermaresAs coincidências no município de Cabedelo não ficaram apenas no “caso Moisés”, em que um bebê foi abandonado no bairro de Intermares e acabou sendo encontrado pelo próprio avô. O caso da construção do Shopping Intermares, também em Cabedelo, começa a trazer à tona uma série de coincidências que podem apontar para um jogo de interesses políticos e empresariais.


O quebra cabeça começou a ser formado depois que o promotor Rogério Lucas, do município de Cabedelo, revelou em entrevista ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, na manhã desta quinta-feira (07), que o advogado da ONG de Campina Grande, que pediu a paralisação da obra do Shopping Manaíra é também advogado do empresário Roberto Santiago, dono do Manaíra Shopping.


O fato causa estranheza porque, nos bastidores, a informação é de que o proprietário do Shopping Manaíra não corroboraria com a construção de um empreendimento concorrente tão próximo ao seu, o que poderia gerar perdas financeiras a curto e longo prazo.






As relações ainda vão mais além. É que o presidente da Apam/CG, que ingressou no TCE com a ação contra a obra do Shopping Intermares, é ex-secretário do Governo Cássio e o Conselheiro da Corte, Fernando Catão, que acatou a ação e emitiu a cautelar barrando a licença da Sudema é tio do senador Cássio Cunha Lima, o que poderia averbar suspeição sobre os interesses particulares acima dos coletivos devido ao excesso de afinidades nas relações entre os envolvidos.

O mais estranho ainda é que uma Organização Não Governamental do município de Campina Grande, tenha interesse no caso.

Na ação, a Apam argumentou a legitimidade da licença, alegando que a obra do Shopping geraria impacto ambiental. O TCE, todavia, entendeu a colocação da ONG, mas ignorou os argumentos apresentados pela Sudema, órgão que conhece as questões ambientais, e a regularidade da documentação do Grupo Marquise.


Durante suas declarações, o promotor Rogério Lucas apresentou os argumentos que levantam a suspeição, principalmente sobre a cautelar do Tribunal de Contas.


“Na promotoria do Meio Ambiente, uma ONG de Campina Grande veio reclamar sobre o shopping. A Sudema comunicou à promotoria que havia negado a reclamação da ONG porque o shopping é de baixo impacto ambiental e no curso do procedimento na promotoria, a Sudema confirmou o atendimento das recomendações legais. Um estudo verificou que na área não havia vegetação nativa. O desmatamento foi autorizado e houve a licença de instalação. Agora, houve essa decisão recente do TCE que invalidou o entendimento de um órgão especializado em meio ambiente, a Sudema. Essa decisão, com a devida vênia a seu prolator, não reflete a realidade dos fatos e prejudica o interesse do povo de Cabedelo. O empreendimento vai gerar 1.500 empregos imediatos e mais de 4 mil depois de instalado. O interesse coletivo está presente o Ministério Público se posicionou para assegurar o respeito ao meio ambiente e também para que se gere progresso. Essa decisão do TCE é de discutível legalidade porque, em tese, o Tribunal de Contas não está aí para se posicionar sobre atos administrativos e técnicos de um órgão ambiental. Pelo que sei, a liminar sequer ouviu a Sudema. Apenas atendeu a Aspam e não reflete a realidade dos fatos”, argumentou o promotor.

MAIS COINCIDÊNCIAS


Em João Pessoa, a vice-presidente da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (APAN), Paula Frassinete, denunciou que a associação ambiental de Campina Grande, que entrou com pedido de intervenção na construção do Shopping Pátio Intermares, agiu com má fé, já que teria usado o endereço da antiga entidade, que por sua vez é homônimo da entidade localizada na Capital. Ainda conforme Frassinete, até o papel timbrado da antiga ONG de João Pessoa chegou a ser usado pela ONG de Campina Grande para ingressar com a ação, o que acende ainda mais a suspeita de má fé.


