sábado, 2 de maio de 2015

Presidente da CPI, Hugo Motta diz ser “absurdo” Petrobras admitir que elimina gravações de reuniões do Conselho de Administração


Presidente da CPI, Hugo Motta diz ser “absurdo” Petrobras admitir que elimina gravações de reuniões do Conselho de AdministraçãoApós a Petrobras admitir que as gravações de reuniões do Conselho de Administração da estatal são eliminadas depois das “respectivas atas serem aprovadas e assinadas por todos os membros das respectivas reuniões”, o presidente da CPI da Petrobras, deputado federal Hugo Motta (PMDB/PB), considerou o ato como um “absurdo”.


De acordo com Hugo Motta, a Comissão Parlamentar de Inquérito, vai apurar de maneira mais incisiva essa questão, inclusive podendo realizar busca e apreensão em conjunto com a Polícia Federal.


"Claro que não vamos aceitar esse tipo de comportamento. Já entrei em contato direto com o Dr. Armando Toledo, consultor da presidência da Petrobras para que nos repasse as informações. Precisamos dos registros para apurar a responsabilidade do Conselho sobre a aquisição de Pasadena. Na época, o conselho tinha Dilma como presidente, que fez um mau negócio que gerou perdas bilionárias aos cofres públicos", disse.


Ainda segundo Motta, amplia-se a suspeita sobre o aparelhamento político da empresa. O parlamentar ainda considera que as acusações são graves e que os representantes da empresa não podem, simplesmente porque os fatos envolvem a presidente da república, "cruzar os braços pra essa situação".


O deputado revelou que deu um prazo até a próxima segunda-feira, 4, para que a Petrobras entregue cópias das atas das reuniões, aúdios e cópia do regimento interno.


"É inadmissível que o povo brasileiro seja enganado dessa forma. A transparência nas ações em todos os níveis da administração pública deve ser aprimorada. Aos que se dizem inocentes, tenho a dizer que deveriam auxiliar nas investigações e não aparecer com desculpas de que não se sabe, nem se viu. Não podemos aceitar pura e simplesmente que não existem registros sobre como se conduziu o processo que custou R$ 1,6 bilhões à Petrobras, na compra da refinaria de Pasadena", afirmou Hugo Motta.



PbAgora

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