quarta-feira, 15 de abril de 2015

Servidores da Prefeitura de Patos decidem paralisar atividades dia 22



Servidores municipais da Prefeitura de Patos, Sertão paraibano, decidiram na manhã desta quarta-feira (15), em assembleia extraordinária, que vão entrar em greve a partir da próxima quarta-feira,22.   Apenas os da educação, magistério, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, orientadores educacionais, ficam de fora da mobilização por já ter tido reajuste de 13,01%.


As negociações com o Executivo não tiveram avanços, a exemplo da revisão salarial, isonomia salarial, insalubridade e pagamento do PMAQ, o que culminou que a decisão dos servidores, que manterão o canal de diálogo com a administração municipal aguardando contraproposta da prefeita Francisca Motta.

O Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias também aderiu à paralisação. Segundo seu presidente, João Bosco Valadares, não faria sentido as categorias da saúde pararem e os agentes continuarem suas atividades, já uma atividade depende da outra.

Os funcionários também não acataram a proposta apresentada ontem pelo secretário de saúde, Anderson Sóstenes, de pagar o repasse do PMAQ - Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica, em datas diferentes, uma para os servidores da saúde de nível superior no dia 10 de maio e de nível básico, médio no próximo dia 20, segunda. "Os servidores, democraticamente, entenderam e decidiram que todos os níveis devem receber juntos, no dia 20, próxima semana. Entregaremos essa proposta para a prefeita e caso ela não acate levaremos a questão para o Ministério Público para que haja o alinhamento", comentou Carminha Soares, presidente do Sinfemp, que acrescenta que há mais de R$ 1 milhão do PMAQ em conta.

Após a assembleia servidores municipais saíram em passeata em direção à Prefeitura, parando antes em frente ao Banco do Brasil, onde juntos, Sinfemp e outros sindicatos, a exemplo dos Bancários, Comércio, dos professores da UFCG, IFPB, União dos Estudantes Secundaristas, fizeram também coro à mobilização nacional contra o PL 4330, que na visão dessas categorias, representa um verdadeiro atentado contra os direitos adquiridos pelos trabalhadores.

O vice-presidente do Sinfemp, José Gonçalves, considerou a manifestação bastante positiva, onde os servidores decidiram pela greve por tempo indeterminado, por não terem tido suas reivindicações atendidas. 


Assessoria

Nenhum comentário:

Postar um comentário