"Isso é uma coisa que nos deixa muito em dúvida quanto ao comportamento da entidade. Sabemos que o senhor Roberto Almeida é um senhor muito sério, sempre trabalhou com o meio ambiente, sempre foi um apaixonado pela questão ambiental. É o criador dessa entidade em Campina Grande, mas como é que se usa o nome parecidíssimo com a entidade e o endereço antiga da entidade? Inclusive, um dos ofícios tem o papel timbrado da entidade, sem ter sido a APAN de João Pessoa?", questionou.

Franssinete não descartou acionar a justiça sobre o caso. "É má fé sim. Nós vamos a Campina Grande conversar com a entidade sobre essa ação e caso não se resolva, nós vamos entrar com um processo, porque nós não admitimos que a credibilidade da APAN João Pessoa seja posta em risco", revelou. Ela explicou ainda que a APAN da Capital não se opõe à construção do empreendimento. "Nós não contestamos, nós não entramos com nenhum processo contra ela, exatamente por que pessoas do nosso grupo estiveram lá, viram que a área não trazia nenhum risco ao meio ambiente. Já era uma área degradada e por isso mesmo a entidade não viu como, nem por que, entrar com alguma contestação no IBAMA ou na Sudema", ressalvou.


PB Agora

Preços de rodízio tem diferença de R$ 41

Resultado de imagem para rodizio de carne em joão pessoaA Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) realizou pesquisa em sete restaurantes da Capital que trabalham com rodízio de carne e self service para orientar os consumidores que pretendem comemorar o dias das mães no próximo domingo (10).
A pesquisa constatou uma variação de até R$ 41. O restaurante Brasa Sul, no bairro dos Bancários, tem o rodízio mais barato, R$ 28,90, e o Sal e Brasa, no Bessa, o mais caro: 69,90.
A pesquisa, apesar de comparativa em relação aos preços, detalha as opções para o consumidor que, nesse momento, tende a fazer uma escolha mais de satisfação, principalmente das mães. Os preços divulgados na pesquisa serão os valores a serem cobrados no próximo domingo, 10 de maio.
O levantamento de preços apontou que a opção mais barata é na Churrascaria Brasa Sul, no bairro dos Bancários, que oferece o rodízio, por pessoa, a R$ 28,90. Em seguida vem o rodízio-almoço no restaurante Picanha do Bastos, na Torre, custando, por pessoa, R$ 45,90. O Cajueiro’s Master , em Tambauzinho, cobra o preço individual de R$ 49,90. O rodízio no Coelho’s fica a R$ 50,00 por pessoa.
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 8 de maio. Os restaurantes visitados (Picanha do Bastos, Tererê, Coelho’s, Sal e Brasa, Toca do Caju, Brasa Sul, Cajueiro Master) aceitam qualquer tipo de cartão de crédito.
Para acessar a pesquisa completa ou conseguir mais informações, acesse o portal da prefeitura de João Pessoa, através do link: http://goo.gl/r2JhF3

