terça-feira, 29 de setembro de 2015

Dilma veta doação de empresas a campanhas eleitorais

Resultado de imagem para dilmaAo justificar o veto, a presidente Dilma Rousseff se baseou na decisão Supremo que considerou a doação de campanha por empresas inconstitucional.

"A possibilidade de doações e contribuições por pessoas jurídicas a partidos políticos e campanhas eleitorais, que seriam regulamentadas por esses dispositivos, confrontaria a igualdade política e os princípios republicano e democrático, como decidiu o Supremo Tribunal Federal - STF", diz a justificativa.

Prazo para filiação
Ao sancionar a do projeto de lei da reforma eleitoral, Dilma manteve o artigo aprovado no Congresso que determina que, para concorrer às eleições, o candidato deverá estar com a filiação partidária deferida pela legenda no mínimo seis meses antes da data da eleição.

Diante do veto de Dilma, caberá ao Congresso Nacional analisá-lo e decidir se o mantém ou o derruba. Para derrubar um veto presidencial , é preciso de 257 votos de deputados e outros 41 de senadores. A próxima sessão de votação de vetos presidenciais está marcada para esta quarta-feira (30).

Pela legislação atual, qualquer mudança no sistema eleitoral deve ocorrer no prazo de até um ano antes do pleito. Ou seja, no caso das eleições de 2016, até a próxima sexta (2).
Na última sexta, ao participar de evento em Goiânia (GO), o presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o possível veto de Dilma ao texto aprovado pelo Legislativo institucionalizaria o caixa dois, termo referente a recursos não contabilizados e não declarados por campanhas eleitorais aos órgãos de controle competentes.
Nesta terça, Cunha voltou a falar sobre o assunto e avaliou que a presidente Dilma estava criando uma "crise política desnecessária" ao demorar a sancionar o projeto de lei.
G1

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