
O dólar passou a cair de forma mais consistente após a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços. O dado passou de 59,2 pontos em março para 57,8 pontos em abril, segundo o instituto Markit Economics. Embora valores acima de 50 indicam expansão da atividade, os dados mostram uma desaceleração, o que afasta a chance de uma elevação de juros nos Estados Unidos no curto prazo, o que favorece as moedas de países emergentes.
Além da contribuição externa, internamente ocorre um ajuste de posições, em que investidores estão desfazendo as posições compradas (quando se aposta na alta da moeda). “Tudo indica que um desmonte de posições compradas em dólar ocorre no mercado doméstico, o que derruba o preço da moeda por aqui”, explica Luciano Copi, analista da Correparti Corretora de Câmbio.
Os investidores estão de olho na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que ocorre nos dias 28 e 29 de abril. A expectativa é de nova alta na Selic, atualmente em 12,75% ao ano. Também na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, o bc americano) irá divulgar a sua decisão sobre política monetária. A expectativa é que as taxas de juros não tenham elevação neste momento.
PETROBRAS DEIXA IBOVESPA NO NEGATIVO
As ações da Petrobras operam em forte queda nesta segunda-feira, após forte alta nos últimos pregões, levando o Ibovespa para o terreno negativo. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) recuam 3,98%, cotados a R$ 12,74. Já os ordinários (ONs, com direito a voto) têm queda de 4,89%, a R$ 13,98.
Ainda entre as ações mais negociadas, as da Vale voltam a mostrar recuperação. As preferenciais sobem 2,35% e as ordinárias registram variação de 4,48%.
O Globo
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