
Segundo a assessoria de comunicação do Sintep, a decisão é uma postura estatutária e paralisações ainda devem ocorrer. "Temos um calendário programado com as datas para novas paralisações e iremos cobrar do governador o valor financeiro que foi descontado nos contracheques dos professores, foi uma atitude arbitrária, só haverá reposição das faltas, se houver reposição financeira", disse Auxilio da Costa.
A professora Renaly Vasconcelos, que é contra a decisão do Sindicato de encerrar a greve, disse que ela foi tomada sem consultar a categoria. "Estamos insatisfeitos com essa postura do Sintep, essa não é nossa decisão. O Sindicato se retira da luta e mostra que se vendeu ao governador Ricardo Coutinho".
A paralisação foi decretada no dia 1º de abril para cobrar o reajuste de 13,01% nos salários da categoria, formada por cerca de 30 mil profissionais em 806 escolas em todo o estado. Além do reajuste, a categoria reivindica Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os trabalhadores da educação, gratificação dos diretores escolares, eleições em toda as escolas do estado, piso na integralidade e redução da carga horária para 30 horas semanais.
De acordo com a assessoria do Sintep, os professores devem voltar as salas de aula na próxima segunda-feira (4).
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