Jovem negro tem 2,5 vezes mais chance de ser morto, diz relatório


Jovens negros são as principais vítimas da violência e têm 2,5 vezes mais chances de serem assassinados no Brasil do que jovens brancos, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (7) pela Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República, em Brasília.
Os dados fazem parte do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014, elaborado em parceria da secretaria, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Ministério da Justiça e o escritório da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) no Brasil. Os dados utilizados são de 2012.
De acordo com o levantamento, em todos os estados brasileiros, exceto o Paraná, os negros, que incluem pretos e pardos, com idade de 12 a 29 anos, correm mais risco de exposição à violência, ou seja, estão mais vulneráveis que os brancos (que incluem brancos e amarelos), na mesma faixa etária.
Arte violência racial VALE (Foto: Arte/G1)
O relatório traz um índice inédito, que mostra que a cor da pele dos jovens está diretamente relacionada ao risco de exposição à violência. O cálculo leva em conta mortalidade por homicídios e acidentes de trânsito, frequência à escola e situação de emprego, pobreza no município e desigualdade.
Com relação à vulnerabilidade, Alagoas é o estado com maior índice, seguido da Paraíba, Pernambuco e Ceará. São Paulo tem a menor, junto de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Distrito Federal.
Homicídios
Levando em conta somente o critério de homicídios, a Paraíba é o estado com maior risco relativo aos jovens negros. No estado, um jovem negro tem 13,4 vezes mais chance de ser assassinado do que um jovem branco. Pernambuco possui a segunda maior taxa (11,57).
O Paraná é a única unidade da federação onde um jovem branco corre mais risco de ser assassinado que um jovem negro. O DF tem baixa vulnerabilidade, mas uma das maiores taxas de desigualdade na mortalidade entre jovens negros e brancos.
Com relação a 2007, houve agravamento em 21 das 27 unidades da federação, diz o relatório, com exceção de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
O Nordeste é a região com maior distância entre a taxa de homicídios de jovens negros e brancos. Em 2012, foram assassinados 87 negros para cada grupo de 100 mil jovens negros na região, contra 17,4 jovens brancos para cada grupo de 100 mil jovens brancos.
O Sudeste tem a menor taxa de homicídios de jovens negros. Ainda assim, ela é 49,1% superior à taxa de homicídios entre jovens brancos. O Piauí foi o estado em que o índice mais cresceu (25,9% de 2007 a 2012). O Rio de Janeiro teve a maior queda (43,3%).
Os dados de homicídios foram obtidos no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
Municípios
Cabo de Santo Agostinho (PE) foi a cidade mais vulnerável à violência. O município em melhor situação era São Caetano do Sul (SP), com índice 0,174, o mais baixo verificado.
A Região Nordeste possui o maior número de municípios com "alta" e "muito alta" vulnerabilidade juvenil à violência, englobando 35 das 59 cidades avaliadas neste grupo.
O estudo incluiu todos os municípios com mais de 100 mil habitantes nas 27 unidades da federação, o que corresponde a 288 cidades e 107 milhões de habitantes (pouco mais de 55% da população brasileira).
Entre os municípios analisados, 24 estão na Região Norte, 59 no Nordeste, 139 no Sudeste, 48 no Sul e 18 no Centro-Oeste.
Segundo o governo, o novo indicador será utilizado pelo Plano Juventude Viva, da Secretaria Nacional de Juventude, para orientar políticas públicas de redução da violência contra jovens no país.
Arte violência racial homicídios (Foto: Arte/G1)

Empregadas domésticas ganham sete novos benefícios

Resultado de imagem para empregada domésticaMais de dois anos depois da promulgação da proposta de Emenda à Constituição que ficou conhecida como PEC das Domésticas, que prevê benefícios trabalhistas para a categoria, o Senado concluiu, no dia 6 de maio, a votação da regulamentação da lei. Com a aprovação, o texto segue agora para sanção presidencial.
A regulamentação define mais sete direitos do trabalhador doméstico, além dos que entraram em vigor em 2013.
Veja como ficam as regras

JÁ EM VIGOR
Salário
Tem o direito de receber, ao menos, um salário mínimo ao mês, inclusive quem recebe remuneração variável
Pagamento garantido por lei
Tem direito a garantido a receber o salário todo mês.
Jornada de trabalho
Deve cumprir a jornada de 8 horas diárias e 44 horas semanais
Hora extra
Tem direito a receber pelas horas extras trabalhadas. As primeiras 40 horas devem ser pagas emdinheiro para o trabalhador. A partir daí, cada hora extra deve ser compensada com folga ou redução da jornada em até um ano.
Segurança no trabalho
Tem direito a trabalhar em local onde sejam observadas todas as normas de higiene, saúde e segurança
Acordos e convenções coletivas
Terá as regras e acordos estabelecidos em convenções coletivas dos trabalhadores respeitados pelo empregador
Discriminação
Não pode sofrer diferenças de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivos de sexo, idade, cor ou estado civil ou para portador de deficiência
Trabalho noturno
O trabalhador menor de 16 anos não poderá trabalhar à noite, ou ter trabalho perigoso ou insalubre.

