
A greve dos trabalhadores em educação do município de João Pessoa, que já dura quatro dias, continuará por tempo indeterminado. Esta foi a decisão unânime tomada pela categoria, durante assembleia realizada na tarde de ontem no auditório da Federação Espírita, seguida de passeata e ato público no Parque Solon de Lucena.
Após a contraproposta de 3% apresentada pela prefeitura na última sexta-feira, o Sindicato que representa a classe formalizou através de ofício pedido de nova reunião para discutir o percentual reivindicado de 16% e ao invés de uma resposta, foi surpreendido com uma ação declaratória de ilegalidade do movimento junto ao Tribunal de Justiça, inicialmente frustrada.
Através dela, a Prefeitura pediu, liminarmente, a suspensão do movimento e no mérito, a ilegalidade da "paralisação", com consequente retorno dos profissionais à atividade, sob pena de imputação de multa diária de 50 mil reais ao Sintem e 2 mil reais aos seus diretores, anotação de faltas e desconto nos salários. Alternativamente, caso indeferida a liminar, a edilidade requereu o retorno de 80% dos trabalhadores para garantir a continuidade dos serviços.
Contestação
Porém, antes de se pronunciar, a desembargadora relatora do processo n. 0001445-40.2015.815.0000, Maria das Graças Morais Guedes determinou a citação do presidente do Sintem-JP, Daniel de Assis - que ocorreu momentos antes da assembleia - para apresentar contestação, o que ocorrerá no prazo legal. O fato aumentou ainda mais o clima de insatisfação e desconfiança entre a categoria, que continua a receber apoios ao movimento, a exemplo do manifestado pessoalmente pela representante da CUT na Paraíba e presidente do Sindicato estadual dos Trabalhadores em Telecomunicações, Luzenira Linhares.
ClickPb
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