
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa, Daniel de Assis, formalizou pedido ao presidente da Câmara de Vereadores da Capital, Durval Ferreira, de realização de audiência pública para discutir a situação da educação, sobretudo diante do impasse estabelecido pela Prefeitura, com as presenças da titular da Pasta Edilma Ferreira e do secretário de Finanças Bruno Sitônio.
Daniel justificou o pedido pela importância da "Casa de Napoleão Laureano", como espaço para o debate de relevantes temas com a sociedade. Durante nova reunião ocorrida na noite de ontem (23) no Centro Administrativo Municipal, em Água Fria, o prefeito Luciano Cartaxo renovou a oferta de 3% de reajuste salarial, sugeriu a formação de uma Comissão para avaliar os demais itens da pauta de reivindicações e comprometeu-se a voltar a discutir esse índice, conforme evolução do Fundeb, no mês de agosto.
Nesta terça-feira, às 9h00 a categoria realizará mais um ato público, desta vez em frente à Câmara Municipal, com o objetivo de sensibilizar os vereadores para a necessidade urgente de realização da referida audiência pública.
Segunda semana
Os trabalhadores em educação encontram-se na segunda semana de greve, após a categoria rejeitar à unanimidade, a proposta de 3% oferecida pelo prefeito Cartaxo aos 16% reivindicados pelo Sintem-JP. Na última quinta-feira, a procuradoria da edilidade buscou liminarmente junto ao Tribunal de Justiça a ilegalidade da greve, mas não obteve êxito.
A pauta de reivindicações encaminhada há meses pela entidade inclui. Além do reajuste retroativo a janeiro, para ativos e aposentados, atualização do pagamento do piso salarial nacional para os professores prestadores de serviço (PS), reajuste no mesmo percentual na data base para os funcionários da educação e reformulação do PCCR.
O Sintem-JP também busca a garantia do afastamento para cursar pós-graduação sem perdas, com ampliação do tempo das licenças e a progressão funcional para quem está em estágio probatório. "A luta também é contra outros problemas, como salas de aula superlotadas, falta de materiais, infraestrutura sucateada e assédio moral, dentre outros que comprometem a qualidade da educação no município", destacou.
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