O ministro da Previdência Social Carlos Eduardo Gabas concedeu uma entrevista à rádio JovemPan, nesta segunda-feira (23), em que falou sobre as mudanças nas regras do auxílio-doença e de pensão por morte, que começaram a valer neste ano. Confira abaixo as alterações nas regras.
De acordo com o ministro, a regra antiga do auxílio-doença fazia com que o trabalhador ganhasse mais parado do que trabalhando. Ele explicou com um exemplo.
— O cálculo do benefício era o mesmo da aposentadoria, que se utiliza as 80% maiores contribuições do trabalhador. Na prática, alguém que ganhasse R$ 1.000 por mês poderia ter um auxílio-doença de R$ 1.200 a R$ 1.300. Isso não é sustentável para a Previdência.
Agora foi criado um teto para o auxílio, que é a média das últimas 12 contribuições do trabalhador. Outra mudança foi o aumento do prazo de 15 dias para 30 dias do período de responsabilidade da empresa.
Em relação à pensão por morte, o ministro garantiu que nada vai mudar para quem já recebe o benefício.
— Quem está continua, nas pensões atuais não se mexe. A regra vale daqui para frente. Mas temos que reduzir as distorções e os casamentos oportunistas. Além disso, o objetivo é que a pessoa viva do próprio trabalho, não da pensão.
Contas da Previdência
Gabas disse que a “Previdência é uma política de longo prazo, um pacto entre gerações e que o sistema público vai se equilibrar em 2032”.
— Se alguém tivesse pensado na década de 80 e 90, a gente não estaria sofrendo hoje essa dificuldade no caixa da Previdência.

R7
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