REGULAMENTADAS PELO SENADO, AGUARDANDO SANÇÃO PRESIDENCIAL
Adicional noturno
O projeto define trabalho noturno como o realizado entre as 22h e as 5h. A hora do trabalho noturno deve ser computada como de 52,5 minutos – ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna. A remuneração do trabalho noturno deverá ter acréscimo de 20% sobre o valor da hora diurna.
FGTS
Tem direito ao depósito do FGTS por parte do empregador, de 8% do salário.
Seguro desemprego
O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa terá direito a seguro-desemprego no valor de um salário mínimo por até cinco meses, conforme o período em que trabalhou de forma continuada.
Salário-família
O texto também dá direito ao salário-família, que é um benefício pago pela Previdência Social. O trabalhador autônomo com renda de até R$ 725,02 ganha R$ 37,18, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido. Quem ganha acima desse valor R$ 1.089,72, tem direito a R$ 26,20 por filho.
Auxílio-creche e pré-escola
O pagamento de auxílio-creche dependerá de convenção ou acordo coletivo entre sindicatos de patrões e empregadas.
Seguro contra acidentes de trabalho
Pelo texto aprovado no Senado, as domésticas passarão a ser cobertas por seguro contra acidente de trabalho, conforme as regras da previdência. A contribuição é de 0,8%, paga pelo empregador.
Indenização em caso de despedida sem justa causa
O empregador deverá depositar, mensalmente, 3,2% do valor recolhido de FGTS em uma espécie de poupança que deverá ser usada para o pagamento da multa dos 40% de FGTS que hoje o trabalhador tem direito quando é demitido sem justa causa. Se o trabalhador for demitido por justa causa, ele não tem direito a receber os recursos da multa e a poupança fica para o empregador.

G1

Avanços no combate à inflação ainda não se mostram suficientes, diz BC

Resultado de imagem para inflaçãoA avaliação está na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC divulgada nesta quinta-feira (7). Na reunião, realizada na semana passada, o BC elevou para 13,25% a taxa básica de juros, a Selic.
No documento, o BC aponta que a inflação tende a permanecer elevada em 2015. Isso reflete, em grande parte, os efeitos do realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e o realinhamento dos preços administrados (os que têm aumentos controlados, como contas de água e luz) em relação aos livres.
"O Comitê considera ainda que, desde sua última reunião, entre outros fatores, esses ajustes de preços relativos na economia tornaram o balanço de riscos para a inflação desfavorável para este ano. (...) Ao tempo em que reconhece que esses ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação, o Comitê reafirma sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes, para circunscrevê-los a 2015."
Juros avançam para 13,25% ao ano na quinta alta seguida (Foto: Editoria de Arte/G1)
Crédito e emprego
O Copom vê, em suas notas, um desaquecimento no mercado de trabalho, mas aponta que "prevalece risco significativo" relacionado a aumentos de salários "incompatíveis com o crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a inflação". "O Comitê avalia que a dinâmica salarial ainda permanece originando pressões inflacionárias de custos", diz o texto.
No crédito, o BC vê riscos menores de influência sobre a inflação, por conta da expansão mais moderada. Mas considera necessárias "iniciativas no sentido de moderar concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito".
Sistema de metas e atividade econômica
Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% ao fim do ano sem que a meta seja formalmente descumprida.
O próprio Banco Central já admite que a inflação deve estourar o teto de 6,5% do sistema de metas em 2015. A instituição tem dito que trabalha para evitar a propagação da inflação neste ano e para trazer a o IPCA para o centro da meta, de 4,5%, até o final de 2016.
Em março, a inflação oficial ficou em 1,32%, depois de avançar 1,22% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde fevereiro de 2003, quando atingiu 1,57%, e a mais elevada desde 1995, considerando apenas o mês de março. Para este ano, o mercado prevê um IPCA de 8,25% ao ano, o maior patamar desde 2003.
Do lado da atividade econômica, analistas não descartam a possibilidade de o país entrar de novo em recessão, a exemplo do registrado no ano passado. A chamada recessão técnica se caracteriza por dois trimestres seguidos de contração do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa da maior parte do mercado financeiro, segundo pesquisa feita na semana passada pelo BC com mais de 100 analistas de bancos, é que a economia brasileira tenha retração de 1,1% em 2015 – a maior em 25 anos.

G1