sexta-feira, 20 de março de 2015

Cartaxo revela dificuldades e pede sensibilidade ao sindicato para acabar com a greve da educação na Capital

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT) revelou em entrevista nesta sexta-feira (20) que a cidade de João Pessoa apresenta dificuldades financeiras e que não vai poder dar aos professores um reajuste que a categoria está reivindicando.


Sem nenhum acordo com a prefeitura municipal de João Pessoa, os servidores da Educação da Capital mantêm a greve por tempo indeterminado. O movimento já está prestes a completar uma semana e deixa cerca de 60 mil alunos fora das salas de aula.



Na última quarta-feira (18), durante assembleia geral, a categoria decidiu pela manutenção do movimento e ainda realizou um ato público no Parque Solon de Lucena para protestar contra a falta de diálogo da gestão municipal que insiste em oferecer apenas um reajuste de 3%, quando a categoria reivindica 16%.



Para piorar a situação, a prefeitura ingressou ação declaratória de ilegalidade do movimento junto ao Tribunal de Justiça, inicialmente frustrada.


"A realidade de João Pessoa, da Paraíba e do Brasil é de muita dificuldade financeira. Em 2013 e 2014, a prefeitura pode dar ao sindicato um reajuste aprovado por eles com um acumulado de 20%. Em 2015 estamos com problemas de arrecadação, mas lembramos que isso é algo momentâneo", explicou Cartaxo.


O prefeito fez um apelo a categoria para que volte ao trabalho e revelou que se eles não voltarem às atividades a administração vai tomar as providências cabíveis.


"Nós fazemos um apelo para que os profissionais voltem ao trabalho para não prejudicar os alunos, pais e oano letivo. Aguardamos a resposta do sindicato sinalizando o fim da greve senão a prefeitura vai tomar as devidas providências", declarou Luciano Cartaxo.


PB Agora

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